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De tempos em tempos o público israelense é surpreendido pelas mentiras que a mídia internacional propaga sobre a onda de terror em Israel. Vinte e quatro horas depois das falsas acusações de Abu Mazen relativas à “execução” do terrorista de 13 anos de idade, Ahmed Mensara, nos canais da mídia internacional, o menino foi visto sendo alimentado pela equipe do Hospital Hadasa.
Isso não impediu o repórter da MSNBC de discutir numa transmissão ao vivo que o terrorista (neste caso, referindo-se a outro esfaqueamento em Jerusalém) era um transeunte inocente. Infelizmente, o terrorista foi visto segurando uma faca na tela dividida atrás dele e o repórter teve que mudar relutantemente sua versão.
A pergunta é: por que deveríamos esperar uma resposta simpática do mundo? Isso nunca aconteceu! E se nós queremos que isso aconteça, precisamos fazer algumas mudanças drásticas. A hostilidade que o mundo sente em relação a nós é cada vez mais forte dia após dia. Portanto, não é surpreendente que as organizações internacionais concorram para ver quem vai colocar o estado de Israel num julgamento público mais duvidoso.
O que eles estão realmente dizendo?
Em vez de abrir nossos olhos, nós corremos cegamente insistindo em deixar de lado nossa singularidade, sendo absorvidos entre todas as nações, enquanto o mundo nos trata como um corpo estranho que invadiu a sociedade humana e o contamina. O mundo culpa Israel por todos os problemas do planeta e não há como escaparmos disso.
Um ativista do Estado Islâmico (EI) que nos ameaçou em hebraico esta semana descreveu com precisão as intenções do inimigo “em breve não haverá um judeu em Jerusalém e em toda a Israel, e vamos continuar a avançar até que eliminemos esta doença (os judeus) do mundo”. É um erro pensar que os meios de comunicação de todo o mundo estão mentindo. Eles expressam a grande frustração que sentem. Há uma mensagem clara nas entrelinhas que podemos não gostar de ouvir: Israel, vocês são responsáveis pela situação atual!
Inconscientemente, eles sentem que há algo de bom e único na nação judaica do qual privam o mundo, e esta é a razão do mundo inteiro nos odiar.
O que eles querem?
A bondade reside na conexão entre nós. Quando nos unimos, somos fortes e invencíveis. Por isso, é realmente no ponto que os antissemitas ao longo da história e os líderes de organizações terroristas pedem a nossa destruição que temos que cerrar fileiras e nos conectar como um. Graças ao ódio das nações do mundo em relação a nós, somos forçados a perceber a doença que está nos roendo: a falta de conexão entre nós.
Há um poder especial na força da conexão entre nós que pode parar o mal no mundo e mudar a situação para melhor. Isto vem da raiz espiritual em torno da qual um grupo ideológico chamado “Nação de Israel” reuniu.
Ao usar essa força, seremos capazes de permanecer como uma rocha firme contra nossos inimigos externos sedentos de sangue que estão inundando o Oriente Médio. No passado, as guerras em Israel e as ameaças que ele enfrentava ajudaram a nos unir diante de um inimigo comum, enquanto que na atual onda de terror o inimigo está entre nós, dentro de nós. Essa é uma nova fase nas relações entre nós, que nos obriga a nos reorganizar.
O ódio é o terrorista entre nós
Em vez de fechar uns aos outros na estrada ou jogar coquetéis Molotov no Knesset, em vez de “esfaquear” um ao outro sem parar nas redes sociais, temos que neutralizar os “terroristas” que são revelados nas relações corruptas entre nós. O ódio dirigido ao nosso vizinho, amigo ou familiar é o terrorista entre nós.
A principal mensagem que Abraão ensinou na antiga Babilônia há 3.500 anos foi que devemos estar conectados. O grupo foi fundado em torno deste princípio, quando nos reunimos em primeiro lugar e nos unimos como uma nação. Nós temos um papel importante no ensino do método de conexão para toda a humanidade. Nós temos que ser Luz para as nações: para oferecer uma alternativa de conexão e unidade ao mundo obscuro e aterrorizado.
A sabedoria da Cabalá, incluindo todos os nossos grandes líderes espirituais, tem nos guiado a cumprir essa missão por eras. Eles ponderaram, sonharam e escreveram somente sobre essa ideia e falaram sobre isso sempre que podiam. Uma nação unida de Israel será capaz de lidar com sucesso com a atual intifada e até mesmo colocar um fim nisso. Conexão e unidade são a chave para a paz real e duradoura.
Espero que possamos ter dias melhores e mais pacíficos.
Recentemente, um novo movimento chamado HaTovim [Os Bons] – a Garantia Mútua de Kabbalah La’am – foi iniciado. Centenas de voluntários de todo Israel cuidam de jardins de infância todos os dias. Aqueles que desejarem se juntar ao projeto de proteção são convidados a contatar a sede dos HaTovim. (Tel. 1700-509-209 e/ou a página do facebook dos HaTovim). Depois de se registrar, você será agendado para cuidar de um jardim de infância perto de sua casa.
Publicado originalmente no YNet