Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

Comemorando Wistrich: Um Académico do Judaísmo Preocupado Com O Quadro Maior

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Prof. Wistrich no Fórum Global para Combater o Antissemitismo

Em Outubro de 2014, tive o privilégio de me encontrar com o Professor da Universidade Hebraica Robert S. Wistrich, chefe do Centro Internacional Vidal Sassoon para o Estudo do Antissemitismo, para uma discussão na televisão sobre as raizes do antissemitismo. O Prof. Wistrich, uma das principais autoridades mundiais sobre antissemitismo descreveu em fascinante detalhe as “encarnações” do antissemitismo durante as eras. Mas quando o pressionei sobre as razões sobre porque há antissemitismo para começar, disse ele, após uma longa pausa, que a informação que ele havia fornecido eram suas visões enquanto académico. No entanto, suas visões enquanto indivíduo que tem estudado o antissemitismo durante décadas, acredita ele que a razão porque há antissemitismo tem a ver com a velha missão do povo Judeu. Após outra longa pausa acrescentou ele que esta missão tinha a ver com o mandamento inclusivo, “ama teu próximo como a ti mesmo.”

Em 29 de Outubro, Prof. Wistrich publicou na Mosaic Magazine um ensaio intitulado, “Quando Tudo Está Dito e Feito na França…” Suas conclusivas palavras foram

“Antissemitismo, como tão frequentemente na história Judaica; pode bem ser o gatilho imediato para a mudança. Mas muito mais está envolvido que isso. Há também a assombrosa … questão do destino Judeu.”

Pouco antes no ensaio, ele salientou um problema que ele acredita ser relevante a todos os Judeus nos países Ocidentais e não só na Judiaria Francesa:

“Eu também encontrei Judeus Franceses bem colocados e movimentados que podem reconhecer a presente ‘doença nacional’ mas se recusam a acreditar que ela derradeiramente os venha a afectar, que estão ao todo desconexos das dificuldades experimentadas pelos Judeus e não-Judeus no nível das ruas, que basicamente negam que o antissemitismo exista sequer em França, ou que pensam que é meramente uma tendência passageira que desaparecerá assim que as condições económicas melhorarem. Já lá estivemos no passado, muitas vezes na história Judaica e tristemente parece que alguns Judeus nunca vão aprender.”

Representantes do Instituto ARI, do qual sou presidente e fundador, tiveram uma chance de se encontrar com o Prof. Wistrich no Fórum Global de 2015 para Combater o Antissemitismo. Em conversa com um membro da nossa delegação, ele reiterou o tom e espírito das sábias palavras que havia escutado dele anteriormente. Tristemente, passados poucos dias da conferência, este luminar sofreu um ataque cardiaco fatal em Roma, pouco depois de se dirigir ao Senado Italiano sobre o aumento do antissemitismo na Europa.

Acredito que a melhor maneira de podermos comemorar este grande académico é compartilhar suas palavras de sabedoria que ele disse quando nos encontrámos. Não é assim tão frequentemente que encontramos alguém que alcançou a fama e se tornou uma autoridade mundial sobre certo assunto, todavia mantendo a dignidade e integridade sobre aquilo que ele sabe e o que ele ainda procura. Isso é, assim acredito, uma marca de verdadeira grandeza.

Publicado originalmente no Huffington Post

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Milhares exprimem apoio por Israel na conferência de Cabala em Tel Aviv

Cerca de 6000 participantes de 62 países exprimem o apoio na última noite por Israel na conferência de Cabala nos Jardins de Tel Aviv. Convidados de honra são, da esquerda, Ministro dos Transportes Israel Katz, o orador da conferência Rabbi Michael Laitman, Ministra da Cultura e Desporto Miri Regev e Ministro da Segurança Pública Gilad Erdan. (foto:ASHER BITON)

Pelo Staff do Jerusalem Post:

Cerca de 6000 participantes de 62 países exprimem o apoio na última noite por Israel na conferência de Cabala nos Jardins de Tel Aviv.

Convidados de honra na conferência incluíram o Ministro dos Transportes Israel Katz, o orador da conferência Rabbi Michael Laitman, a Ministra da Cultura e Desporto Miri Regev e o Ministro da Segurança Pública e Assuntos Estratégicos Gilad Erdan.

Participantes da conferência chegaram de todo o mundo incluindo os EUA, Inglaterra, França, Rússia, Japão, Noruega, Turquia e outros.

Rabbi Laitman dirigiu-se à conferência dizendo, “Estou feliz que tenhamos tão grande reunião de pessoas. A conferência é realizada pelo sétimo ano e é mais verdadeira com cada ano que passa, fico muito feliz pela oportunidade que me foi dada pessoalmente a nós como organização para trabalharmos pela união entre o povo Judeu, através do apoio absoluto de milhares de pessoas de todo o mundo, que compartilham nossos valores e crenças sobre união e conexão, a cada hora e cada dia.”

Katz louvou Laitman as operações da organização, dizendo que o “grande projecto cooperativo” foi um corpo forte que podia “combater boicotes e fenómenos tais como o BDS, juntos, através do amor e apoio.”

Erdan saudou a organização por fortalecer o mais importante valor – “Ama teu próximo como a ti mesmo.”

Publicado originalmente no Jerusalem Post

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Por Que Israel Nunca Se Consegue Verdadeiramente Separar Dos Palestinianos

Isaac Herzog. Foto: screenshot.

Há duas semanas atrás, o Partido Trabalhista Israelita unanimemente aprovou o plano do líder da oposição Isaac Herzog para a separação dos Palestinianos. Herzog acredita que esta é a melhor maneira de avançar para uma solução de dois estados. Elaborando sobre o plano, Sr. Hertzog disse que “o Sionismo vitorioso será que o mundo reconheça os blocos e principalmente entre eles Gush Etzion… Aqueles que não querem um acordo de paz forçado sobre eles devem adoptar o meu acordo, um acordo de separação, (no qual) nós estamos aqui e eles estão acolá e uma linha vermelha nos divide.”

Todos nós queremos paz, mas na minha opinião, não é este o modo de lá chegar. Primeiro, até se construirmos uma muralha entre os dois países, não seremos capazes de selar a fronteira; é simplesmente impraticável.

Em segundo lugar e mais importante, o terrorismo de hoje é concretizado não só pela penetração física de perpetradores em Israel, mas também pela penetração ideológica de ideias, principalmente através da Internet. O assassino de San Bernardino, que matou 14 colegas de trabalho, fora descrito como “normal” antes de se tornar radicalizado através das redes sociais.

Olhe simplesmente para como o ISIS recruta voluntários de todo o mundo usando a Internet como meio de persuasão. Entre metade de 2014 e metade de 2015, praticamente 30,000 pessoas viajaram para a Síria para se juntarem ao ISIS. Muitas delas foram doutrinadas principalmente através da Internet.

No fluxo de ideias de hoje, é impossível impedir os Israelitas árabes de serem radicalizados, também. O ataque terrorista em Tel Aviv perpetrado pelo árabe Israelita, Nashat Milhem, indica que o Islão radical e violento já está impregnado em Israel, produzindo qualquer proposta de separação entre as duas nações irrealista, senão ingénua.

Penso que se queremos a paz, teremos de tomar uma abordagem completamente diferente à de Sr. Hertzog. Pode soar contra-intuitivo, mas penso que nos devemos concentrar na união entre nós em vez de tentar constantemente agradar e apaziguar o mundo. Esta é a força pela qual devíamos estar à procura, a força da união e amor pelos outros. Não há modo de vencermos o favor do mundo a menos que aprendamos a como nos unirmos e prolongarmos essa união para o resto das nações. E uma vez que o mundo não será capaz de forçar a paz sobre o nosso povo, ele nos culpará de toda a guerra que ocorrerá daqui para a frente.

Continuamos a pensar que o mundo nos deve agradecer devido a nossas contribuições para a ciência e cultura. Com algumas excepções, as únicas pessoas que contam nossos méritos somos nós, enquanto o resto do mundo mantém o registo de nossas faltas.

O povo Judeu cunhou a máxima “ama teu próximo como a ti mesmo” e ele se tornou a pedra angular na construção tanto do Cristianismo como do Islão. De facto, a Regra Dourada (uma versão mais suave de “ama teu próximo como a ti mesmo”) aparece em praticamente toda a religião, sistema de fé e tradição ética.

Então a solução que vejo para nossos problemas é aprender como nos unirmos e propagar esta união para o resto do mundo. Sendo soluções militares impossíveis e sendo os esforços diplomáticos falhados, podemos ora nos separar dos Palestinianos ou aprender como viver com eles. Tal como expliquei, não nos podemos realmente separar deles então nossa única opção é aprendermos como vivermos com eles. Para fazer isso devemos primeiro aprender a viver connosco e subsequentemente compartilhar esta aprendizagem com nossos próximos.

Escrevo isto na véspera de nossa reunião anual aqui em Tel Aviv onde 6,000 pessoas de 64 países se reúnem para experimentar a união em pessoa. Elas então levam este exemplo de volta aos seus países respectivos e participam em construir um amanhã melhor. E todavia, Israel deve avançar primeiro em prol de fornecer ao mundo o exemplo certo.

Publicado originalmente no Algemeiner

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Chefe da Conferência De Presidentes Acertou Com o Prego, Mas Ele Ainda Não Afundou

Esta quarta-feira, Malcolm Hoenlein, presidente da Conferência dos Presidentes na América, disse numa entrevista que o antissemitismo está definitivamente a aumentar nos EUA. Mais que isso, alguns segundos antes de mencionar o aumento do antissemitismo, o apresentador, Attila Somfalvi, perguntou-lhe, “Se você tivesse de escolher um perigo para a comunidade Judaica… qual é o maior perigo para os próximos cinco anos?” A resposta de Hoenlein foi, “O primeiro perigo é a união interna, união entre os Judeus, dentro da comunidade Judaica e entre Israel e as comunidades Judaicas.”

É muito encorajador ver que tamanha figura essencial na Judiaria Americana reconhece a união como o principal problema. É muito menos encorajador pensar nos obstáculos que esta visão deve superar até que se torne assunto público dentro da comunidade Judaica, tanto nos EUA como em Israel. No presente, a atmosfera dentro da comunidade Americana Judaica está carregada de desconfiança e alienação e as vindouras eleições aprofundam o abismo entre os apoiantes dos “Burros” e os apoiantes dos “Elefantes.” Em semelhança aos EUA, o discurso público político em Israel alcançou novas alturas de animosidade e virulência durante as últimas eleições e desde então se recusou a diminuir.

Lamentavelmente, para a maioria de nós reconhecermos quão crucial é a união para nossa sobrevivência, parece exigir mais do ingrediente que normalmente nos empurra para estarmos juntos, nomeadamente o antissemitismo. Sem o ódio aos Judeus nunca nos quereríamos unir e continuarmos a ser campeões do capitalismo e competição devassa como se fossem a dádiva de Deus para a humanidade. É somente quando o mundo nos golpeia colectivamente que nos recordamos que somos na realidade aqueles que engendraram o lema, “Ama teu próximo como a ti mesmo” e que nos foi prometido que nele reside nossa salvação.

É muito natural não desejar a união. Quando pensamos nisso, imediatamente pensamos nos compromissos e concessões que precisaríamos de fazer e quem precisa disso?

Mas aqui está onde entendemos errado. Considere isto: Se você criar os seus filhos de tal maneira que nunca tenham de se comprometer e sempre façam o que sempre quiserem e tenham o que quiserem e isso não os tornasse mimados, você não o quereria para eles? É exactamente este o grande benefício da união especial que o povo de Israel desenvolveu através de amarmos nossos próximos como a nós mesmos.

Quando você se sente tão unido que é como uma entidade, então quanto mais poderoso cada elemento do colectivo unido se tornar, mais o colectivo beneficia. Em termos práticos isso significa que nós podemos e devemos desenvolver nossas capacidades únicas ao máximo, mas o devemos fazer para o bem da sociedade em vez de para nós mesmos. Este é um conceito para o qual cada Judeu está inerentemente inclinado e se implementado, desencadeia inimagináveis poderes na sociedade.

Em tal atmosfera poderíamos verdadeiramente ser quem somos sem termos de desperdiçar energia a erguer defesas, uma vez que saberíamos que cada um de nós contribui os nossos seres únicos para o melhoramento do todo. Em vez de competirmos, encorajaríamos uns aos outros para sermos únicos, prosperarmos e sobressairmos porque saberíamos que o ganho de cada um de nós é o ganho de todos nós.

Este é o tipo de “luz para as nações” ao qual aspiraríamos a ser. Este é o tipo de sociedade que o historiador Britânico, Prof. Paul Johnson, escreveu em A History of the Jews:

“Numa fase muito inicial na sua existência colectiva eles acreditavam que haviam detectado um esquema divino para a raça humana, para o qual sua própria sociedade seria o piloto.”

Se ajudarmos uns aos outros a adoptar tal sociedade, erradicaremos o antissemitismo não ao combatê-lo, que claramente é uma batalha inútil, mas simplesmente ao dar um exemplo de como nos devemos realmente relacionar uns para os outros e como o podemos concretizar.

Publicado originalmente no Jewish Business News

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Qual É A Diferença Entre A Floração Da Amendoeira E A Economia Em Queda?

Os costumes de Tu BiShvat são simples e afáveis – nós comemos fruta seca, bebemos um pouco de vinho, as crianças plantam árvores, e pronto. Mas a verdade é que Tu BiShvat é um dos feriados mais significativos porque detém o segredo para a resolução dos problemas em nossas vidas. O Dr. Michael Laitman revela a chave para uma boa vida que cresce em Tu BiShvat.

Tu BiShvat não está entre os feriados “famosos”; um feriado que muitas vezes não é falado. Ele está escondido entre Sukkot, Shavuot,Pessach, intitulado o “Ano Novo das Árvores”, e ocupa um lugar “modesto” no calendário israelense. Seus costumes são simples e afáveis – nós comemos frutas secas, bebemos um pouco de vinho, as crianças plantam árvores, e pronto. A verdade é que Tu BiShvat é um dos feriados mais significativos! De acordo com os Cabalistas, Tu BiShvat detém o segredo para a resolução dos problemas em nossas vidas.

Como Tudo Está Interconectado

Nós vivemos num mundo global. De evento em evento está se tornando claro para nós quanto estamos conectados uns aos outros em todos os vários níveis da vida (1). Quando uma crise econômica eclode na China ou na Rússia, colore as bolsas de valores do mundo de vermelho; um atentado terrorista no coração de Paris coloca todas as potências mundiais em alerta; guerras civis na Síria estão causando a migração em massa que está mudando a demografia e composição da população na Europa continental, e isso sem ter falado dos preços do petróleo, da guerra iniciada na Ucrânia, ou da clima maluco que nos lembra que estamos vivendo no mesmo planeta e influenciamos o seu “humor”.

“O século XXI, ao contrário dos períodos que o precederam, consiste de uma coleção de numerosas redes de comunicações que estão conectadas entre si por cruzamentos sem fim”, escreve o professor Ludger Kühnhardt, diretor do Centro de Estudos de Integração Europeia. Junto com pesquisadores de renome, ele descreve o quanto estamos conectados (2). Infelizmente, é especificamente as crises globais que estão fazendo com que essa percepção se infiltre em nossos sentimentos (3).

O Prêmio Nobel de Economia, Professor Paul Krugman, escreve: “Na era global todos nós estamos no mesmo barco”. E hoje o barco rachou e a água está lentamente entrando. É claro para todos nós que o mundo é global e gerenciado como um sistema fechado, e apesar disso, continuamos a nos conduzir como que cada um por si, como se nada tivesse mudado. O sistema negativo de conexões entre nós está fazendo o barco afundar (4). Uma pessoa pode nos imaginar como inquilinos de um único edifício que, de repente, descobrem que assinaram um acordo que os obriga à responsabilidade mútua. De agora em diante, nós devemos pagar por qualquer dano que o filho de um vizinho faz, e os problemas de um dos inquilinos é o nosso problema também.

A lacuna e a contradição entre as conexões globais, que estão nos “pressionando” a unir, em contraste com a preocupação egoísta de cada um por si mesmo, são a causa para as várias crises que estão sendo reveladas diante de nossos olhos. ”O nosso mundo está se tornando global e integral, ou seja, todos nós estamos conectados uns aos outros”, é a maneira que o professor Yehuda Kahana da Faculdade de Administração da Universidade de Tel Aviv analisa a situação. ”A mudança no significado dos valores que necessitamos para isso é parar de pensar apenas em ‘eu’ e começar a pensar também em ‘nós’”.

A Questão É: Como Se Conectar?

Nós temos tentado vários métodos “tapar o buraco no barco”. Apenas na semana passada o Fórum Econômico em Davos, uma cúpula de prestígio, terminou. Conferências de Cúpula Mundiais, a cooperação regional, a falsa União Europeia, e inúmeras organizações internacionais não conseguiram remendar a fenda, e o barco continua a encher de água…

Não basta advertir: “Acima de tudo é preciso se unir hoje” (5), chegou a hora de fazer alguma coisa. Infelizmente, nenhuma “união” é bem-sucedida e nem será bem-sucedida em manter a sua posição, pois um método para lidar com o egoísmo que cresce continuamente está faltando. O egoísmo humano é a força negativa que destrói as relações humanas. A única sabedoria que oferece um método para se conectar acima do egoísmo que nos separa sem suprimi-lo é a autêntica sabedoria da Cabalá.

Este método antigo (6) nos ensina a construir laços de consideração e interesse mútuo que são tão importantes no mundo global de hoje. Ele nos dirige a perceber os antigos princípios de conexão, como: “O que é odioso para você, não faça ao seu amigo” (Shabbat 31a), “E amarás o teu amigo como a ti mesmo” (Levítico 19:18). Por meio disso nós aprendemos a descobrir o poder da conexão na ligação entre nós, o poder positivo que é inerente à natureza, e com a sua ajuda, equilibrar o egoísmo nas relações interpessoais (7).

E Como Tudo Isso Está Relacionado a Tu BiShvat?

O Ano Novo das Árvores que começa hoje nos recorda o poder positivo que existe na natureza. A semente que nós plantamos no chão simboliza o enorme potencial que existe nas relações entre nós. Essa semente vai germinar e crescer numa árvore que dá vida, e mais tarde dá frutos como: segurança pessoal nas ruas, a redução das disparidades e desigualdades na economia, um sistema de saúde que se preocupa com todos nós e uma educação em valores; ela precisa da água da vida da sabedoria da Cabalá. Quando um espírito de unidade se espalha entre nós, como água vivente, isso se infiltra em todos os sistemas sociais.

A necessidade de investir em solo fértil, a construção de um ambiente que vai içar a bandeira da importância da unidade entre nós como uma chave para a boa vida, é a mensagem central e universal de Tu BiShvat. Essa é a razão desse feriado sempre ter siso foi importante para os Cabalistas. Não é à toa que a Torá compara a humanidade a uma árvore no campo. Tu BiShvat, o Ano Novo das árvores, é um convite para o início do crescimento, o início de uma nova vida (8).

Bom Feriado para toda a casa de Israel.

Referências:

(1) “Não se surpreenda se eu misturo o bem-estar de um coletivo em particular com o bem-estar de todo o mundo, porque, na verdade, nós já chegamos a tal ponto que o mundo inteiro é considerado um coletivo e uma sociedade. Isto é, como cada pessoa no mundo extrai a medula de sua vida e seu modo de vida de todas as pessoas no mundo, ela é forçado a servir e cuidar do bem-estar de todo o mundo …. e, portanto, o bem-estar da coletividade e seu próprio bem-estar são a mesma coisa” (Rav Yehuda Ashlag – Baal HaSulam, no artigo, “Paz no Mundo“).

(2) “Para saber quem somos, devemos entender como estamos conectados” (Nicholas Christakis, professor de medicina sociológica, Universidade de Harvard, de seu livro Conectados).

“Dentro do vasto tecido da humanidade cada pessoa está conectada a seus amigos, sua família, seus colegas de trabalho e vizinhos. No entanto, essas pessoas estão conectadas a seus amigos, suas famílias, seus colegas de trabalho e seus vizinhos e assim por diante indefinidamente em distância, até que todas as pessoas no mundo estejam conectadas a todo o resto dessa ou de outra maneira” (Nicholas Christakis, professor de medicina sociológica, Universidade de Harvard, de seu livro Conectados).

(3) “A globalização não só é algo que vai nos preocupar e ameaçar no futuro, mas algo que está ocorrendo hoje e para a qual é preciso primeiro abrir os nossos olhos”. (Ulrich Beck, de uma entrevista com Brigitte Neumann, Deutschland, 2003).

“A globalidade significa que de agora em diante nada que acontece em nosso planeta é apenas um evento local limitado; Todas as invenções, vitórias e catástrofes afetam todo o mundo, e nós temos que reorientar e reorganizar nossas vidas e ações, nossas organizações e instituições, ao longo de um eixo ‘local-global’.” (Ulrich Beck, O Que É A Globalização?, 2000).

“Não haverá uma solução para os problemas do clima, desemprego, economia, comércio, emissões de dióxido de carbono ou qualquer outro problema até que o mundo entenda que a solução para todos esses problemas reside na unidade e cooperação” (Gordon Brown, PhD em História, ex-Primeiro-Ministro britânico).

“Recentemente, a partir das conclusões de um relatório sobre as alterações climáticas do IPCC (Painel Intercontinental de Mudança Climática) afirmou-se que há uma certeza de 95 por cento que os seres humanos têm sido a causa dominante do aquecimento global desde os anos 50 do século passado. O relatório indica que “melhoria efetiva não é susceptível de ser atingida enquanto agências individuais continuarem a promover seus próprios objetivos particulares. As respostas mais comuns, incluindo a cooperação internacional, são fundamentais para melhorar o nível de emissões de gases com efeito de estufa e de se relacionar com fatores climáticos adicionais” (Stocker, Qin, Plattner, Tignor, Allen, Boschung, Midgley (2013), Relatório sobre Climate Change 2013: The Physical Science Basis.” Working Group Contribution).

“A maioria das pessoas está ciente de que o comportamento humano é nocivo para o ambiente. O dano agora vai ser perigoso – em muitas áreas estamos nos aproximando do ponto da virada que vai levar ao colapso dos ecossistemas. Isso é especialmente importante porque os seres humanos evoluíram a partir da natureza; nós dependemos da natureza para existir, pois a natureza é a fonte de toda a nutrição, ar e água. Se os sistemas da natureza que suportam a vida na Terra entrarem em colapso, a humanidade entrará em colapso” (Dr. James Lovelock, The Vanishing Face of Gaia).

“Os três riscos mais prováveis para os anos de 2012 e 2013 são o produto de um velho paradigma egoísta do pensamento, e são eles: a séria disparidade de renda, desequilíbrios fiscais crônicos e crises ecológicas, que são todos atos humanos” (Relatório de Riscos Globais 2013, Fórum Econômico Mundial, Genebra, Suíça).

“Quatro dos cinco riscos mais prováveis que a humanidade enfrenta são produto de ligações negativas entre as pessoas. Entre esses riscos encontram-se os conflitos internacionais, o fracasso da liderança, o colapso político e o desemprego” (Relatório de Riscos Globais 2015, Fórum Econômico Mundial, Genebra, Suíça, página 60).

“Quase um em cada dez americanos em seus vinte anos, e um em cada dezesseis de todas as idades, apresentou sintomas de transtorno de personalidade narcisista” (Stinson, Dawson, Goldstein, Chou, Huang, Smith, Pickering (2008), Prevalence, correlates, disability and comorbidity of DSM-IV narcissistic personality disorder: Results from the “Wave 2 National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions,” Journal of Clinical Psychiatry, 69(7), 1033)

“O narcisismo entre os jovens está em ascensão” (Twenge e Campbell, “A Epidemia Narcisista, Living in the Age of Entitlement”, 2009).

“Nossas conexões sociais entrarão rapidamente em colapso” (Shirley Turkle, Life on the Screen, Simon and Schuster, 2011).
“Até agora o homem tem sido contra a Natureza; de agora em diante ele vai ser até contra sua própria natureza” (Professor Dennis Gabor, ganhador do Prêmio Nobel em Física).

“Não somos de forma alguma estranhos, e estamos ligados por um destino comum. E esses tempos turbulentos devem nos aproximar cada vez mais” (Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional).

“O desafio que enfrentamos hoje, no fundo da crise sistémica, é criar uma civilização que vai soldar a energia de todos nós, até mesmo o nosso ódio mútuo, para a criação de um coletivo comum” (Mikhail Delyagin, Diretor do Instituto de Globalização de Problemas).

“Há uma necessidade não só de uma mudança no sistema social, mas de algo muito mais complexo, mudanças profundas na consciência e no comportamento do homem moderno” (Boris Wolfson, especialista no estudo da educação comparada e história da educação).

(4) “Rabi Shimon bar Yochai deu uma parábola sobre pessoas sentadas num barco. Uma delas pegou uma broca e começou a perfurar debaixo dela. Seus companheiros disseram-lhe: ‘O que você está fazendo sentada?’ Ela lhes disse: ‘O que lhe importa, eu não estou furando debaixo de mim?’ Eles disseram, ‘A água está subindo e inundando o barco” (Midrash Rabá, Levítico, Parashat 4:6)

“Não se surpreenda que as ações de uma pessoa tragam elevação ou declínio para todo o mundo, pois é uma lei inflexível que o geral e o particular são tão iguais como duas ervilhas numa vagem. E tudo o que se aplica no geral, também se aplica no particular. Além disso, as partes formam o que é encontrado na totalidade, pois o geral pode aparecer apenas após o aparecimento das suas partes, de acordo com a quantidade e qualidade das partes. Evidentemente, o valor de um ato de uma parte eleva ou declina o todo completo” (Rav Yehuda Ashlag – Baal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar“, 68).

(5) Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio.

(6) “Nunca houve qualquer bondade como houve com Abraão … e ele trouxe a paz entre uma pessoa e seu companheiro, pois, afinal, ele foi o pai de muitas nações; por causa disso, ele unificou e fez a paz entre todos os seres criados” (“Gevurot HaShem“, Capítulo 6)

“Abraão tinha quarenta anos quando tomou conhecimento de seu Criador. … E ele começou a se levantar e proclamar em alta voz a todas as pessoas, para que elas soubessem que há um só Deus para todo o mundo e que Ele é digno de ser servido. E ele foi, chamou e reuniu o povo de cidade em cidade e de reino em reino … até que milhares e milhares se reuniram em torno dele, e eles eram as pessoas da casa de Abraão. E ele implantou em seus corações esse grande princípio, e escreveu livros sobre isso … e o assunto foi e aumentou entre os filhos de Jacó e naqueles que os acompanhava, e uma nação foi criada no mundo que conhece o Criador” (Rambam, Mishnah Torah, O Livro do ConhecimentoHilchot Avodah Zarah, Capítulo 1).

(7) “Os grandes males que ocorrem entre as pessoas, de uma pessoa para a outra, são derivados da ignorância. Tivesse uma pessoa o conhecimento sobre a forma humana, ela acabaria com todo o mal para si e os outros. Isso ocorre porque o conhecimento da verdade remove a animosidade e o ódio, e elimina os danos que as pessoas fazem umas às outras” (Rambam, “Moreh Nevuchim“).

“A sabedoria da Cabalá é a sabedoria da verdade” (“O Selah HaKadosh“, Toldot Adam).

“A sabedoria da verdade nos ensina a unidade do mundo, o lado igual que se encontra em todos serem, mais e mais, a imagem da forma do Criador, e como ir no caminho desta Luz sem qualquer obstáculo” (Rav Raiah Kook, “Orot HaKodesh 2″, 393)

“Somente isso é toda a sabedoria da Cabalá – conhecer o comportamento da Vontade Suprema que criou todas essas pessoas e o que ela quer delas, e qual será o fim de todas as órbitas da Terra” (Kelach Pitchei Hochmah, Prefácio 30).

“A sabedoria da Cabalá não nos deixa passar nossas vidas no pó. Em vez disso, ela eleva as nossas mentes para o cume do conhecimento” (Johannes Reuchlin, filósofo alemão e humanista, De Arte Cabbalistica).

(8) “A pessoa é chamada de árvore do campo e, em Rosh Hashaná é o tempo do julgamento, para melhor ou para pior.

“Está escrito: ‘Para sempre é a misericórdia construída” (Salmos 89:3). Assim, em Tu BiShvat, que é chamado de Ano Novo das Árvores, nós devemos ser fortalecidos com a qualidade da bondade, porque para isso merecemos a fruta, que se chama “árvore frutífera” (Rav Baruch Shalom Halevi Ashlag – Rabash, Dargot HaSulam, artigo, “Ano Novo das Árvores”).

“… pois cada indivíduo vai entender que o seu próprio benefício e o benefício do coletivo são a mesma coisa. Nisso, o mundo chegará a sua plena correção” (Rav Yehuda Ashlag – Baal HaSulam, artigo, “Paz no Mundo”).

Publicado originalmente no YNet

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Michael Laitman – Quando Nós Estamos Unidos, O ISIS Está Assustado!

A guerra dos Macabeus do nosso tempo está a acontecer agora. Ela é uma guerra pelos valores que dominarão nosso mundo. Somente a conexão entre nós, como um homem com um coração, consegue apagar o fogo negro do Islão fundamentalista que ameaça dominar o mundo.

Ele obtém exposição sem precedentes nos mídia globais. Ele é cruel e uma das marcas líderes no planeta. Contra nossa vontade, ele está a penetrar nossas vidas através das redes sociais como parte de uma máquina de relações públicas muito bem oleada. Ele chama-se ISIS, sua visão é um “estado Islâmico” e o mundo ocidental não tem resposta verdadeira para a ameaça. Nenhuma coligação militar ou conferência multinacional enfraquecerão seu poder. Pelo contrário, cada ataque na Europa ou vídeoclipe de decapitações ou extermínio de aldeias faz com que mais e mais jovens abandonem as suas amenidades na Europa e debandem para a Síria e Iraque para se juntarem ao ISIS.

Doce Veneno

A união negra que o ISIS está a projectar é hipnotizante. Num mundo de desespero, onde as ideologias mais sublimes ficaram falidas, a ideia de pertencer a um movimento poderoso com uma ideologia totalitária fornece a milhões um sentido de propósito. Isso desperta fervor, paixão e excitação num mundo desprovido de sentido, cheio de depressão e isolamento que se têm espalhado pela sociedade moderna.

Numa altura em que muitos tentam camuflar a dor com substâncias, ou simplesmente acabarem com suas vidas sossegadamente, ISIS fornece um bilhete para uma viagem de montanha russa que termina nos céus. Aqueles que se excluírem da revolução morrerão, aqueles que se juntarem obtêm segurança económica relativa e uma entrada de cabeça na eternidade.

Fogo Branco versus Fogo Negro

O único poder que consegue estar à altura da falsa união que é baseada no ódio dos outros, é a verdadeira união que é baseada no amor pelos outros.[1] “Ama teu próximo como a ti mesmo” estava cá antes do califado Islâmico e é a fundação de nossa união e existência enquanto nação. O povo de Israel tem um papel: de disseminar esse calor que reside no amor pelos outros e iluminar o mundo com luz. {2,3]

Grécia Antes – ISIS Agora

A erupção de ódio infundado trouxe à destruição do Templo.[4] Nós perdemos o contacto com a união, nossa base como nação e saímos para um longo exílio. Na primeira ronda, o egoísmo derrotou o amor pelos outros e ficou por cima.[5]

Dois mil anos mais tarde, as sementes da divisão que foram plantadas no solo humano amadureceram com seus frutos letais. A ideologia do ISIS é união falsa que é baseada no ódio pelos outros. Ele está a crescer sobre as espadas Gregas ideológicas que conduziram a crises em todo o aspecto da vida.

As vozes que dizem que somos responsáveis pelo terrorismo Islâmico nos devem recordar do nosso papel. Nós devemos despertar![6,7] Somente nossa união, como um homem com um coração, consegue apagar o fogo negro que ameaça incendiar o mundo.

Cada esforço de unir gerará uma grande força, uma luz que se espalhará de Israel para o mundo inteiro. Esta luz vai acalmar o terrorismo e despertará a simpatia do mundo para Israel.

[1] “Ama teu próximo como a ti mesmo é o todo da Torá” (Rav Yehonatan Ben Nathan Aibshitz, Yearot Devash (Colmeias), Parte 1, Correspondência 1).

[2] “Em Israel reside o segredo da união do mundo” (Raaiah Kook, Orot Kodesh (Luzes Sagradas), 415.

[3] “Israel trazem a luz ao mundo” (Midrash Rabá, Cântico dos Cânticos, Porção 4, Parágrafo 2).

[4] “A casa foi arruinada devido ao ódio infundado. Seus corações se dividiram e eles foram separados e eram desadequados para um Templo que é a unificação de Israel” (Rabbi Israel Segal,Netzách Israel, Capítulo 4).

[5] “Remover a união causou ódio infundado e enfraqueceu o muro de Israel. Por essa razão, os Gregos tiveram o poder para deitar o muro de Israel abaixo (Rabbi Samuel Borenstein de Soctchov, Shem Mishmuel [Um Nome a partir de Samuel], Mikétz, Chanucá, 7ª noite).

[6] “A principal defesa contra a calamidade é o amor e união. Quando há amor, união e amizade entre uns e os outros em Israel, nenhuma calamidade consegue chegar sobre eles … e todas as maldições e sofrimento são removidos com isso [união]” (Rabbi Kalonymus Kalman Halevi Epstein, Maor VaShemesh [Luz e Sol], Nitsavim [De Pé]).

[7] “Se faltarmos a hora e não nos levantarmos como um homem, com grandes esforços requisitados em tempo de perigo, então os factos diante de nós apresentam uma grande ameaça para nós. Está também claro que o imenso esforço requisitado de nós na áspera estrada à nossa frente requer união tão forte e tão sólida como o aço, de todas as facções da nação sem excepções. Se não chegarmos com fileiras unidas na direcção das forças poderosas que se encontram no nosso caminho então estamos condenados antes de sequer começarmos” (Rav Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), Os Escritos de Baal HaSulam, “A Nação,” p 487).

Publicado originalmente no Jewish Business News

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Israel: Fazer Sentido de Uma Situação Sem Sentido

Onde eu vivo (Israel), quase todos os que conheço estão ocupados a tentarem fazer sentido de uma situação insana. Não é que alguém tenha ficado surpreso que a violência tenha irrompido novamente no nosso atormentado pedaço de terra. Não se trata da incompreensível crueldade demonstrada por crianças de 13-15 anos de idade alimentadas pelo ódio, ou o louvor de suas odiosas acções de suas famílias. Mais que alguma coisa, as pessoas de Israel estão a começar a perceber que entraram num beco sem saída. Quando se torna claro que dividir a terra em a nossa e a deles, ou permanecermos firmes e mantermos a regra militar também não resultará, está na hora de começar a pensar fora da caixa.

Mas primeiro devemos olhar para as anteriores tentativas para ver o que não resultou. Tentámos aplicar a força militar para esmagar os terroristas tanto dentro como fora de Israel. Isto não reprimiu o terrorismo. De facto, hoje há mais jiadistas dispostos a abdicarem de suas vidas em prol de levarem as nossas que em qualquer tempo na recente história. Tentámos manobras políticas, tentámos acordos de paz, na realidade vários e nem sequer um ainda é na realidade válido (embora nem todos tenham sido oficialmente denunciados pelos nossos co-signatários herdeiros).  Quando acordos falharam, tentámos a retirada unilateral (de Gaza), com consequências apavorantes. Até tentámos desenvolver um Novo Médio Oriente, confiando no empreendorismo tecnológico e na ampla força de trabalho barato de Gaza que procurava sustento. Nenhuma dessas ideias funcionou. Nos nossos dias, ninguém sequer espera que elas funcionem, certamente não permanentemente.

A coisa que é comum a todas as citadas soluções é que elas necessitaram, ou pelo menos dependiam, da boa vontade da outra parte. Mas na ausência de tal vontade, todo o acordo que você tentar implementar está condenado antes de sequer ter começado. Deste modo, não precisamos de olhar para os acordos que podemos ou não alcançar com nossos vizinhos, mas em vez disso olhar para os acordos que conseguimos alcançar connosco próprios!

Desde a aurora da nossa tribo até aos nossos presentes tempos, união, responsabilidade mútua e camaradagem têm sido equivalentes ao nosso sucesso. Durante as eras, desenvolvemos aptidões cientificas e acadêmicas além de todas as outras nações. Apresentamos o mundo ao monoteísmo, humanismo, socialismo e numerosas invenções que salvam vidas e descobertas surpreendentes. Mas enquanto desenvolvendo todas essas, negligenciámos o único princípio do qual o mundo mais necessita hoje e que está por completo ausente do nosso planeta inteiro: união.

Quando digo união, não pretendo dizer união de uns contra os outros, para derrotar um adversário. Este tipo de aliança nos trouxe até onde nos encontramos, duas guerras mundiais atrás de nós e uma terceira possível a caminho. A união à qual me estou a referir é simplesmente isso: união pelo bem da união.

Melhor ainda, uma vez que devemos ter uma razão para tudo o que fazemos, chamemos-lhe “união pelo bem de a dominar e compartilhar.”

Nossa tribo está fracturada e dividida além do reconhecimento. Se não soubéssemos, provavelmente nunca assumiríamos que Judeus Ortodoxos e liberais do Partido Trabalhista, por exemplo, pertencem à mesma fé, ou que os colonos Judeus e votantes de Meretz compartilham a mesma origem? Até as relações entre Israel e a Diáspora estão cheias de discórdia e a própria Israel é vista por muitos como um elemento de divisão entre os Judeus da Diáspora.

Contudo, nós somos ainda descendentes de Abraão, Isaac e Jacó, cujo legado de misericórdia é encarnada nas palavras imortais de Rabbi Akiva, “amai teu próximo como a ti mesmo.” É aqui que nossa força reside, em união acima de todas as diferenças.

Contudo e penso que isto é importante então repetirei as minhas palavras acima: Esta união não deve ser em prol de derrotar alguém, mas simplesmente em prol de superar nossos egos explosivos e criar um tecido social viável e sustentável onde os Judeus possam viver lado-a-lado em paz e harmonia entre eles e com seus vizinhos. Subsequentemente, nossa meta deve ser compartilhar esta união com qualquer um que esteja interessado em abraçá-la. Isto, em si mesmo, consegue dissolver a campanha global para demonizar Israel aos olhos do mundo.

Nosso lema deve ser algo como, “Quando as coisas ficam difíceis, as coisas correm bem,” porque isto é tudo o que precisamos, dar uma mão amigável uns aos outros, sem fazer perguntas. Como nos foi dito milhões de vezes antes, esta união desencadeará todos os poderes que necessitaremos em prol de solucionar nossos problemas: sociais, econômicos e políticos tanto interna como internacionalmente.

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A Busca De Sentido Do ISIS

Quando consideramos as execuções brutais conduzidas pelo ISIS, ficamos justamente intimidados, ou pelo menos devíamos ficar. Mas um olhar mais próximo no frenesim do fundamentalismo Islâmico de hoje revela um nível mais profundo de agonia humana.

A Busca de Sentido do Homem de Viktor Frankl imortalizou Nietzsche ao dizer, “Aquele que só tem um por quê viver consegue suportar praticamente qualquer como.” Frankl estava certo ao identificar que ter uma causa é uma fonte de força, mas há muito mais acerca disso que aquilo.

No nosso mundo pós-moderno, a busca de sentido é crucial para nossa sobrevivência, especialmente no mundo Ocidental. Aqui a luta de mantimentos para o sustento foi vencida há eras atrás e o que resta é descobrir como pretendemos passar nossas vidas. Nenhum smartphone no mundo nos fará felizes. Eles só mascaram nosso isolamento e fornecem falsa conectividade, quando por dentro só nos tornamos mais solitários e vazios. Se você olhar para as taxas crescentes de depressão pelo Ocidente, dificilmente é uma surpresa que o ISIS encontre novos recrutas tão prontamente. Entre suas fileiras, ninguém está deprimido.

Eles não podem estar; eles têm um propósito!

E isso não é tudo. ISIS está a declarar que sua meta é conquistar o mundo e nos transformar a todos em devotos Muçulmanos, ou enfrentarmos a decapitação. Certamente, a excitação de uma justa luta sangrenta consegue ser tão atractiva que ela consegue tornar muitas pessoas cegas.

Qual é a alternativa?

A alternativa é oferecer um propósito alternativo!

O Islão Fundamentalista luta pela essência e sentido da vida, nada menos. Mas no fim, matar não os fará chegar lá. A essência e sentido da vida vêm da nossa conexão com as outras pessoas, não de destruir as outras pessoas.

A vida existe onde mutualismo e reciprocidade abundam. Onde consumo egocêntrico dos outros existe há somente câncer e morte. Como já escrevi em Interesse-Próprio versus Altruísmo, cada nível mais elevado na hierarquia da vida consiste de maior complexidade, edificado sobre maior dependência mútua, produzindo maior saúde e longevidade.

Somente nós humanos pensamos que ao matar os outros de algum modo ficaremos melhor. Ao matar os outros nós destruímos conexões; é uma situação sem vencedores. Mas não há modo de sabermos até que comecemos a implementá-lo e veremos que onde há conexão, há poder, vitalidade e alegria. E onde há isolamento, há vazio e tristeza que conduzem ao extremismo.

Como cientista e Cabalista, vejo que a mesma regra se aplica a todo o aspecto das nossas vidas: conexão significa vida!

É por isso que minha organização oferece toda a sua informação a custo zero. Tornar isto acessível a todos neste ponto da história humana é mandatário não só para nosso bem-estar, mas para nossa própria existência.

Publicado originalmente no The Times of Israel

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Movimento Israelita de Cabala Convida Atacante de Israel, A Ministra Sueca a Evento de Tel Aviv

Margot Wallström

Margot Wallström. (foto:REUTERS)

Por Avi Lital

Margot Wallstrom recentemente enfureceu as autoridades em Jerusalém quando sugeriu que Israel era culpada de “mortes extra-judiciais” de terroristas armados Palestinianos.

Um movimento israelitas de Cabala convidou a Ministra dos Negócios Estrangeiros Sueca Margot Wallstrom à sua convenção no próximo mês em Tel Aviv.

Kabbalah L’Am está a contactar Wallstrom, que emergiu nos recentes meses como a mais veemente crítica de Israel.

A ministra dos negócios estrangeiros Sueca recentemente enfureceu as autoridades em Jerusalém quando sugeriu que Israel era culpada de “mortes extra-judiciais” de terroristas armados Palestinianos subjugados pelas forças de segurança.

“Wallstrom é conhecida pela sua posição critica e negativa para Israel, mas é muito duvidoso se ela tem qualquer familiaridade com Israelitas ou com o Estado de Israel,” disse o líder do movimento, Dr. Michael Laitman.

“A meta da convenção é fomentar união entre todos os amantes de Israel aqui e no estrangeiro e de fortalecer o apoio ao Estado de Israel,” disse Laitman. “Estou convencido que se Wallstrom aceitar nosso convite, ela ficará agradavelmente surpresa com sua viagem e suas interacções com Israel.”

A convenção, que tem sido realizada anualmente durante os passados seis anos, está agendada para se realizar em Tel Aviv de 23-25 de Fevereiro.

A Cabala é uma escola mística de pensamento Judaico que tem atraído milhões de seguidores, incluindo celebridades de elevado perfil como Madonna.

A convenção do próximo mês em Tel Aviv é esperada atrair 6000 visitantes de diferentes religiões e nacionalidades de todo o mundo.

Os apoiantes do movimento, que desejam exprimir solidariedade com Israel, incluem pessoas dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia, Japão, Noruega e Turquia, entre outros.

Publicado originalmente no The Jerusalem Post

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A (Verdadeira) Meta Por Trás do Fórum Mundial Económico

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Copyright World Economic Forum, Foto por Jolanda Flubacher

Dentro do café Microsoft Vision Center em Davos, os ricos, poderosos e famosos vagarosamente se envolvem em conversas ao café, vinho e alguma pastelaria ocasional. Nada chamativo, apenas a conversa ocasional das pessoas para passar o tempo. Em uma das paredes pende um enorme poster que declara “As Metas Globais.” O sinal afirma metas sublimes tais como “Nenhuma pobreza,” “Zero de Fome,” “Trabalho Decente e Crescimento Económico,” e “Paz e Justiça.” Presumivelmente, os participantes no Fórum Mundial Económico (FME) em Davos visam alcançar essas dignificantes metas e mais.

Nos corredores e salas de conferência, há conversas sobre Responsabilidade Social Corporativa (RSC), crises de magnitude global e outras causas dignas que rimam um tom agradável nas orelhas dos leigos. Mas a cobertura media apertadamente monitorizada sugere que “zero de fome” e “nenhuma pobreza” não são de todo discutidas em conversas privadas. Certamente, a realidade das nossas vidas diárias prova o que estas pessoas mais poderosas querem: poder e mais poder. Nada mais importa.

Elas trabalham duro para acelerar o crescimento global económico, mas qualquer que seja o crescimento, ele aterra nas mãos dos já ricos e poderosos, apertando sua garra sobre os recursos mundiais. Se a meta do último ano no FME era alcançar “crescimento inclusivo com trabalhos trabalhos e vidas decentes para todas as pessoas dentro da sociedade” e este ano ainda procuramos “Trabalho Decente e Crescimento Económico,” isso mostra quão pouco foi alcançado.

O capitalismo é uma ideia óptima. Ele depende do instinto básico da natureza humana de auto-preservação e auto-gratificação e deste modo não requer falsos incentivos para motivar as pessoas a trabalhar, tal como o paradigma comunista. Enquanto o capitalismo dominar, ele garante crescimento sustentável e melhoramento gradual do padrão de vida para todos.

Contudo, o interesse-pessoal é uma espada de dois gumes. Ele ajuda quando é moderado, mas ele não permanece moderado. Por natureza, quanto mais temos, mais queremos e quanto mais queremos, mais procuramos. Durante as várias passadas décadas nossa procura de sustento se tornou a procura da riqueza e poder. Mas uma vez que o nosso interesse-pessoal está a crescer, quanto mais temos, mais queremos. Finalmente, chegamos a um estado onde não pensamos em nada mais senão adquirir mais riqueza e mais poder. Quando isto acontece, tudo o que fazemos se torna um meio para atingir um fim e promessas para atingir metas sociais se tornam conversa fiada para acalmar o criticismo enquanto sorrateiramente procuramos mais desse delicioso néctar: poder!

Enquanto o procuramos e nos tornamos ricos e poderosos, nos esquecemos do resto do mundo. As pessoas se tornam objectos e recursos se tornam instrumentos de riqueza, independentemente do custo ambiental. E se ganhar mais poder significa asfixiar a classe média até que ela caia para o limiar da pobreza e além, quando somos ricos e poderosos, não conseguimos ver, simplesmente não conseguimos. Diremos que é terrível e que devemos fazer alguma coisa acerca disso, mas isso nunca nos magoa verdadeiramente, porque nós não conseguimos sentir coisa alguma além da cobiça do poder. Não conseguimos ver coisa alguma senão a próxima conquista (frequentemente referida como “fusão”) e não conseguimos sonhar com outra coisa senão o mundo se ajoelhar diante de nós.

Faremos qualquer coisa para obtermos o que queremos. Se as pessoas precisarem de ser sedadas, damos-lhes marijuana aplicada à “medicina”. Se precisarem de ser intimidadas, compramos algum petróleo de um grupo terrorista do Médio Oriente, vendemos-lhes armas, então enviamos o exército para combater esses maus homens. Nós co-governantes entendemo-nos uns aos outros, trabalhamos em perfeita harmonia. Tudo o que precisamos é colocar na frente um desacordo ao redor de um tema sobre o qual nenhum de nós se importa, tal como a desigualdade salarial e enquanto o mundo escolhe os lados, nos sentamos em salas de hotel em Davos ou noutro lugar qualquer no mundo e planeamos nosso próximo movimento para ganhar ainda mais poder.

É isto o que acontece quando o capitalismo fica descontrolado e essa tem sido a natureza do capitalismo há várias décadas, tal supra citado. O presente fórum económico não mudará coisa alguma porque não é suposto que o faça. Ninguém lá está para tornar o mundo um lugar melhor, mas em vez disso para tornar os ricos mais ricos e os fortes mais fortes.

Mas todos os caminhos têm um fim e o fim do capitalismo desenfreado está próximo. Alcançaremos o fim por certo, mas podemos o fazer de duas maneiras.

A primeira maneira é a natural. Nela, os ricos e poderosos conduzem o mundo para o caos. Terrorismo aumenta até níveis insuportáveis, o clima cria eventos climatéricos anormais e plantas e animais são deslocados e se tornam extintos. As pessoas, também, se tornam deslocadas por causa da mudança climática, por causa da guerra, como na Europa de hoje, por causa das forças políticas mobilizarem populações inteiras de país para país e de continente para continente em prol de criar a desordem e enfraquecer rivais políticos. O resultado final desta espiral descendente é uma guerra mundial. Mas depois da humanidade ter sofrido horrivelmente, ela chegará a um acordo com a necessidade de tomar o segundo caminho.

O segundo caminho é muito fácil: tratamos uns aos outros com preocupação e consideração. Tal como no poster da Microsoft Global Goals, todos podem ter “Trabalho Decente e Crescimento Económico,” “Energia Acessível e Limpa,” “Boa Saúde e Bem-Estar,” “Educação de Qualidade,” e “Zero de Fome.” Tudo o que é necessário é descobrir que o crescimento não tem de ser medido em riqueza. Nos fará muito mais felizes se aprendermos a medi-lo em termos de desenvolvimento emocional e espiritual, em relacionamentos melhorados no lar, no trabalho e com nossos amigos.

O mundo já está a produzir de longe mais do que ele consome. Se quiséssemos, podíamos realizar as nobres metas acabadas de mencionar até ao fim deste ano. É só uma questão de boa vontade. Mas nossa falta da última torna toda a inovação uma ameaça, em vez de uma promessa. A “Quarta Revolução Industrial” da automatização e robótica, na agenda do fórum deste ano, pode tornar nossas vidas o céu na terra. Em vez disso, ela ameaça tornar milhões de pessoas desempregadas e desamparadas. Em vez de acolhermos o progresso, tememos que ele destrua as bases da sociedade no mundo desenvolvido, nomeadamente a classe média, tal como o Vice Presidente Joe Biden alertou no seu discurso no fórum.

Mas a tecnologia não está a arruinar nossas vidas. Os robôs não estão a ameaçar levarem nossos empregos e nos tornarem desesperadamente pobres. Eles libertam recursos e podem dar às pessoas bastante tempo livre para o desenvolvimento pessoal. A tecnologia pode ajudar-nos a subir do nível da sobrevivência, onde somos mais como animais que como humanos, ao nível da humanidade iluminada, onde nos concentramos no espiritual em vez do material. E todavia, nossa apatia de uns para os outros impede-nos de alcançar isto. Nós somos estranhos uns para os outros nos níveis pessoais, sociais e políticos, então como podemos esperar que qualquer inovação seja usada em favor da humanidade?

Tal como o câncer, o nosso egoísmo nos está a impulsionar a competir e nos destruir-mos uns aos outros como se não fossemos dependentes do bem-estar do nosso mundo e da nossa sociedade para nossa sobrevivência. Cegos pelo narcisismo, nos sentimos melhor quando os outros se sentem pior e lutamos constantemente para ficar por cima do monte. Se pudéssemos ser como qualquer um dos investidores aqui em Davos, escolheríamos não ser? O número de pessoas que sinceramente responderam negativamente a estas perguntas está de longe abaixo da linha crítica para mudar o mundo, que é o porquê de ele ser do modo que é.

Mas este segundo caminho, o caminho da consideração e amizade, não é uma opção. Ele é a nossa única maneira de sobrevivermos. Os dois desconhecidos são muita da dor que vamos atravessar até que percebamos isto e quantos de nós aqui estarão até que o façamos. Para o melhor ou pior, somos colectivamente responsáveis pelo nosso planeta e pela nossa sociedade. Os investidores e magnatas por aí reflectem nossos mais profundos sonhos de poder, fama e fortuna. Todos precisamos de despertar. Não faz sentido jogar o jogo da culpa; devemos em vez disso olhar uns para os outros nos olhos e dizermos “Olá, fico feliz que estejas aqui.”

Toda a grande mudança começa com pequenos passos. À medida que nos introduzimos na cooperação em vez da competição, criaremos uma rede crescente de estabilidade e segurança ao nosso redor e inspiraremos nossas vidas com esse elemento de equilíbrio da consideração e amizade para compensar a influencia do excessivo interesse-pessoal. Enquanto mudamos nossas mentalidades, as mentalidades de nossos amigos mudarão, também e o mesmo acontecerá com os amigos de nossos amigos, que podemos nem conhecer. Em breve, novos pensamentos vão ondularão pela rede que é a humanidade, tal como os pensamentos do tipo sombrio do ISIS se estão a espalhar. Se tomarmos pequenos passos para iniciar o segundo caminho, não haverá guerra mundial, fome e falta de qualquer espécie para onde quer que olhemos.

Publicado originalmente no Huffington Post

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