Na próxima Segunda-Feira às 19:30, vou falar no Centro Judaico de Rego Park em Queens, Nova Iorque, sobre o que faz as pessoas excluírem os Judeus e o que pode contrariar o agudo crescimento do Antissemitismo. Enquanto nos aproximamos do nove de Av e à luz do crescente Antissemitismo mundial, a mente continua a derivar para a questão perene da perseguição dos Judeus.
Mas estudando-a, descobri aquilo que para mim foi senão uma revolução. Aprendi que no seu núcleo, o Judaísmo trata todo e cada evento e situação com uma abordagem muito propositada. Ele não lamenta ou se arrepende, mas examina os eventos e situações da perspectiva da sua necessidade para a nossa correcção geral.
E com correcção, não me refiro às nossas condutas superficiais, mas ao modo como nos relacionamos e sentimos uns para os outros. A única correcção que nos é pedida, assim aprendi é mudarmos nossas atitudes de uns para os outros da exploração e egocentrismo para a colaboração e conexão. Como sabemos, “a inclinação no coração do homem é má desde sua juventude.” Nos é pedido que a mudemos para o princípio que é a meta final do Judaísmo: “Ame seu próximo como a si mesmo.”
Nossos sábios nos ensinaram que a ausência desta qualidade trouxe sobre nós dois milénios de exílio. Eles também nos têm dito que se restaurarmos nosso amor pelos outros, tudo ficará bem não só para os Judeus, mas para o mundo inteiro.
Astros tais como Rav Kook e Rav Yehuda Ashlag alertaram anos em avançado que nossa falta de acordo e solidariedade seriam desastrosos para os Judeus na Europa, mas nesse tempo éramos demasiado vaidosos para escutar. No meu mais recente livro sobre o tema, Como um Feixe de Juncos: como a união e responsabilidade mútua são a necessidade do momento, referi numerosos sábios e líderes Judeus que rogaram que nossa nação se unisse. Hoje, à luz da frente fria que se acumula no Ocidente, penso que é mais pertinente que nunca que precisamos de escutar esse chamamento e nos unirmos acima de todas nossas discórdias.
Escolhi chamar à minha palestra, “Das Trevas para a Luz,” pois sou um claro crente no poder da nossa nação de superar as adversidades. Aprendi que os eventos dolorosos que até nossa nação experimenta têm senão um propósito, nos impulsionar a nos unirmos.
Redenção é uma palavra cara, mas se detalhar o que ela significa, é deixado com o nosso antigo lema, que é tão necessário hoje: “Ame seu próximo como a si mesmo.” Colocando-o diferentemente, redenção é a habilidade de amar aos outros. Esta é a única correcção que nos é necessário fazermos.
As nuvens do Antissemitismo são senão um clarim, um arauto tocando que devemos estar como um e afirmar nosso compromisso de nos unirmos acima de todas as diferenças. No pé do Monte Sinai emergimos como uma nação quando abandonamos nossas contendas e nos unimos “como um homem com um coração.” Com essa declaração, “recrutámos” o poder da nossa união contra o poder do egoísmo.
Agora, novamente, enfrentamos uma montanha de ódio para nós. Como nessa altura, também agora, a solução reside na nossa união, na nossa garantia mútua. Não precisamos de mudar nossos modos de vida. Simplesmente precisamos de afirmar alto e sentir no interior, que nossa união é mais importante para nós que nossas diferenças.