Do livro “A Psicologia da Sociedade Integral”
Nos baseamos em fontes antigas para formar as bases deste método. Estas fontes foram criadas na Antiga Babilónia, onde o mesmo problema apareceu pela primeira vez: conexões egoístas incorrectas numa sociedade integral.
Os residentes da Babilónia planeavam colaborar em prol de construir uma torre tão alta como o céu, mas rapidamente descobriram que não se conseguiam entender uns aos outros. A confusão e mistura das línguas é a falta de entendimento de uns pelos outros de muitos egoístas.
Joséfo Flávio escreveu sobre isso de uma maneira muito interessante. Três milhões de pessoas (nesse tempo essa era a civilização inteira) viviam num pequeno território, limitado pelo rio Tigre e Eufrates. Tendo sol e água abundantes, as pessoas cultivavam cevada, trigo e alho e apanhavam peixe. Sua comida continha todos os elementos necessários. Estas eram condições maravilhosas para uma civilização antiga. Mas subitamente, os residentes da Babilónia não conseguiram suportar estarem juntos. Como resultado, eles se dispersaram em todas as direcções. Toda a família, clã e grémio foram em diferentes direcções e fundaram nações. Mas nesse tempo havia espaço para que eles se dispersassem uns dos outros e fazendo isso foram capazes de apaziguar seu estado de separação.
Hoje estamos na mesma situação. Nós construímos nossa civilização como essa “torre tão alta como o céu,” desejando consumir todas as coisas. Estamos a extrair as últimas gotas daquilo que a terra tem para oferecer, minerais, metais, carvão, petróleo e gás. Mas no fim do tubo que a humanidade inseriu na terra, vazio está a começar a olhar de volta para nós.
E nós entendemos que enfrentamos o final pois a civilização que construímos não tem coisa alguma que a sustente mais.
Portanto, surge uma pergunta muito séria: O que estamos a fazer? Podemos cair na real? Como podemos educar pessoas antes do tempo, antes que chegue o final?