Do livro “Conectados Pela Lei da Natureza”
Depois de séculos de desenvolvimento da ciência, estamos descobrindo que existem leis fundamentais no nosso mundo que afetam a qualidade de nossas vidas. Nosso trabalho nesse mundo é desenvolver e descobrir essas leis naturais no mundo que nos cerca. Como seres inteligentes, somos diferenciados do reino dos animais e podemos testar e examinar essas leis da Natureza—o que nos beneficia, e o que nos fere, como improvisar isto em nossas vidas, e como assegurar um futuro melhor.
O homem não é um animal que age por instinto, guiado apenas por sua vontade, ditando o seu comportamento guiado pelo seu interior. Diferente dos animais, o homem tem liberdade de escolha em suas ações. Mas esta liberdade produz indesejáveis resultados. Os seres às vezes machucam a si mesmos, enquanto os animais não. Animais não usam drogas ou álcool, ou se machucam desnecessariamente. Eles se alimentam uns dos outros, mas somente para se sustentarem não por eles terem um ego ou por serem inclinados para ferirem ou dominar os outros.
Em outras palavras, os humanos têm “muitos desejos’’ que não é majorado pelas leis absolutas da Natureza. Mas, podemos usar a nossa vontade livremente—para o melhor ou o pior. Nossos desejos vão além de comer, reproduzir e construir um ninho ou uma represa. Nos também desejamos viajar, ver o mundo, de desenvolver ciências, conhecimento, cultura, educação, ou seja, lá o que for mais que faça a vida ficar prazerosa.
Por alguma razão, os humanos conduzem suas vidas de uma maneira pior que os animais. Às vezes sentem inveja de gatos e cachorros porque as suas vidas são boas e seguras, e eles parecem que tem tudo que precisam. Os humanos estão constantemente sofrendo, estressados, competindo e se consumindo. Quando olhamos os outros, nos os invejamos e os odiamos, ainda demandamos respeito deles. Através da história, nos nunca sabemos como usar os nossos traços superiores. Em vez de estabelecer felicidade, boa vida, chegamos a um lugar de depressão e sem esperança.
A vida de um indivíduo começa com uma gota de sêmen do pai. A Natureza nos preparou um lugarseguropara desenvolvermos, umútero que nos protege. Uma vez que crescemos num abrigo protegido no útero, nós nascemos neste mundo, descansamos nos braços da mãe e do pai que nos protege porque somos dependentes deles e não podemos lidar conosco.
A sociedade, também, toma conta das crianças e as tratam com entendimento até que cresçam. Isto é como tem sido por gerações até recentemente, quando isto, foi prejudicado. Mas até a maturidade, quando podemos ficar de pé e nos sustentarmos, nos recebemos suporte de nossos vizinhos e da sociedade geral, o que ajuda o nosso desenvolvimento.
Somos brandos com as nossas crianças para com as nossas crianças provendo suas necessidades porque não podemos pedir para eles serem independentes enquanto continuam a se desenvolverem. Nossa relação para com a nova geração está instintivamente embebida em nós pela Natureza.
Depois, quando as crianças se tornam adultas, elas se juntam ao círculo da vida, e a atitude da sociedade para com eles muda abruptamente. As Leis da Natureza atribuem responsabilidades, e a família e o ambiente demandam responsabilidade e confiança. As coisas erradas que fazíamos quando tínhamos dez anos, eram tratadas maliciosamente, serão agora tratadas diferentemente quando se tem vinte anos e poderá ser punido por isso.
Existe uma inversão na atitude da sociedade em relação a nós. Quando somos jovens, a Natureza e o ambiente social são considerados gentis. Tao cedo envelhecemos as atitudes em nossa relação muda e nos parece desconsiderada, enquanto preferíamos sermos tratados como crianças, não querendo crescer. Queremos ser desculpados e sermos tratados bem como éramos antes, mas as circunstancias mudaram. Agora é esperado de nós preenchermos alguns papeis se formos bem tratados bem ambiente. O perdão que estávamos acostumados na infância e adolescência acabou.
A mudança de atitude em relação a nós pela Natureza é extrema. Entre os animais, os parentes os protegem a sua juventude até que eles estejam em pé para poderem se mover e conhecerem os arredores. Com uns poucos meses ou até em dois anos, dependendo da espécie, os jovens se libertam e devem prover para si mesmos a sua subsistência, segurança, crescendo acima de sua própria juventude ou fazendo parte de seu grupo.
Não parece que isto precisa serassim para nós porque a nossasociedade é inteligente, conhecedora e compreensiva. Usamos a nossa inteligência para mudar o mundo, melhorando-o e deixando-o mais confortável. Então, porque não podemos fazer um mundo melhor para os adultos? Assim que chegamos à idade adulta e começamos levar as nossas vidas, porque não conseguimos construir para nos mesmos uma vida boa e uma relação favorável e continuarmos assim? Afinal de contas, vemos que a Natureza nos promoveu através da evolução, impôs o sofrimento e mudanças através da pressão, punições e tormentas, para que provavelmente pudéssemos ser guiados e aprender com a Natureza.
De fato, se nos relacionar com o ambiente socialmente propriamente e construirmos juntos uma sociedade saudável, viveremos como antes quando nascemos, quando estávamos protegidos no útero, é como fazemos depois do nascimento nas ‘’ incubadoras’’ da família, no jardim da infância e escola. Porque não podemos nos relacionar uns com os outros desta forma e continuarmos isto de uma forma favorável? Também, e se isto fosse anteriormente assim, o que nos previne em continuar está boa e saudável direção de vida?
Se examinarmos a história notaremos que as gerações anteriores viveram em clãs, como vilas, onde cada cuidava do outro. Os homens caçavam juntos para conseguir alimentos para o clã, e as mulheres ficavam em casa, preparando a comida, e cuidando das crianças. Todo mundo cuidava das crianças dos outros. Hoje ainda podemos encontrar essa forma de vida em partes diferentes do mundo.
Então, porque não conseguimos nos desenvolver dessa forma, mantendo esse ambiente saudável numa escala maior usando tecnologia, cultura e educação que desenvolvemos? O que estragou essas relações? O que mudou?
O que aconteceu é que os nossos egos cresceram, e o resultado é que nos derivamos aparte uns dos outros. Começamos a olhar um para os outros não como irmãos, mas como competidores, avaliando quem vale mais quem vale menos. Agora queremos dominar os outros, “comprar’’ como empregados ou escravos. Queremos até roubar eles porque já não temos nada em comum com eles, como manter uma casa juntos.
Nossos egos começaram a nos separar e nos afastar daquela sociedade primitiva, aquela comunidade primordial, e estragou as coisas para nós. Se os nossos egos não tivessem crescido, se tivéssemos crescidos somente em conhecimento, as coisas poderiam ser melhores.
O problema é que o crescimento do ego nos levou a obtermos conhecimento e descobrir novas coisas. O impulso do desenvolvimento do ego para o nosso crescimento e o desejo de receber mais e mais, é bom. Mas, se este desejo se desenvolvesse na direção de obter coisas boas não somente para si mesma, mas para o nosso ambiente, isto poderia ser melhor. Se soubéssemos sobre isto em tempo e tendêssemos para isto uma vez, poderíamos superar o ego e isto não nos separaríamos.
Poderíamos ver isto e todas as suas ações—alimentando esses desejos em nós—teria se transformado somente em benefício do ambiente.
Mas é isto possível? História prova que não. Assim sendo, temos desenvolvido os nossos egos e eles cresceram em uma montanha de ódio, inveja, procura de honras, e no desejo de dominar os outros. E é por isto que estamos passando por essa crise hoje. Temos tudo, e por causa de nossa atitude doente em relação aos outros não podemos estabelecer leis justas, estamos infelizes, maldosos, e inseguros. Por causa da competição entre nós, estamos destruindo a Natureza e a ecologia, desde que estamos usando os nossos egos para ferirmos. Não podemos controlar os nossos egos e o resultado, nossas vidas estão cada vez piores.
A Natureza, que nos desenvolve através de suas leis, nos trata de duas formas. De certa maneira isto intensifica os nossos egos. De certa maneira, como o ego está em constante evolução ele nos separa e nos posiciona uns contra os outros. E isto é a causa de tudo que nos acontece de mal, e por nossas punições.
Mas o que posso fazer se se tenho duas forças em mim? Por outro lado, tem uma inclinação em mim que dá esta sensação de satisfação, quando benefício a mim mesmo nas custas dos outros. Por outro lado, nesta mesma inclinação, não sinto nenhuma satisfação porque quando uso o resultado é que tudo—sociedade, ciência, educação, cultura, e vida pessoal—fica arruinada pela mesma força de desenvolvimento, chamada de ego. A questão é, ‘’ Podemos mudar a forma de como usamos os nossos egos? E se podemos, como?
A Natureza é a força que nos cerca e opera na totalidade da realidade de uma forma uniforme, seguindo uma só única lei—a lei da unificação, participação e amor, a lei da doação esta é a forma de como a Natureza opera em todas as suas partes e em todos os níveis. —a matéria, o vegetal, o animado e o humano. E isto é assim porque existe a evolução, na qual não seria possível se a Natureza não colocasse calor, alimento, e tudo mais que é necessário para o crescimento.
Se não pudermos encontrar em nós a força que contém o ego, a Natureza que nos permitirá usá- lo de forma positiva. Isto não significa que devemos parar de ser egoístas, porque precisamente através desta motivação obtemos muitas coisas além de alimento, roupa, casa e saúde. Pelo terceiro dia, no nosso chamado ‘tempo livre’, podemos fazer muitas coisas que poderia ser bom para todos.
Se o ego nos trouxe a essa excelênciade desenvolvimento tecnológico, devemos aprender usar isso da melhor forma possível, para aproveitar e dirigir isto para fora do ódio dos outros e na direção do amor ao próximo. Assim, manteremos o nosso padrão de vida, e continuaremos a nos desenvolvermos no reino da vida neste mundo, família, educação infantil, cultura, saúde e tudo mais.
Se ao menos soubéssemos como usar a nossa Natureza egoísta em favor do ambiente e na sociedade, desenvolveríamos nossos egos e nossos arredores e faríamos isto em uma boa e de maneira favorável. Temos que pensar sobre como dar as pessoas a habilidade de levar em consideração toda a sociedade, eles se sentiriam como as pessoas que viviam a milhares de anos atrás quando eles viviam em clãs, em pequenas vilas, quando eram todos vizinhos. Temos que ajudar as pessoas a sair desse estado de não pensar nos outros.
Tempos atrás, as pessoas consideravam todos como uma só entidade porque o ego não estava ainda desenvolvido nas pessoas. Pode hoje as pessoas progredir com os seus egos para ficarem acima dele, em relação a todos os considerando como família? Podemos encontrar rapidamente a cura que nos faria enxergar através de uma perspectiva integral, que todos são um só? Eu considero todos sete bilhões de pessoas como parte de mim, uma coisa que eu não sabia nem sentia antes?
Isto seria muito diferente para mim hoje, quando patronizo os outros. Em vez de, de sentir que eu teria que cuidar deles tão bem como eu cuido de mim ou de meu filho, no qual eu cuido antes mesmo de mim. Qual é a “cura’’ na qual eu conserto nossa relação e as nossas relações e atitudes com o ambiente e com a humanidade? Se encontrarmos isto, não há dúvida que vamos sercapazes de continuar prosperando apesar da crise que aparentemente está prendendo o nosso desenvolvimento. Agora, e se nós não tivéssemos lugar para desenvolvermos; estamos num impasse, sentindo como se tivéssemos perdido nossa direção no deserto sem saber para onde ir.
Portanto, precisamos considerar onde derivar a força para usar positivamente a nossa Natureza. Atualmente, nós constantemente queremos trazer o mundo inteiro sobre a nossa governança para o nosso próprio benefício. No entanto, somos nós mesmos que sofremos com esta intenção e mesmo assim ainda operamos desta forma. Se invertermos nossas atitudes e pensamentos para o bem estar dos outros e do ambiente como pensamos para as nossas crianças, instintivamente o mundo seria preenchido com amor.
Além disso, talvez finalmente entendamos que somos nós que arruinamos o nosso mundo; corrupção não vem de fora de nós. Talvez se estabelecêssemos entre nós relações baseadas em carinho, consideração, e união, causaríamos a Natureza e ao nosso ambiente em nos considerarmos também.
Recentes estudos mostraram que todas as partes da Natureza estão conectadas, que a Natureza é “circular” e integral e estamos afetando adversamente o inanimado, vegetal, e o nível animado da Natureza. Se estabelecermos boas relações entre nós, não só o nosso comportamento para com a Natureza e o ambiente mudaria da atual tendência de corrupção e ruina, mas também a qualidade das nossas relações melhoraria.
A relação entre nós é baseada em nossa forca mentale intelectual, na força de nossos desejos. Essas são as forças as maiores forças da realidade. Essas forças existem neste mesmo campo, passando através do nosso mundo todo de ponta a ponta, e governando todos os sistemas—do interstelar até o humano. Portanto, podemos balanceando nossas relações, induzir uma melhora balanceada na Natureza. Não somente ficamos balanceados, mas todo o nosso mundo ficara mais calmo e mais balanceado.
A Natureza nos ensina que o único caminho que podemos influenciar as pessoas é através do ambiente, precisamente por causa dos nossos desejos egoísticos de governar acima do ambiente, querendo governa-lo e usá-lo para benefício próprio e “dobra-lo” para seu governo. Se posicionarmos uma pessoa em um ambiente que apresenta o oposto—esperando que ela seja amável e compreensiva, ou ela será rejeitada—e a pessoa terá que inverter a tendência original para inveja, luxuria, honra, e poder para seguir a demanda social em favor dos outros.
Isto é precisamente que a inclinação ao mal em nós que demanda a conexão com o ambiente, exceto, atualmente que a conexão se apresenta de tal forma que a inclinação ao mal reina. Sem revogar essa conexão, o ambiente nos fara entender que queremos ser melhores e orgulhosos, devemos operar amavelmente, não cruelmente. Gradualmente, porque nós dependemos da sociedade, o que as pessoas precisam entender que o desejo em seu benefício em detrimento da sociedade, tem que ser invertido em favor da sociedade.
Podemos ver isso em exemplos corrompidos em nosso mundo. Veja uma pessoa que deseja ser eleita para presidente. De fato, essa pessoa quer governar, mostrando a todos para ele ou ela que ele é o melhor, fazendo novas leis, estabelecendo um novo regime, criando um novo governo, sendo superior a todos. Mas, depois o eleito diz a todo mundo o oposto. “Eu servirei melhor as suas necessidades que todos; tenho somente os seus interesses na mente, eu sou a sua melhor escolha; eu serei o seu pai e sua mãe.”
Este é um comportamento comum nessas situações. Nossas intenções para com o ambiente podem ser completamente egoísticas, mas entendemos que devemos agir de forma oposta, assim pretendemos.
Assim, só existe uma forma de fazer a mudança. Se nos mostrar as pessoas um ambiente que os educara para novos valores, não teremos problemas. Uma pessoa egoísta quer ser presidente, que promete todo trabalho, casas, férias, saúde, e segurança, será tratada dessa forma pela sociedade.
A sociedade ira dizer, “se você quer ser presidente, primeiro trabalhe para nós, traga bons resultados, depois o apreciaremos. Dar-lhe-emos o que merece de acordo com as coisas boas que faz para nos.”
Em outras palavras, estamos voltando à situação onde não podemos reclamar de ninguém.
Enquanto estamos tentando mudar as nossas vidas, não podemos exigir ninguém que mude as suas. Não estamos apontando o dedo para as pessoas, demandando que mudem. Essa demanda, essa abordagem geral, não é muito inteligente. O que podemos fazer é alcançar cada pessoa indiretamente através do ambiente, para afetar ele ou ela de certa forma que a pessoa recebera tudo que precisa, sem fazer nenhum esforço. A pessoa irá crescer como se tivesse numa estufa, com umidade e temperatura certa, numa condição ideal, e jogando e agindo, essa pessoa crescera num molde de uma nova sociedade, e será feliz, como uma criança aprendendo como brincar e assim entender e se tornar um adulto melhor.
Em outras palavras, isto depende da influência do ambiente na pessoa. Se formos espertos não precisaremos pensar como devemos mudar. Em vez de, criarmos um “teatro,” um jogo da vida que é divertido jogar. Gastaremos o tempo livre que o ego deixou para nós em construirmos um ambiente bom e apropriado para nós. Com ajuda de educadores, tudo que assistentes, e professores sem muita contemplação profunda ou esforço, cresceremos como crianças que crescem brincando, atingindo mudanças facilmente. Tudo que precisamos saber e como usaremos inteligentemente o tempo livre e as leis que estamos aprendendo sobre isto, e como nos conduzir de maneira apropriada.
Não fizemos isto previamente porque não sabíamos sobre isto. Éramos muito inocentes para vermos o mal nisto. Pensávamos que o ego estava nos ajudando a desenvolvermos, e não os consideravam ruins. Sentíamos que ele nos empurrava para frente, nos construindo, famílias, sociedades, nações. Mas, não sentíamos ficamos removidos uns dos outros. Não percebíamos que o ego poderia infligir tanta ruina e dor.
Somente nestes recentes anos começamos a ver como desesperados estamos. Somente construindo um novo ambiente podemos nos influenciar para criar “novos humanos’’ numa incubadora—como num ambiente, ou estufa”. Como um escultor, este ambiente nos moldara em novos seres. Em vez de usar a forca que temos acima do animal para sermos maus seres humanos, seremos bons seres humanos.
Para que isto aconteça, usaremos a forca que existe na sociedade, no ambiente, na humanidade para uma positiva direção. Qualquer um que começar ter um vínculo com os outros sentira que ele ou ela estão juntos com todos no coração e na alma, na mente, aparentemente um corpo. Isto será tão forte que perceberemos esses pensamentos reverberando no mundo, e cada um de nós estará aparentemente incluído no total da humanidade em nós.
E assim veremos o impacto da evolução e da Natureza em nós que nos trouxe a um maravilhoso estado onde cada um de nós sente a si mesma como um todo. Chegaremos a um estado onde a pessoa deixa a sensação desta breve e limitada vida e começa a sentir o mundo integralmente através do todo da humanidade. Desta forma, atualizaremos a forca primaria da vida. O ego, que nos separa e nos eleva acima do nível animado, depois nos elevara ao nível humano.
Como animais, somos diferentes dos outros animais, desejamos usaro ambiente ou ao nosso favor ou em detrimento do ambiente. Usando o ambiente em meu favor significa que eu quero receber tudo que o ambiente tem a oferecer. Se eu quero usar o ambiente de uma maneira cruel, para o seu próprio detrimento, sendo assim posso explorar os outros monetariamente através de fraudes, ou invadir outros países para escravizar as pessoas e levar os seus recursos naturais.
Em outras palavras, os homens se levantam acima do nível do mundo animal em dois aspectos: em consideração ao ambiente, e em consideração a visão humana. Por outro lado, o ambiente humano é algo que os animais não têm, no entanto, a Natureza construiu o ambiente humano para nós, nos amarrou a isto, e nos compele em viver nele, se desejamos viver no conforto. Não poderíamos viver como humanos sem isto. Se tivéssemos que viver nas selvas, descenderíamos ao nível animal.
Portanto, quando usamos o ambiente para o seu detrimento, nós eventualmente acabamos numa crise, desde que somos independentes, e essa dependência nos causa o ódio entre nós, assim, isto leva tudo a uma imobilização e a vida já não e mais boa. Isto não traz prazer, liberdade, ou calor, ao contrário, a vida e tão mecânica e intimidadora que preferimos escapar com uso de drogas ou álcool, ou mesmo tentar matar os outros porque não sabemos o que fazer com os outros ao nosso redor.
Istoe uma terrível situação, mas esta e a nossa realidade. Estamos insatisfeitos com a vida, olhamos para as escolas de nossos filhos e da atmosfera ali, e ninguém está satisfeito com o que vê. Tudo o que podemos dizer para nós mesmo que isto é o mínimo de todo o mal.
Por outro lado, temos inteligência humana, que os animais não têm. Com isto, podemos criticar as coisas que encontramos e traçar conclusões, que a fonte da nossa vida severa é a nossa atitude com o nosso ambiente. Se essa atitude se torna boa seremos capazes de alimentar o mundo inteiro só com a sobra da produção de alimentos que descartamos. Os fundos que gastamos com armas seria o suficiente para construirmos casas com piscinas para cada pessoa no mundo! E tem ainda mais o que poderia fazer para preservar a Natureza em cada área no planeta.
Há poucos anos atrás as pessoas estavam excitadas sobre um novo acelerador de partículas na Suíça que estava tentando descobrir a partícula bóson de Higgs, que supostamente excede a velocidade da luz. Construindo esse acelerador requer coletar dinheiro através de muitos anos, mas o montante requerido para financiar todo o projeto foi igual o montante gasto pelas forças armadas americanas em apenas duas semanas no Iraque.
Isto é apenas um único exemplo do que poderíamos fazer com o dinheiro se a nossa atitude fosse diferente com o nosso meio ambiente, e não estaríamos gastando fortunas com defesa e armas.
Podemos ver o tesouro que temos uma mina de ouro que estamos jogando fora, e os nossos egos estão consumindo tudo, não deixando usar nossos recursos para termos uma vida boa.
Se pudéssemos examinar o que poderíamos adquirir quando a corrida armamentista parar e o desperdício- da produção parar, veríamos que cinco ou dez por cento da população mundial poderia prover por toda a humanidade. Em outras palavras, a única razão do desperdício de produção é causa de nossos egos.
Portanto, se produzíssemos somente o que precisamos para nos sustentar estaríamos usando o nosso tempo livre tomando sol. Para mantermos a atitude certa com o meio ambiente, precisaremos criar um ambiente favorável todos os dias. E é por esta razão que estamos recebendo este tempo livre. Cada pessoa ficaria aliviada de cuidar de si mesma. Precisara aceitar que é um novo mundo e que as novas relações podem ocasionar, e depois tender para novas conexões. Para estar liberado para cuidarmos de nós mesmos teremos que promover nossa relação com o meio ambiente constantemente dando preferência acima da inclinação de nossos egos.
Estamos falando de usar as forças conhecidas da Natureza, mas as pessoas concordarão em fazer isto somente quando elas não tiverem mais escolha, quando milhões de desempregados tomarem as ruas e as mães ficarem com medo de mandarem seus filhos para a escola por causa da violência, drogas e prostituição. Esta será uma situação onde as pessoas estarão com medo de saírem de casa, e ninguém saberá o vai acontecer amanhã em respeito com a sua segurança e saúde.
Neste estado, todo o desenvolvimento da cultura—o que é muito importante para nos humanos, parar. Temos que determinar que a vida que estamos vivendo não é considerada uma vida verdadeira.
Até hoje, poucas pessoas querem casar e terem filhos. Nossas próprias crianças não querem existir mais e questionam porque as trouxemos para este mundo. Estamos chegando a uma geração que não vê nenhum futuro, e não podemos viver, e muito menos desenvolvermos sem uma visão do futuro. Esta é a razão do desespero e depressão são as doenças mais comuns no mundo inteiro, com antidepressantes dados até para os nossos animais de estimação.
Teoricamente, poderíamos termos evoluídos maravilhosamente quando estamos evoluindo instintivamente como irmãos, todos juntos. Mas falhamos porque enquanto estávamos desenvolvendo naturalmente com os nossos egos, chegamos a esse estado só porque agora podemos ver que o ego é a nossa inclinação ao mal, e nos fere. Quementre nós pensou que o nosso ego era ruim?
Por um tempo, quando eu era criança eu amava tecnologia e ciência, então fui para a escola. Participei de vários cursos e mais tarde fuipara uma universidade. Quando terminei meus estudos acadêmicos, trabalhei num centro pesquisa. Meu ego estava me empurrando para coisas que eu pensava que eram boas. Eu queria conhecer o mundo. Isto era certo tipo de desejo por controle, exceto que isto não era o objetivo de dominação forçada sobre os outros, mas acima disto.
Naquele tempo pensei que não ligava para a humanidade; eu não queria olhar para aquelas patéticas pequenas criaturas. Eu queria ser com Deus, para saber tudo o que acontece, para estar no nível das leis, nas mais altas qualidades da Natureza que governam os homens. Eu queria absorver e entender tudo—a sabedoria da Natureza, as capacidades da Natureza—e não somente ser superior no nível humano. Embora naquele tempo aquele traço não estivesse tão evidente para mim, em retrospecto eu entendi que isto era decorrente de um desejo de controlar.
Eu me lembro como eu me relacionava com a humanidade e com tudo na terra. Eu não queria somente absorver o nosso planeta, eu queria estar num nível onde eu absorveria todo o planeta. Enquanto esta forma é egoísta, naqueles tempos isto levou em frente na direção do desenvolvimento. Somente mais tarde eu percebi que o desenvolvimento não for a favor da humanidade isto não é bom.
“Atualmente, existem vários níveis do ‘‘mal.” Eu poderia estar doando para a humanidade porque eu não teria outraescolha, ou porque eu queria receber recompensas para mim. Alternativamente, isto poderia ser porque simplesmente eu amo a humanidade. Embora eu pense que me benefício em dar, comecei a entender que fazendo isto é tão bom mesmo quando não sou imediatamente recompensado. Tem uma força especial neste traço que aquece o meu coração e amplia minhas sensações assim eu somente sinto prazer em amar os outros, não pelo o que eu poderia receber deles em retorno.
De repente, um vazio que desconhecíamos aparece em nossos sentimentos e na nossa consciência. Mas gradualmente, através da causa e efeito, abrimos mais e mais qualidades que estavam latentes, mas que neste momento estão se desenvolvendo. Através dessas coisas triviais que normalmente já usamos essas qualidades que já existiam em nós, mas previamente não reconhecíamos o mal, portanto não poderíamos usa-las para nos tratar.
Precisamos entender que é precisamente o crescimento do ego que nos empurra para obtermos sabedoria. É desta forma que ele nos promove. Através do ego e não da inclinação ao mal. Existem dois níveis do ego. Um nível é aonde eu quero me preencher, com conhecimento, um sentimento bom, comida, sexo e família. É como se eu estivesse sozinho no mundo, sem machucar ninguém, como qualquer outro organismo que satisfaz a si mesmo. O outro nível do ego é onde existe a inclinação ao mal, onde eu quero me preencher com riqueza, honra e conhecimento, coisas que só consigo explorando o meio ambiente e ou outros.
Riqueza, honra, conhecimento são os níveis acima do nível animado. São estes os desejos humanos, que eu uso para satisfazer a parte humana em mim. Derivam do ego e do meu desejo de me satisfazer o máximo possível. Esta é a parte chamada de “inclinação ao mal’’, quando eu quero me satisfazer oprimindo os outros.
E há também outra parte que se manifesta quando uso os outros como eles me usam de uma forma boa, como em família, com as pessoas que amamos. Na família, eu uso aquele que amo e eles me usam para um prazer mútuo. Benefício mútuoe preenchimento, assim ficamos contentes e felizes. Estes são os laços: podemos ser amigos, um casal, ou qualquer um. Porque isso envolve usar os outros, isto é considerado ego, inclinação, desejo, mas isto não é mal porque não há a intenção de machucar os outros.
Somente se a intenção de obter prazer pela força é considerada inclinação ao mal porque eu quero ter prazer sem considerar os outros, ou enquanto estou machucando os outros.
Existe uma ampla gama de relações aqui. Eu poderia ter prazer independente dos outros, ou eu poderia estar derivando prazer especificamente machucando os outros. Mas de todas as formas, meu desejo de sentir prazer pelo sofrimento que causo aos outros—ou pelo fato de eu não ter consideração pelos outros e não me importo pelo sofrimento dos outros—isto é chamado de “mal’’.
Vamos imaginar que eu cometo uma fraude bancaria e consiga roubar um dólar de cada cliente, e consiga me safar com milhões. Eu poderia estar satisfeito com o fato de estar rico, e também posso estar feliz pelo fato de ter degradado outros em roubá-los.
Isto é apenas uma parte uma gama de atitudes que eu tenho com o meio ambiente, começando com um começo de desconsiderações e terminando com um sentimento de prazer com o sofrimento dos outros. Se eu estou simplesmente desconsiderando, deixando os outros trabalharem para mim tratando-os com maquinas. Eu recebo o que eu preciso como se fosse há duzentos anos atrás, quando os trabalhadores eram tratados como escravos se eu levo em consideração as capacidades dos outros, se eu tento usa-los o máximo possível, tirando as suas personalidades, conhecimento, e habilidades em consideração. Hoje, a nossa inclinação ao mal tanto que nós os humanos gostamos de machucar os outros.
Esses prazeres egoístas são sinais que alcançamos o mais alto nível de egoísmo. Em nosso desenvolvimento todos estão em certo nível de desenvolvimento e que meu ego gosta de quanto eu sou superior a você, e como eu posso explorá-lo.
Já não é suficiente ser rico se ninguém sabe a não ser o meu banco. Eu gosto que todos vejam o meu incrível carro, iate, que possuo companhias e que controlo os outros, e também, que gosto de oprimir os outros porque somente dinheiro não me satisfaz mais. Mas, eu meço a mim mesmo em relação aos outros.
Tudo acima é considerado ‘’ usando os outros em detrimento dos outros’’ porque eu quero estar acima deles. E é isto hoje que está causando a prevalência do senso de insatisfação e a crescente taxa de suicídio nas nações ricas. Nada é o bastante para nós agora, estamos num beco sem saída, e não podemos receber mais nenhum prazer.
Além disso, o ego ainda está nos desenvolvendo. Está nos levando a um estado onde não se sabe para onde vamos. Trouxe-nos a um ponto que já não gostamos até de sermos superiores aos outros, eu não tenho onde mais me desenvolver e nada para o que viver, porque ser rico e poderoso não me dá nada, então porque me incomodar se isto não me dá mais prazer?
Hoje, o homem estádesmotivado para se desenvolver, a fundação, a máquina de desenvolvimento. Ele não tem mais nada o empurrando para continuar. As pessoas não estão se incomodando se tem mais ou menos. Estão indiferentes sobre o futuro e tudo mais. Esse desamparo em nós é uma projeção da falta do desejo. Antes, queríamos ser ricos, fortes e inteligentes. Hoje não queremos nada. De fato, não queremos nem continuar a espécie; perguntamo-nos porque devemos ter filhos.
Estamos todos nessa confusão geral. A situação está muito complicada, existem multicamadas. A solução está em nossa relação com o ambiente e sua relação conosco. Se estabelecermos boas relações entre nós, uma relação apropriada, seremos capazes de criar uma gloriosa vida e receberemos novas energias, ao contrário agora quando estamos sem forca sem nada e sem lugar nenhum para continuar.
Até hoje nos desenvolvemos individualmente, linearmente, como se sobre uma linha reta do começo do tempo até nos dias de hoje. Nosso desejo se desenvolveu tanto em quantidade quanto em qualidade, e nos trouxe conquistas. Mas de repente houve uma parada, sem uma razão para continuar. Nós chegamos até aqui correndo e paramos no meio porque não temos razão para continuarmos correndo. Perdemos o nosso caminho no meio do deserto. Isto é como se estivéssemos no espaço.
A motivação pessoal se foi, e é esta a razão de estarmos imersos no desespero que começou há cinquenta anos atrás e que infligiu crise em todas as áreas, educação, cultura e em nossas vidas pessoais. De fato, são essas crises que causaram a parada. Essa motivação não será renovada, porque chegamos no fim e não temos razão para viver como os médicos que prescrevem antidepressivos justificarão. Estatisticamente, a taxa de suicídio é por volta de um milhão por ano no mundo todo, um aumento de 60% nos últimos cinquenta anos mais ou menos agora queremos salvar o paciente chamado “humanidade’’ antes que morra. A situação é crítica, mas não é sem esperança. Podemos corrigir isso usando uma forca adicional que moverá a humanidade para frente. Esta força não vem de dentro dos seres humanos, porque não temos que onde tirar futuros desejos. Ao invés disso, quando as pessoas começarem a se conectarem encontrarão esta força adicional.
Podemos ver como um paciente chamado “humanidade” recebe forças adicionais e sai da depressão, desamparo e impasse. Podemos ver como adquiriu a sua vida dos seus arredores que o ambiente realmente é ele mesmo, ou seja, somos um só. Em outras palavras, nos unindo trazemos para nós mesmos as partes que são realmente nossas, mas que não sentimos como tal.
Isso é como uma mulher que se tornou avó—isso lhe dá uma nova vida. Ela ama a sua neta mais que seus próprios filhos porque agora isto é o único prazer que ela tem na vida. Para ela, a neta é literalmente uma cura.
Para resumir, nosso atual estado está como se não adquirimos do ambiente desejos adicionais do qual sentiríamos prazeres adicionais, assim terminaremos em desespero e depressão, e em terrorismo e guerras mundiais. Estaremos desamparados, sem esperança, e não entendendo porque estamos em um mundo como este onde seria melhor estar morto que vivo. Conduzimo- nos de acordo com a máxima, ‘’ comer, beber, casar, para amanhã morrermos”.
Experimentaremos erupções e motins para que possamos ignorar a questão, “para que serve a vida’’, mesmo agora podemos sentir a questão, mas ela ainda continua em proporções mínimas. As pessoas procuram a paz e tranquilidade de várias formas, mas não consegue nada. Mais tarde, isto resultara em erupções que levara a guerras.
Podemos estar desesperados porque não conseguimos encontrar a curapara a nossa situação, mas a cura está presente. A cura é o vínculo e a união. Somente nos unindo com a Natureza e com os outros poderemos receber novas energias, apoio e conforto, e com o novo desejo recebido do ambiente, receberemos novas gratificações.
Quando nos conectarmos com todos, descobriremos dentro do ambiente o preenchimento que nos elevará ao nível humano. Começaremos a sentir nossas vidas acima da vida animal.
Sentiremos a perfeição da Natureza e a eternidade, e a calma relativa que nos rodeia agora. Reconheceremos também o mal que já se revelou nos permitindo consertar a situação com sucesso.