Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

Agora Você Pode Despertar e Alcançar Seu Verdadeiro Potencial

Desemprego Está a Crescer. Você Sabe Como Isso o Afectará?

Hoje muitas pessoas estão incertas e ansiosas sobre o futuro. Economistas, financiadores e sociólogos estimam em breve que milhões no mundo inteiro ficarão desempregados. Sem nenhuma renda e sem perspectiva de obtê-la.

Segue que, não ter renda e não ter trabalho são dois problemas diferentes. O primeiro problema, a falta de renda, ocorre quando uma pessoa não consegue prover para si e a família, pagar as contas, guardar dinheiro para a velhice e garantir o futuro de seus filhos. Na falta de renda, a pressão se acumula e se transforma em ansiedade.

O segundo problema é o desemprego. Pessoas que perdem o emprego normalmente procuram por um novo. Mas até que encontrem um—um processo que pode levar meses ou até anos—eles têm muito tempo livre o qual precisam fazer valer a pena. Também, as áreas onde vivem pessoas desempregadas geralmente se tornam zonas criminais, onde a prostituição, drogas, e outras atividades sociais negativas são grandes. O problema para completar a situação é que a sociedade terá que pagar muito mais se elas empregassem estes desempregados para fazerem algum tipo de serviço social inútil.

Uma pessoa sem um trabalho por muitos anos normalmente é incapaz de manter um mais tarde. Até uma pessoa educada também pode ser incapaz de manter um trabalho porque quando uma pessoa está desempregada por muito tempo, perde a sensação de estar empregado e ficar empregado.

Isto se mostra ser um problema imenso que a sociedade talvez não seja capaz de resolver. Consequentemente, frustação e raiva surgirão em formas de revolução e tumultos quando milhões de pessoas não serão capazes de encontrar trabalho. Isto será como um tsunami passando sobre todo o planeta, uma epidemia social que acontece em uma nação, incitando inquietação, protestos e se movendo como um vírus de nação em nação.

Em outras palavras, o problema do desemprego é a ociosidade e os maus hábitos que se desenvolvem com o passar do tempo. Hoje, a sociedade também mal pode pagar pelo desemprego por um ou talvez dois anos antes que esta pessoa largue o seguro desemprego para encontrar sustento por si mesmo.

Ainda pior, o número de pessoas incapazes de encontrar trabalho continua relativamente pequeno. Mas se estamos falando de milhões perdendo seus trabalhos, isto já não é mais um problema financeiro. Não estamos falando sobre suprir os necessitados com clips de papel, pois eles não se contentariam isso. Se existirem milhões deles, eles terão força, eles terão algo para dizer nas enquetes e terão algo a dizer nos protestos. Nós já temos exemplos onde este caminho pode nos levar.

O Que Todos Deviam Saber Sobre a Corrida de Ratos do Trabalho

O problema é que nunca ensinamos as pessoas o papel do trabalho em suas vidas. Nós não passamos uma atitude de vida que se deveria ter—que redefiniria o conceito de ‘’ ficar desempregado”.’ Portanto, vamos primeiro clarificar o conceito por trás de da palavra, “trabalho”.

Se formos examinarmos a história, veremos que à medida que fomos evoluindo, fomos constantemente removidos do trabalho para obtermos as necessidades da vida. Em vez disso, fomos guiados para o comercio, indústria, cultura, educação, arte, lei, contabilidade, moda, mídia e nenhuma destas é uma área necessária para a existência. Essas foram somadas às nossas necessidades, ainda assim compõem 90% das ocupações da sociedade humana!

Até aproximadamente 200 anos atrás, as pessoas trabalhavam relativamente longas horas, mas antes não havia maquinas, não havia a tecnologia moderna. Portanto, o que as pessoas produziam era usado apenas para a sua sobrevivência pessoal. Naqueles dias, eram poucos provedores de serviços e trocas desnecessárias para a sobrevivência.

Consequentemente, indústria e tecnologia se desenvolveram e hoje uma única fábrica pode produzir centenas de carros e maquinas todos os dias. As lojas têm uma abundante variedade de suprimentos alimentícios, não precisamos preparar nada em casa. Usando instrumentos como um micro ondas, podemos preparar comida rapidamente sem muito esforço, sem as longas horas de trabalho requeridas no passado para a preparação.

Por nos esforçamos constantemente, desenvolvemos uma nova e moderna forma de vida. Desenvolvemos tecnologia que nos permite criar tudo o que vemos a nossa volta. Como resultado, junto com o progresso, ganhamos bastante tempo livre, e o preenchemos com compromissos que não tem nada a ver com as necessidades, embora nos os considerássemos como tal.

Mas o maior problema é que preenchemos o nosso tempo com trabalhos primeiramente para satisfazer nossos caprichos e paixões. E no tempo que sobra apenas brincamos mais do que fazemos alguma coisa importante, como nos ocuparmos com os nossos aspectos humanos. Em vez de perdemos o nosso tempo, deveríamos usá-lo para aprender um sistema que nos capacitaria construir uma sociedade de responsabilidade mútua.

Se examinarmos a nossa forma de vida atual, descobriremos que trabalhamos dez a doze horas por dia. Vivemos constantemente pressionados.

Estamos acostumados a estarmos em uma constante corrida de ratos, sendo assim nós enchemos o nosso tempo com trabalho. E é esta razão por pensarmos, ‘’ o que farei quando me aposentar? Enlouquecerei por não ter nada para fazer’’. Quando nos interessamos por uma pessoa, acabamos sabendo o que esta pessoa faz na vida para sobreviver, não o que ele ou ela é como pessoa, ou quais são os seus ou os delas interesses, passatempos, ou que tipo de preferencias tem. Em outras palavras, nós não examinamos as pessoas e sim suas posições.

Desde o início da revolução industrial, parece que perdemos a humanidade nos homens. Enquanto desenvolvemos a indústria; comercio e negócios, continuamos ainda nos sentindo como escravos de nossos trabalhos. A coisa mais importante para nós fazermos é sermos bem sucedidos no trabalho; isto se tornou o foco de nossas vidas.

A única questão que precisamos considerar é, ‘’ é para isto que nascemos e para isso existimos’’?

Alerta: Os Passados 200 Anos Conduziram Hoje para uma Gigantesca Crise — Você Está a Tornar-se Presa?

A crise atual sumariza e conclui o nosso desenvolvimento através destes dois séculos.

Em 1960, algumas pessoas haviam predito se a humanidade continuasse neste caminho, a humanidade não poderia mais ser capaz existir. No entanto, muitos de nós víamos a vida por uma perspectiva centralizada em si, éramos cegos e insensíveis. Não queríamos reconhecer o fato que estávamos arruinando a Terra, a nós mesmos, nossos filhos, e o nosso futuro.

Agora que a crise está aqui não temos escolha senão transformar tudo. Mas como faríamos isto? Primeiro, a crise ira “limpar’’ toda a sociedade humana. Como pegar um pano e limpar toda a sujeira, a crise limpará todos os profissionais e funções que não são necessárias para a existência humana. Esses profissionais causam um desequilíbrio na Natureza porque eles são redundantes e somente fazem as nossas vidas ficarem mais difíceis. Eles também nos compelem a trabalhar mais horas do que é necessário para o sustento básico. Esses profissionais ferem a sociedade e a terra em geral.

A crise também vai parar a nossa tendência de valorizar o trabalho da pessoa ou as condições de trabalho em vez da pessoa. Nós nos relacionaremos com a parte humana nas pessoas, a parte que cada um de nós deve complementar.

O propósito da Natureza, como aparece para nós através da nossa evolução, é nos levar para uma única, sociedade integral, em equilíbrio com toda a Natureza. Agora estamos num ponto que esta crise global está nos compelindo a fazer exatamente isto. Gostando ou não gostando, para colocar as nossas vidas em ordem, temos que estar conectados.

Para conectar, precisamos aprender como rearranjar toda a nossa sociedade. Como estamos gradualmente sendo forçados para fora de nossos trabalhos, precisamos dedicar o tempo que temos devido ao desemprego para aprendermos como transformar a nós mesmos. Devemos começar a criar uma conexão integral, e alcançarmos a responsabilidade mútua. Precisamos mudar e encontrarmos o humano dentro de nós, e fazer isto ser uma parte vital da nova e unida sociedade.

Para estabelecer está sociedade, precisamos da educação integral, que estará disponível a todos. Temos que arrumar uma rede que nos mantenha ocupados como antes, e seis ou sete horas de aprendizado e atividades.

Durante estas horas, aprenderemos internalizar e mudar juntos com os outros para que possamos estabelecer esta sociedade integral. Depois, apreciaremos as pessoas como seres humanos de acordo com os seus esforços e sucessos como seres humanos, não de acordo com as suas posições e trabalho.

Esta é uma tarefa massiva, mas sem alcançar isto, não subiremos ao próximo nível que a Natureza preparou para nós, a qual está sendo revelada através desta crise atual. A crise está nos mostrando as falhas dentro de nós, comparada com o próximo nível.

Você Tem Vergonha do Seu Ego?

Para alcançar tudo isto, temos que mudar internamente. Temos que perceber como somos dependentes uns dos outros e tirar as conclusões certas. Colocando de uma maneira diferente, precisamos nos desenvolver em humanos, uma coisa que nunca fizemos antes porque não sentíamos que isto era necessário.

De fato, chegou à hora de ‘’ reconhecermos o mal’’, o tempo para vermos que o ego nos levou a usar as nossas capacidades de uma maneira errada que está nos levando para uma direção errada.

Em vez de, nos dar seis ou sete horas livres das preocupações das necessidades, nós enchemos essas horas com redundâncias. Agora, forçados pela crise, estamos finalmente entendendo que precisamos ter aquele tempo disponível para nos construirmos como seres humanos.

Nós, como também as nossas crianças, precisamos dessa educação. Até agora estávamos preocupados primariamente com que os nossos filhos conseguissem uma educação que lhes desse um trabalho. Nós prestávamos pouca ou nenhuma atenção à nossa construção como seres humanos. Em vez disso, nos dedicávamos a conseguir emprego e aprender como manipular e assim estar acima dos outros.

Agora precisamos focar em nossa educação, em construir nossas crianças, como também a nós mesmos, como seres humanos. Quando o fizermos, veremos um mundo integral, todas as crises que nos afligem hoje desaparecerão, e um mundo novo vai surgir.

A mudança será tanta que nós não veremos mais a vida como sendo trabalhar do amanhecer ao escurecer, com duas horas por noite, na melhor das hipóteses, para dar uma olhada na família e correr nos últimos minutos restantes. Precisamos mudar a vida para alguma coisa completamente diferente. Precisamos construir sistemas nos quais todos trabalhem somente as horas que forem necessárias, e começarem a ser educados. De fato, este é o tempo para mudar toda a nossa estrutura social. Esta é a mudança que está a nossa frente agora.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

 

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Livre-se da Crise na Sua Vida de Uma Vez Por Todas

Este É o Mundo Que Seus Filhos Vão Herdar A Menos Que…

Queremos nos ver vivendo em uma nova geração. Pelo menos queremos ver nossos filhos vivendo nela. Não queremos nossos filhos crescendo numa sociedade competitiva onde constantemente tenhamos que nos proteger uns dos outros, onde as nações estão sempre em conflitos sobre o perigo de se autoflagelarem com armas nucleares, que manufaturamos abundantemente.

Não queremos nossas crianças passando pelas mesmas provações que passamos e que continuam ainda se intensificando. Também não queremos que elas vivam em uma sociedade onde é impossível se caminhar ao entardecer, onde ninguém sabe o que pode acontecer nos próximos minutos, ou onde as condições de vida se deterioram a cada ano.

Há também um aumento no mundo todo de desempregados, como também um crescimento de incidentes de violências nas escolas e ainda o vício em drogas e álcool. Simultaneamente, o número de lugares de conflitos em potencial por falta de alimentos, segurança, e insatisfação social, enquanto as revoluções estão crescendo através do mundo.

Desastres estão se tornando cada vez mais frequentes. Tsunamis, terremotos, erupções vulcânicas, furacões, tornados estão virando rotina.

Estamos verdadeiramente em uma situação perigosa. As pessoas perderam o senso de perigo não porque eles não existem, mas porque não conseguem mais pensar sobre eles, preferimos nos desconectar da realidade e seguir com o fluxo. No entanto, se pararmos e pensarmos sobre o tipo de mundo que estamos deixando para os nossos filhos, chegaremos à conclusão que não os estamos provendo com uma boa, segura e tranquila vida que lhes ofereçam satisfação, calor e confiança.

Através da história nos desenvolvemos junto com os nossos egos, que nos forçou crescer e descobrirmos uma nova forma social, política e econômica. Desenvolvemos a ciência e a tecnologia, fizemos inúmeras grandes coisas usando o nosso desejo de crescer e prosperar. Mas agora perdemos o nosso caminho; não sabemos mais como programar propriamente as vastas possibilidades ao nosso dispor.

Hoje, a humanidade é como um grupo de pessoas vagando perdidas no deserto, sem saber para onde ir.

Nossos egos constantemente nos empurram, mas o que acontecerá se continuarmos nos desenvolvendo como antes? Se continuarmos, poderemos terminar em uma destruição em massa, fome, pragas, e catástrofes climáticas e ecológicas. Existe outra maneira de desenvolvimento que poderíamos escolher?

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Sabemos que o homem se desenvolve através de um ambiente social. Somos literalmente produtos desta influência, então porque não podemos construir um ambiente que nos desenvolveria em uma direção escolhida por nós? Talvez seja isso que precisamos fazer em nossa geração.

Agora temos o conhecimento e a sensibilidade e talvez os meios para que certa forma arranjarmos a sociedade, pela primeira vez na história seremos capazes de determinar o nosso próprio desenvolvimento.

Atualmente, depois de milênios de desenvolvimento compulsório pela Natureza, nós agora temos informações suficientes, senso, e habilidades analíticas para nos desenvolver por nós mesmos, em um ambiente que por si só nos desenvolva. Agora a nossa única escolha é nos colocar em um bom meio ambiente e deixar que ele nos molde também.

Se usarmos a força do ambiente corretamente, seremos capazes de corrigir nossa Natureza. Em vez de estarmos só centrados em nós mesmos, precisamos aprender a construir um bom ambiente. Precisamos construir um bom ambiente que nos tornará pessoas sadias que usam o seus discernimentos e capacidades construtivamente.

Podemos construir um ambiente que é similar ao ambiente que construímos para as nossas crianças – onde cada criança recebe uma educação apropriada e o ambiente é guiado por educadores que sabem como usar e conduzir as crianças construtivamente.

Nosso desenvolvimento tecnológico, econômico, e comercial nos permite alocar muito tempo e energia para criarmos um novo ambiente. Oito por cento destes que estão disponíveis para o trabalho deveriam estar trabalhando na construção do ambiente, e somente 10-20 por cento destes que se encaixam para este trabalho deveriam se ocupar no que nós precisamos para nos sustentar.

A ideia é que todos adotem uma transformação positiva, para que o mundo possa mudar e todas essas forças direcionadas na destruição do mundo se transformem em beneficio para a humanidade.

Sente Falta Do que um Grande Meio Social Pode Fazer por Si?

O único meio de indução para estas mudanças é claro, é a educação. A educação depende de uma medida certa de aprendizado, de um fornecimento de informação. Precisamos estabelecer cursos, um ambiente virtual. Cultura, teatros, cinemas, músicas, livros, todos os quais descreverão o ambiente que deve ser criado neste mundo novo.

Fazendo isto, as pessoas serão inundadas com uma miríade de bons exemplos que se manifestarão de todas as formas que o mundo pode nos afetar, até ao ponto no qual chegaremos a ser afetados por estes exemplos. E assim saberemos como nos comportar. Não teremos outra escolha por causa do ambiente que nos afetará para fazermos isto, desde que saibamos da força do ambiente sobre nós.

Enquanto esses exemplos vierem de diferentes fontes, muitos contra a nossa vontade, eles continuam eficazes, primeiro contra nossa vontade e depois por nossa própria volição. Pouco a pouco aceitaremos isso porque o hábito se torna a segunda Natureza. E para nossa própria segurança e de nossas famílias e também para um futuro melhor seremos capazes de adotar novos valores. Agora, devemos nos organizar em direção a este novo caminho de existência.

Todas essas crises que estamos passando, todos estes estados que nos cercam em todas as coisas que fazemos, são descobertas de falhas que não conseguimos consertar na nossa Natureza. Assim sendo, primeiro temos que entender o que esta “nova vida’’ implica para que possamos imagina-la e fantasiar sobre ela.”

Sabe O Truque para Fazer uma Grande Fortuna Para Você e Sua Família?

Claramente, a melhor e a mais segura situação para todo o mundo é ser uma única e harmoniosa família que vive em um cuidado mutuo, onde todos dependem de todos, e o bem estar de todos depende do bem estar de toda a sociedade, onde um é por todos e todos por um. De acordo, que cada membro trabalhara com a sua melhor habilidade pela causa de todos. Em retorno, cada um recebera o que precisa para o seu sustento, enquanto estiver trabalhando para o bem estar social.

Se sentirem que estão garantidas, as pessoas são muito diferentes. A sociedade humana é diversa, com miríades de religiões, fés, e costumes, temos que tratar todos com entendimento e respeito, incluindo cada segmento e setor da sociedade humana. Precisamos abrir espaço para todos e respeitar os esforços das pessoas e seus hábitos. A ideia não é moldar as pessoas numa formula única ou apagar lacunas ou reforçar uma cultura uniforme para todos. Ao contrário, a ideia é que todos continuem como são, e acrescentar em nossa sociedade o bom espírito que prevalecerá entre nós.

Somente uma forma de educação que gradualmente muda as pessoas poderá nos incitar a grandes mudanças na nossa estrutura social, estrutura política, e relações internacionais. A mudança levará a uma anulação das fronteiras dos estados, objetivando a criação de uma única, circular, global humanidade.

Não estamos determinando leis ou uma forma de agir, exceto que tudo que façamos seja por uma humanidade integral. Tudo deve ser feito para a nossa própria vontade, através da influência de um bom ambiente que ofereça um sentido de pertencimento e a habilidade de fazer concessões ao ponto de serem consideradas amor ao próximo.

Nós precisamos nos “tratar’ através de um ambiente saudável que nós construiremos com ajuda de educadores, psicólogos, e pessoas que entendam, como uma nova sociedade deverá ser construída e, o quanto isso nos afeta”.

No entanto, nós não faremos isto da forma que o governo e os controladores de mídia fazem, manipulando as pessoas para os seus interesses usando de tudo ao seu dispor. Ao contrário, nós faremos isto junto com todos e claramente explicando o que estamos fazendo. Estamos construindo este ambiente para que isto nos afete, mas com a participação das massas, todas as pessoas, assim todos nós poderemos avançar juntos percebendo e entendendo a nossa própria construção.

Assim, através de nossa própria construção, as pessoas irão crescer em seu grau de autonomia e participarão em sua própria educação. Todos estarão envolvidos na construção do ambiente que por sua vez irá desenvolvê-los.

Se fizermos tudo isso, existirá uma esperança como a de um grupo de pessoas que se perderam no deserto, construiremos nosso próprio futuro. Isto não será uma utopia ou um futuro fantástico. Mas real, na qual nos desenvolveremos de acordo com as nossas habilidades de sermos educados e mutuamente mudar através do ambiente que estamos criando.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

 

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Descubra Como Maximizar Seu Livre Arbítrio

Está A Concretizar Todos Os Seus Desejos?

Depois de séculos de desenvolvimento da ciência, estamos descobrindo que existem leis fundamentais no nosso mundo que afetam a qualidade de nossas vidas. Nosso trabalho nesse mundo é desenvolver e descobrir essas leis naturais no mundo que nos cerca.

O homem não é um animal que age por instinto, guiado apenas por sua vontade, ditando o seu comportamento guiado pelo seu interior. Diferente dos animais, o homem tem liberdade de escolha em suas ações. Mas esta liberdade produz indesejáveis resultados. Os seres às vezes machucam a si mesmos, enquanto os animais não. Animais não usam drogas ou álcool, ou se machucam desnecessariamente. Eles se alimentam uns dos outros, mas somente para se sustentarem não por eles terem um ego ou por serem inclinados para ferirem ou dominar os outros.

Em outras palavras, os humanos têm “muitos desejos’’ que não é majorado pelas leis absolutas da Natureza. Mas, podemos usar a nossa vontade livremente—para o melhor ou o pior. Nossos desejos vão além de comer, reproduzir e construir um ninho ou uma represa. Nos também desejamos viajar, ver o mundo, de desenvolver ciências, conhecimento, cultura, educação, ou seja, lá o que for mais que faça a vida ficar prazerosa.

Por alguma razão, os humanos conduzem suas vidas de uma maneira pior que os animais. Às vezes sentem inveja de gatos e cachorros porque as suas vidas são boas e seguras, e eles parecem que tem tudo que precisam. Os humanos estão constantemente sofrendo, estressados, competindo e se consumindo. Quando olhamos os outros, nos os invejamos e os odiamos, ainda demandamos respeito deles. Através da história, nos nunca sabemos como usar os nossos traços superiores. Em vez de estabelecer felicidade, boa vida, chegamos a um lugar de depressão e sem esperança.

Por Que São Bons Meios Sociais Tão Difíceis de Achar?

Existe uma inversão na atitude da sociedade em relação a nós. Quando somos jovens, a Natureza e o ambiente social são considerados gentis. Tao cedo envelhecemos as atitudes em nossa relação muda e nos parece desconsiderada, enquanto preferíamos sermos tratados como crianças, não querendo crescer. Queremos ser desculpados e sermos tratados bem como éramos antes, mas as circunstancias mudaram.

A mudança de atitude em relação a nós pela Natureza é extrema. Entre os animais, os parentes os protegem a sua juventude até que eles estejam em pé para poderem se mover e conhecerem os arredores. Com uns poucos meses ou até em dois anos, dependendo da espécie, os jovens se libertam e devem prover para si mesmos a sua subsistência, segurança, crescendo acima de sua própria juventude ou fazendo parte de seu grupo.

Não parece que isto precisa ser assim para nós porque a nossa sociedade é inteligente, conhecedora e compreensiva. Usamos a nossa inteligência para mudar o mundo, melhorando-o e deixando-o mais confortável. Então, porque não podemos fazer um mundo melhor para os adultos?

De fato, se nos relacionar com o ambiente socialmente propriamente e construirmos juntos uma sociedade saudável, viveremos como antes quando nascemos, quando estávamos protegidos no útero, é como fazemos depois do nascimento nas ‘’ incubadoras’’ da família, no jardim da infância e escola. Porque não podemos nos relacionar uns com os outros desta forma e continuarmos isto de uma forma favorável?

Se examinarmos a história notaremos que as gerações anteriores viveram em clãs, como vilas, onde cada cuidava do outro. Os homens caçavam juntos para conseguir alimentos para o clã, e as mulheres ficavam em casa, preparando a comida, e cuidando das crianças. Todo mundo cuidava das crianças dos outros.

O que mudou?

Aqui Está o Que Acontece Quando Seu Ego Continua A Crescer

O que aconteceu é que os nossos egos cresceram, e o resultado é que nos derivamos aparte uns dos outros. Começamos a olhar um para os outros não como irmãos, mas como competidores, avaliando quem vale mais quem vale menos. Agora queremos dominar os outros, “comprar’’ como empregados ou escravos. Queremos até roubar eles porque já não temos nada em comum com eles, como manter uma casa juntos.

Nossos egos começaram a nos separar e nos afastar daquela sociedade primitiva, aquela comunidade primordial, e estragou as coisas para nós.

O problema é que o crescimento do ego nos levou a obtermos conhecimento e descobrir novas coisas. O impulso do desenvolvimento do ego para o nosso crescimento e o desejo de receber mais e mais, é bom. Mas, se este desejo se desenvolvesse na direção de obter coisas boas não somente para si mesma, mas para o nosso ambiente, isto poderia ser melhor.

Mas é isto possível? História prova que não. Assim sendo, temos desenvolvido os nossos egos e eles cresceram em uma montanha de ódio, inveja, procura de honras, e no desejo de dominar os outros. E é por isto que estamos passando por essa crise hoje. Temos tudo, e por causa de nossa atitude doente em relação aos outros não podemos estabelecer leis justas, estamos infelizes, maldosos, e inseguros. Por causa da competição entre nós, estamos destruindo a Natureza e a ecologia, desde que estamos usando os nossos egos para ferirmos.

A Natureza, que nos desenvolve através de suas leis, nos trata de duas formas. De certa maneira isto intensifica os nossos egos. De certa maneira, como o ego está em constante evolução ele nos separa e nos posiciona uns contra os outros.

Mas o que posso fazer se se tenho duas forças em mim? Por outro lado, tem uma inclinação em mim que dá esta sensação de satisfação, quando benefício a mim mesmo nas custas dos outros. Por outro lado, nesta mesma inclinação, não sinto nenhuma satisfação porque quando uso o resultado é que tudo—sociedade, ciência, educação, cultura, e vida pessoal—fica arruinada pela mesma força de desenvolvimento, chamada de ego. A questão é, ‘’ Podemos mudar a forma de como usamos os nossos egos?

Você Sabe Como Usar Seu Ego Adequadamente?

Se não pudermos encontrar em nós a força que contém o ego, a Natureza que nos permitirá usá-lo de forma positiva. Isto não significa que devemos parar de ser egoístas, porque precisamente através desta motivação obtemos muitas coisas além de alimento, roupa, casa e saúde.

Se o ego nos trouxe a essa excelência de desenvolvimento tecnológico, devemos aprender usar isso da melhor forma possível, para aproveitar e dirigir isto para fora do ódio dos outros e na direção do amor ao próximo. Assim, manteremos o nosso padrão de vida, e continuaremos a nos desenvolvermos no reino da vida neste mundo, família, educação infantil, cultura, saúde e tudo mais.

Se ao menos soubéssemos como usar a nossa Natureza egoísta em favor do ambiente e na sociedade, desenvolveríamos nossos egos e nossos arredores e faríamos isto em uma boa e de maneira favorável.

Tempos atrás, as pessoas consideravam todos como uma só entidade porque o ego não estava ainda desenvolvido nas pessoas. Pode hoje as pessoas progredir com os seus egos para ficarem acima dele, em relação a todos os considerando como família?

Qual é a “cura’’ na qual eu conserto nossa relação e as nossas relações e atitudes com o ambiente e com a humanidade? Se encontrarmos isto, não há dúvida que vamos ser capazes de continuar prosperando apesar da crise que aparentemente está prendendo o nosso desenvolvimento.

Portanto, precisamos considerar onde derivar a força para usar positivamente a nossa Natureza. Se invertermos nossas atitudes e pensamentos para o bem estar dos outros e do ambiente como pensamos para as nossas crianças, instintivamente o mundo seria preenchido com amor.

Agora Você Pode Obter O Respeito e Amor Que Sempre Desejou

A Natureza nos ensina que o único caminho que podemos influenciar as pessoas é através do ambiente, precisamente por causa dos nossos desejos egoísticos de governar acima do ambiente, querendo governa-lo e usá-lo para benefício próprio e “dobra-lo” para seu governo. Se posicionarmos uma pessoa em um ambiente que apresenta o oposto—esperando que ela seja amável e compreensiva, ou ela será rejeitada—e a pessoa terá que inverter a tendência original para inveja, luxuria, honra, e poder para seguir a demanda social em favor dos outros.

Gradualmente, porque nós dependemos da sociedade, o que as pessoas precisam entender que o desejo em seu benefício em detrimento da sociedade, tem que ser invertido em favor da sociedade.

Não estamos apontando o dedo para as pessoas, demandando que mudem. Essa demanda, essa abordagem geral, não é muito inteligente. O que podemos fazer é alcançar cada pessoa indiretamente através do ambiente, para afetar ele ou ela de certa forma que a pessoa recebera tudo que precisa, sem fazer nenhum esforço. A pessoa irá crescer como se tivesse numa estufa, com umidade e temperatura certa, numa condição ideal, e jogando e agindo, essa pessoa crescera num molde de uma nova sociedade, e será feliz, como uma criança aprendendo como brincar e assim entender e se tornar um adulto melhor.

Se formos espertos não precisaremos pensar como devemos mudar. Em vez de, criarmos um “teatro,” um jogo da vida que é divertido jogar. Gastaremos o tempo livre que o ego deixou para nós em construirmos um ambiente bom e apropriado para nós. Com ajuda de educadores, tudo que assistentes, e professores sem muita contemplação profunda ou esforço, cresceremos como crianças que crescem brincando, atingindo mudanças facilmente. Tudo que precisamos saber e como usaremos inteligentemente o tempo livre e as leis que estamos aprendendo sobre isto, e como nos conduzir de maneira apropriada.

Construa um Meio Social Do Qual Se Possa Orgulhar

Não fizemos isto previamente porque não sabíamos sobre isto. Éramos muito inocentes para vermos o mal nisto. Pensávamos que o ego estava nos ajudando a desenvolvermos, e não os consideravam ruins. Sentíamos que ele nos empurrava para frente, nos construindo, famílias, sociedades, nações. Mas, não sentíamos ficamos removidos uns dos outros.

Somente nestes recentes anos começamos a ver como desesperados estamos. Somente construindo um novo ambiente podemos nos influenciar para criar “novos humanos’’ numa incubadora—como num ambiente, ou estufa”. Como um escultor, este ambiente nos moldara em novos seres.

Para que isto aconteça, usaremos a forca que existe na sociedade, no ambiente, na humanidade para uma positiva direção. Qualquer um que começar ter um vínculo com os outros sentira que ele ou ela estão juntos com todos no coração e na alma, na mente, aparentemente um corpo. Isto será tão forte que perceberemos esses pensamentos reverberando no mundo, e cada um de nós estará aparentemente incluído no total da humanidade em nós.

E assim veremos o impacto da evolução e da Natureza em nós que nos trouxe a um maravilhoso estado onde cada um de nós sente a si mesma como um todo. Chegaremos a um estado onde a pessoa deixa a sensação desta breve e limitada vida e começa a sentir o mundo integralmente através do todo da humanidade. Desta forma, atualizaremos a forca primaria da vida. O ego, que nos separa e nos eleva acima do nível animado, depois nos elevara ao nível humano.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

 

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O Segredo para Manter uma Boa Atitude

Como animais, somos diferentes dos outros animais, desejamos usar o ambiente ou ao nosso favor ou em detrimento do ambiente. Usando o ambiente em meu favor significa que eu quero receber tudo que o ambiente tem a oferecer. Se eu quero usar o ambiente de uma maneira cruel, para o seu próprio detrimento, sendo assim posso explorar os outros monetariamente através de fraudes, ou invadir outros países para escravizar as pessoas e levar os seus recursos naturais.

Em outras palavras, os homens se levantam acima do nível do mundo animal em dois aspectos: em consideração ao ambiente, e em consideração a visão humana. Por outro lado, o ambiente humano é algo que os animais não têm, no entanto, a Natureza construiu o ambiente humano para nós, nos amarrou a isto, e nos compele em viver nele, se desejamos viver no conforto. Não poderíamos viver como humanos sem isto. Se tivéssemos que viver nas selvas, descenderíamos ao nível animal.

Portanto, quando usamos o ambiente para o seu detrimento, nós eventualmente acabamos numa crise, desde que somos independentes, e essa dependência nos causa o ódio entre nós, assim, isto leva tudo a uma imobilização e a vida já não e mais boa. Isto não traz prazer, liberdade, ou calor, ao contrário, a vida e tão mecânica e intimidadora que preferimos escapar com uso de drogas ou álcool, ou mesmo tentar matar os outros porque não sabemos o que fazer com os outros ao nosso redor.

Por outro lado, temos inteligência humana, que os animais não têm. Com isto, podemos criticar as coisas que encontramos e traçar conclusões, que a fonte da nossa vida severa é a nossa atitude com o nosso ambiente. Se essa atitude se torna boa seremos capazes de alimentar o mundo inteiro só com a sobra da produção de alimentos que descartamos.

Uau! Dez Por Cento da População Mundial Pode Prover a Humanidade Todas Suas Necessidades

Há poucos anos atrás as pessoas estavam excitadas sobre um novo acelerador de partículas na Suíça que estava tentando descobrir a partícula bóson de Higgs, que supostamente excede a velocidade da luz. Construindo esse acelerador requer coletar dinheiro através de muitos anos, mas o montante requerido para financiar todo o projeto foi igual o montante gasto pelas forças armadas americanas em apenas duas semanas no Iraque.

Se pudéssemos examinar o que poderíamos adquirir quando a corrida armamentista parar e o desperdício- da produção parar, veríamos que cinco ou dez por cento da população mundial poderia prover por toda a humanidade. Em outras palavras, a única razão do desperdício de produção é causa de nossos egos.

Portanto, se produzíssemos somente o que precisamos para nos sustentar estaríamos usando o nosso tempo livre tomando sol. Para mantermos a atitude certa com o meio ambiente, precisaremos criar um ambiente favorável todos os dias. E é por esta razão que estamos recebendo este tempo livre. Cada pessoa ficaria aliviada de cuidar de si mesma. Precisara aceitar que é um novo mundo e que as novas relações podem ocasionar, e depois tender para novas conexões. Para estar liberado para cuidarmos de nós mesmos teremos que promover nossa relação com o meio ambiente constantemente dando preferência acima da inclinação de nossos egos.

Estamos falando de usar as forças conhecidas da Natureza, mas as pessoas concordarão em fazer isto somente quando elas não tiverem mais escolha, quando milhões de desempregados tomarem as ruas e as mães ficarem com medo de mandarem seus filhos para a escola por causa da violência, drogas e prostituição. Esta será uma situação onde as pessoas estarão com medo de saírem de casa, e ninguém saberá o vai acontecer amanhã em respeito com a sua segurança e saúde.

Neste estado, todo o desenvolvimento da cultura—o que é muito importante para nos humanos, parar. Temos que determinar que a vida que estamos vivendo não é considerada uma vida verdadeira.

Até hoje, poucas pessoas querem casar e terem filhos. Nossas próprias crianças não querem existir mais e questionam porque as trouxemos para este mundo. Estamos chegando a uma geração que não vê nenhum futuro, e não podemos viver, e muito menos desenvolvermos sem uma visão do futuro. Esta é a razão do desespero e depressão são as doenças mais comuns no mundo inteiro, com antidepressantes dados até para os nossos animais de estimação.

Teoricamente, poderíamos termos evoluídos maravilhosamente quando estamos evoluindo instintivamente como irmãos, todos juntos. Mas falhamos porque enquanto estávamos desenvolvendo naturalmente com os nossos egos, chegamos a esse estado só porque agora podemos ver que o ego é a nossa inclinação ao mal, e nos fere.

O Bom ou Mau Ego — Você Está a Usar o Seu da Melhor Maneira?

Por outro lado, precisamos entender que é precisamente o crescimento do ego que nos empurra para obtermos sabedoria. É desta forma que ele nos promove. Através do ego e não da inclinação ao mal. Existem dois níveis do ego. Um nível é aonde eu quero me preencher, com conhecimento, um sentimento bom, comida, sexo e família. É como se eu estivesse sozinho no mundo, sem machucar ninguém, como qualquer outro organismo que satisfaz a si mesmo. O outro nível do ego é onde existe a inclinação ao mal, onde eu quero me preencher com riqueza, honra e conhecimento, coisas que só consigo explorando o meio ambiente e ou outros.

Riqueza, honra, conhecimento são os níveis acima do nível animado. São estes os desejos humanos, que eu uso para satisfazer a parte humana em mim. Derivam do ego e do meu desejo de me satisfazer o máximo possível. Esta é a parte chamada de “inclinação ao mal’’, quando eu quero me satisfazer oprimindo os outros.

E há também outra parte que se manifesta quando uso os outros como eles me usam de uma forma boa, como em família, com as pessoas que amamos. Na família, eu uso aquele que amo e eles me usam para um prazer mútuo. Benefício mútuo e preenchimento, assim ficamos contentes e felizes. Estes são os laços: podemos ser amigos, um casal, ou qualquer um. Porque isso envolve usar os outros, isto é considerado ego, inclinação, desejo, mas isto não é mal porque não há a intenção de machucar os outros.

Somente se a intenção de obter prazer pela força é considerada inclinação ao mal porque eu quero ter prazer sem considerar os outros, ou enquanto estou machucando os outros.

Existe uma ampla gama de relações aqui. Mas de todas as formas, meu desejo de sentir prazer pelo sofrimento que causo aos outros—ou pelo fato de eu não ter consideração pelos outros e não me importo pelo sofrimento dos outros—isto é chamado de “mal’’.

Esses prazeres egoístas são sinais que alcançamos o mais alto nível de egoísmo. Em nosso desenvolvimento todos estão em certo nível de desenvolvimento e que meu ego gosta de quanto eu sou superior a você, e como eu posso explorá-lo.

Já não é suficiente ser rico se ninguém sabe a não ser o meu banco. Eu gosto que todos vejam o meu incrível carro, iate, que possuo companhias e que controlo os outros, e também, que gosto de oprimir os outros porque somente dinheiro não me satisfaz mais. Mas, eu meço a mim mesmo em relação aos outros.

Tudo acima é considerado ‘’ usando os outros em detrimento dos outros’’ porque eu quero estar acima deles. E é isto hoje que está causando a prevalência do senso de insatisfação e a crescente taxa de suicídio nas nações ricas. Nada é o bastante para nós agora, estamos num beco sem saída, e não podemos receber mais nenhum prazer.

Há Uma Enorme Motivação para o Sucesso Que Você Ainda Está Para Descobrir

Além disso, o ego ainda está nos desenvolvendo. Está nos levando a um estado onde não se sabe para onde vamos. Trouxe-nos a um ponto que já não gostamos até de sermos superiores aos outros, eu não tenho onde mais me desenvolver e nada para o que viver, porque ser rico e poderoso não me dá nada, então porque me incomodar se isto não me dá mais prazer?

Hoje, o homem está desmotivado para se desenvolver, a fundação, a máquina de desenvolvimento. Ele não tem mais nada o empurrando para continuar. As pessoas não estão se incomodando se tem mais ou menos. Estão indiferentes sobre o futuro e tudo mais. Esse desamparo em nós é uma projeção da falta do desejo. Antes, queríamos ser ricos, fortes e inteligentes. Hoje não queremos nada. De fato, não queremos nem continuar a espécie; perguntamo-nos porque devemos ter filhos.

Estamos todos nessa confusão geral. A situação está muito complicada, existem multicamadas. A solução está em nossa relação com o ambiente e sua relação conosco. Se estabelecermos boas relações entre nós, uma relação apropriada, seremos capazes de criar uma gloriosa vida e receberemos novas energias, ao contrário agora quando estamos sem forca sem nada e sem lugar nenhum para continuar.

Até hoje nos desenvolvemos individualmente, linearmente, como se sobre uma linha reta do começo do tempo até nos dias de hoje. Nosso desejo se desenvolveu tanto em quantidade quanto em qualidade, e nos trouxe conquistas. Mas de repente houve uma parada, sem uma razão para continuar. Nós chegamos até aqui correndo e paramos no meio porque não temos razão para continuarmos correndo. Perdemos o nosso caminho no meio do deserto. Isto é como se estivéssemos no espaço.

A motivação pessoal se foi, e é esta a razão de estarmos imersos no desespero que começou há cinquenta anos atrás e que infligiu crise em todas as áreas, educação, cultura e em nossas vidas pessoais. De fato, são essas crises que causaram a parada. Essa motivação não será renovada, porque chegamos no fim e não temos razão para viver como os médicos que prescrevem antidepressivos justificarão.

Agora queremos salvar o paciente chamado “humanidade’’ antes que morra. A situação é crítica, mas não é sem esperança. Podemos corrigir isso usando uma forca adicional que moverá a humanidade para frente. Esta força não vem de dentro dos seres humanos, porque não temos que onde tirar futuros desejos. Ao invés disso, quando as pessoas começarem a se conectarem encontrarão esta força adicional. Podemos ver como um paciente chamado “humanidade” recebe forças adicionais e sai da depressão, desamparo e impasse. Podemos ver como adquiriu a sua vida dos seus arredores que o ambiente realmente é ele mesmo, ou seja, somos um só.

Em outras palavras, nos unindo trazemos para nós mesmos as partes que são realmente nossas, mas que não sentimos como tal.

Se Você Não Sabe Para Que Serve A Vida, Deve Ler Isto

Para resumir, nosso atual estado está como se não adquirimos do ambiente desejos adicionais do qual sentiríamos prazeres adicionais, assim terminaremos em desespero e depressão, e em terrorismo e guerras mundiais. Estaremos desamparados, sem esperança, e não entendendo porque estamos em um mundo como este onde seria melhor estar morto que vivo. Conduzimo-nos de acordo com a máxima, ‘’ comer, beber, casar, para amanhã morrermos”.

Experimentaremos erupções e motins para que possamos ignorar a questão, “para que serve a vida’’, mesmo agora podemos sentir a questão, mas ela ainda continua em proporções mínimas. As pessoas procuram a paz e tranquilidade de várias formas, mas não consegue nada. Mais tarde, isto resultara em erupções que levara a guerras.

Podemos estar desesperados porque não conseguimos encontrar a cura para a nossa situação, mas a cura está presente. A cura é o vínculo e a união. Somente nos unindo com a Natureza e com os outros poderemos receber novas energias, apoio e conforto, e com o novo desejo recebido do ambiente, receberemos novas gratificações.

Quando nos conectarmos com todos, descobriremos dentro do ambiente o preenchimento que nos elevará ao nível humano. Começaremos a sentir nossas vidas acima da vida animal. Sentiremos a perfeição da Natureza e a eternidade, e a calma relativa que nos rodeia agora. Reconheceremos também o mal que já se revelou nos permitindo consertar a situação com sucesso.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

 

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O Guia da Pessoa Preguiçosa para Entender a Evolução Humana Hoje

Você Está Consciente que Está a Evoluir Neste Momento?

Durante as nossas vidas, passamos por um processo de evolução. Não vemos o fim do processo no começo e por isso não entendemos a necessidade de cada degrau. O que é claro, como tudo que passamos na vida nos parece corrupto ou redundante. Não estamos confortáveis com o nosso caráter e hábitos, e a maioria do tempo somos infelizes conosco e com aqueles que nos rodeiam.

Podemos comparar o processo evolucionário que estamos passando com o amadurecimento de uma maça. Inicialmente, ela é pequena, dura, rígida e azeda. Mas amadurece, absorve agua, minerais, essenciais gases como CO2, e luz solar, gradualmente, crescem e amadurecem. Não vemos a necessidade de cada estágio no processo, mas no fim temos uma bela e saborosa fruta, o oposto do seu começo azedo e amadurecimento.

Como a maça, estamos passando por um processo proposital, exceto que ele não pode ser visto. Não entendemos a necessidade dos estágios que estamos passando, ou o processo em sua totalidade. Terminamos a nossa vida sem entender que estamos nos movendo em direção a uma boa situação e que todos são inteligentes, compreensivos, e de bom coração.

Você Reconhece Estes Sinais de Alerta Iniciais da Crise da Evolução Humana?

Ao contrário das maças ou outras plantas ou animais, pessoas avançam de geração em geração. Nossa próxima geração é sempre mais evoluída que a sua predecessora. Por esta razão não podemos olhar a vida de uma perspectiva de uma única geração. A evolução da humanidade em milênios é como o amadurecimento de uma pessoa do começo até o seu estado ideal.

É desta forma que nos desenvolvemos. É por isto a máxima “você não mostra a um tolo apenas metade de um trabalho feito’’. A diferença entre uma pessoa inteligente e uma tola é que a inteligente vê o futuro. O inteligente vê o fim e pode então justificar o processo que estamos passando. Mas somos tolos; não podem ver o fim do trabalho, fica difícil justificar as situações que estamos experimentando ao longo do caminho.

Realmente, o processo é longo, duro e doloroso. Avançamos por golpes, enganos e todos os tipos de problemas, mas mesmo assim de alguma forma avançamos. Mas neste estado atual estamos em uma encruzilhada, ou pior ainda em um impasse. Como se tivéssemos perdido nosso caminho, estamos perdidos no deserto, e não temos uma pista para onde irmos. Somos parte da Natureza e precisamos aprender com ela.

Desde que estamos no meio de um processo evolucionário, precisamos descobrir a força comum da Natureza, aprender para onde ela nos leva, o que ela “quer’’, e o que ela sustenta em nós. Se nós o fizermos, seremos capazes de ver que estamos nos desenvolvendo positivamente e que este é o caminho para adquirir o reconhecimento do mal, o ego dentro de nós. Depois, entenderemos como estamos fazendo a vida ficar amarga para nós e os outros.

É Por Isso Que Os Humanos Cometem Erros e os Animais Não

Nós aprendemos através da presente crise que quando queremos ser bem sucedidos no ambiente, em explorar todos e ficarmos poderosos, ricos, e dominante, isto se volta se volta contra nós e age em nosso detrimento. Podemos ver isto somente olhando para o tipo de Natureza que construímos o tipo de sociedade que nos tornamos. A humanidade possui uma grande sabedoria e riqueza, então porque chegamos a esse estado que não almejávamos chegar?

Qual é a razão para emergência de todo o mal? Porque continuamos cometendo enganos e tirando conclusões erradas sobre o porquê da nossa infelicidade? Continuamos a perseguir metas que pensamos que nos trará felicidade e assim que conseguimos isto, corremos para outra quando a última não funcionou para nós, de novo esperando que a nova nos faça feliz. Mas, no fim, isto sempre termina em desapontamento, se não em tragédias como guerras e pragas.

Se nos comparamos com os níveis da Natureza como o inanimado, vegetal, e animado, veremos que toda a Natureza se desenvolve vagarosamente. Isto é assim porque a evolução nestes níveis ocorre pelo surgimento de preenchimentos naturais, seguindo instruções vinda do interior. Por exemplo, se examinarmos, o comportamento de um cavalo, cachorro, ou um gato, verá que eles agem de acordo com a sua Natureza. E é esta razão porque eles não errarem. Eles têm leis internas, pelas quais existem.

Convenhamos, humanos constantemente erram. Esses enganos deveriam nos desenvolver intelectualmente, embora o nosso intelecto se desenvolva de geração em geração e nós adquirimos conhecimento, e consciência do mundo, a Natureza e nós estamos usando erradamente o nosso intelecto.

Os primeiros estudiosos como Aristóteles e Platão conversaram sobre como usar o intelecto de modo apropriado ou impropriado. Eles colocaram as fundações da ciência moderna e argumentavam que o conhecimento não deve ser dado a qualquer um, mas somente para pessoas que sabem usá-lo em favor da humanidade. Assim, através deste conhecimento as pessoas desenvolveriam boas relações para com os outros.

O Conhecimento era pretendido para melhorar a vida da humanidade: mas quando o conhecimento entra em domínio público isto na verdade fere a humanidade porque faz as pessoas se desviarem disto e o usam para o seu próprio benefício e em detrimentos dos outros. E depois o mal sai pela culatra e termina levando a humanidade a produzir armas e outras coisas sem necessidade e arruinando o ambiente.

Vemos hoje, através da ciência e do conhecimento e a nossa imensa capacidade, chegamos a um estado que temos uma abundância que usamos para ruina e despejo. Estamos em uma crise total em cada reino da vida e em cada nível da população. Até mesmo a ciência está em crise. Educação, família, relações humanas entre casais e entre parentes e filhos, saúde, cultura e na média tudo está em crise. Existe um abismo entre onde podíamos estar e onde estamos.

Estamos usando mal as nossas capacidades por gerações. Através de milênios de evolução, chegamos a um ponto onde existem pessoas que usam a ciência para criar várias formas de governar as pessoas, para desenvolver armas e medicina inútil que são vendidas a alto preço.
Hoje, a ciência está servindo ao homem de uma forma que ele não precisa, e atualmente os cientistas só vendem as suas invenções pensando em lucro. Um cientista decente é aquele que ama a ciência e adquiri conhecimento por amor, não para lucrar com isto.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

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Como se Tornar uma Pessoa Feliz e Equilibrada

O Que Você Não Sabe Sobre Relações Mútuas Pode Prejudicá-lo

Existem várias técnicas e sistemas de crenças afirmando que o ego é mal e que deveríamos neutralizá-lo. Precisamos entender que não existe esse “mal’’ na Natureza. Existe somente a habilidade de usar o que existe na Natureza positivamente. Se não usarmos isto positivamente, isto se torna negativo. Portanto, precisamos aprender como usarmos o nosso intelecto.

Precisamos desenvolver o conhecimento e o método, um programa para usar o bom e ruim apropriadamente, de criar uma boa vida das duas. Nós precisamos olhar o que temos agora, como é dito, “não mostre a um tolo a metade do trabalho’’. Em outras palavras, não devemos ser tolos, olhando o processo enquanto isto acontece e reclamando. Em vez disso, ver tudo como uma meta certa que cada estado deve ser como ele é, e que estamos avançando para uma meta boa. Precisamos ver que a meta está bem ali na próxima esquina, que estamos nos aproximando dela a cada passo, aproximando-nos de uma vida correta e de um futuro bom.

Não devemos maltratar demandar, reclamar, criticar, desrespeitar, desdenhar a Natureza, nós mesmos, ou os outros. Precisamos entender que estamos todos indo através de um mesmo estado, de um mesmo processo, e que devemos nos ajudar reciprocamente. Isto é o que as pessoas perdidas no deserto precisam. Elas não chegarão a um oásis sem a ajuda uns dos outros.

Você Sabe Que Três Tipos de Desejos Você Tem?

Para se estabelecer uma ajuda mútua, através dessa meta, primeiro temos que entender como somos formados. Precisamos entender que somos três formas de desejos. A primeira é a dos desejos físicos, que chamamos de “animado’’ porque eles também existem nos animais, que seguem esses desejos instintivamente. Estes são os desejos para nos manter o melhor que pudermos para nos mantermos limpos, saudáveis, bem alimentados, e provendo tudo aquilo que o corpo precisa.

A segunda forma de desejo são os desejos egoístas, e tem também os desejos por dominação, no qual desenvolvemos acima do nível animado. Dentro de nós humanos, luxuria, e honra, e nesses desejos desejamos sermos superiores aos outros. Esses desejos pertencem somente à espécie humana. Os animais não os têm. Eles podem comer uns aos outros, mas não porque eles querem ferir, dominar um ao outro, eles agem desta forma somente para se alimentarem. Esta é a razão porque um leão caçando uma zebra não está causando nenhum ato deliberado de ferir a zebra; ele está simplesmente seguindo as instruções das leis da Natureza em si mesmo.

Não há animosidade entre as espécies; esta é a forma de funcionamento da Natureza. Nós não odiamos as vacas, galinhas, ou os peixes que comemos. Nós simplesmente os comemos porque nós temos que comê-los, e tentamos fazer o mais humanamente que podemos. Isto acontece somente conosco com a humanidade, que usa o ego. Olhamos para o jardim de nossos vizinhos, ou os seus carros, filhos, salários, etc., e medimos o que temos na vida comparado com os deles. Existem estatísticas que provam que as pessoas ficariam felizes em fazerem 50,000 por ano se isto estivesse acima do ganho de seus vizinhos e depois 100,000 por ano se isto estivesse abaixo do ganho de seus vizinhos.

Nós damos valor a nós mesmos em comparação aos outros. É isto, apreciamos as coisas não em relação a nós, mas em relação aos outros. Esta forma de desejos é chamada “desejos humanos’’ porque os animais não os têm. Eles não se importam com o que os outros animais têm, a única coisa que precisam é se satisfizer. Desejos humanos, no entanto são desejos por conhecimento, e sabedoria. Estes são todos maus.

A terceira forma de desejos, são também exclusivamente humanas, estão acima das duas formas prévias. Estes são os desejos por conhecimento, sabedoria. Este é o desejo de saber para que vivo, como a Natureza funciona, o que está acontecendo a minha volta, e como as coisas estão conectadas. Em outras palavras, este é o amor pela sabedoria da Natureza, pelo conhecimento, pelo estudo da Natureza.

Estamos numa bolha chamada “Natureza’’ e dela recebemos. Parece que estamos numa esfera, descascando camada por camada. Cada camada que eu descasco eu examino, e as leis que descubro são chamadas de “ciência’’. No futuro, descobrirei mais leis, além das que já existem hoje, mas não sou inteligente suficiente para vê-las, para descobri-las. Quanto mais aprendo, mais descobrirei leis da Natureza.

Segue-se, que todas as pessoas são combinações de três tipos de desejos, o desejo animado, o desejo humano, e o desejo por conhecimento. O que muda de pessoa para pessoa é a combinação destes desejos. Um pode ter mais desejo pelo o conhecimento, outro vai querer ser superior aos outros em saúde e status, e o terceiro fecha com o futebol, cerveja e a poltrona. Todos são construídos diferentemente e não há nada bom ou ruim sobre isso. Todos têm a sua própria Natureza. Os três tipos de desejos existem em todos, mas cada indivíduo é mais inclinado para um mais que para os outros. Cada pessoa encontra um ambiente de acordo com o desejo interior e avança de acordo com isto.

Você Não Tem de Ser um Psicólogo para Usar ao Máximo Seus Desejos para Alcançar o Equilíbrio

Pessoas inteligentes, que usam propriamente a ciência, conhecem a Natureza e sabem que existe um processo e um plano para isto. Continuamos sem saber as regras do processo, mas sabemos que ele existe. Ainda não temos certeza para aonde isto está indo, e só podemos supor que este processo está nos levando adiante para o equilíbrio, como o equilíbrio que existe na Natureza. E no fim do dia, nós, também temos que alcançar este equilíbrio.

O equilíbrio com a Natureza pode ser expresso na temperatura, no vento, nas tempestade e erupções vulcânicas. Tudo acontece para que se produza equilíbrio. A Natureza age para equilibrar a si mesma e ao homem, como parte da Natureza o homem tem que se equilibrar também.
Há forças ruins e boas em nós, para prevenir que elas irrompam, recebemos a ciência. Através do conhecimento adquirido alcançamos o equilíbrio entre essas duas forças que existem em nós. Podemos usar a força ruim e a força boa do intelecto para equilibrá-las e progredirmos em harmonia.

Temos que equilibrar a força do intelecto com a força do bem e do mal dentro de nós. Como seres humanos, tenho desejos no nível inanimado, nomeadamente material com que o meu corpo é feito. Tenho também desejos do nível vegetativo—as coisas que crescem em mim, como cabelo, unhas e ossos. Depois existem os desejos animados em mim. Esses são os restos das partes do meu corpo. Tenho também o intelecto, que é um desejo acima do nível do desejo animado, e tenho a força negativa dentro de mim, meu ego. Essas são as partes em nós.

Não há nada para ser corrigido no desejo inanimado, vegetal e animado. O problema está nas nossas relações com todos. É aí que corrompemos as nossas vidas, desde que temos uma Natureza diabólica, o ego, embora temos a tendência de dizermos para nós mesmos que não somos ruins, os outros são ruins, a humanidade e má, mas eu pessoalmente não.

O interesse não pode ser somente para o meu progresso, porque eu sou um animal, vivendo no nível animado, e tenho que alcançar um consumo equilibrado. Portanto, o mundo todo tem que alcançar o equilíbrio no nível humano, significando que todos serão iguais, como uma família. Essa é a situação que devemos aspirar na sociedade humana. No nível humano de conhecimento. Sendo assim, atingiremos o estado perfeito, como uma maça amadurecida.  Portanto, há um trabalho muito importante para fazermos. Não há um desafio melhor ou mais valioso que este para nós. Através deste conhecimento seremos capazes de continuar para o benefício de toda a humanidade.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

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Você Está a Usar a Inveja para Escapar À Crise?

Se Você Não Beneficia Os Outros Agora, Eles Não O Beneficiarão Mais Tarde

Hoje, a humanidade está numa encruzilhada. Mais e mais pessoas entendem, como resultado da aprofundada e aparentemente insolúvel crise global, que conduzidos pela nossa natureza inerente egocêntrica e egoísta, nossa “inclinação do mal,” estamos num caminho de inevitável auto-destruição.

Há uma máxima que diz “Quem é o sábio? Aquele que vê o futuro’’. É isto, o sábio vê na frente o resultado esperado, e assim evita o sofrimento. Uma pessoa sabia é aquela que vê os outros e sabe por que vale a pena ir à direção de beneficiar o próximo. Desenvolvemos a ciência parar curar as doenças graves. A questão agora é “Como veremos o processo para que possamos ver se a situação continua na sua atual direção, ou estaremos perdidos’’?

De fato, como podemos nos consertar? Qual remédio devemos tomar para adquirir uma vida pacífica?

A mesma ciência, o mesmo desenvolvimento, deveria agora nos trazer o entendimento, a sensação, os exemplos de tudo que acontece com a gente, na direção que estamos nos desenvolvendo. A ciência deveria trazer isto para nós de uma forma que possamos sentir, e nos ajudar estabelecer isso como uma visão pública. Isso deve ser criado de uma forma tão forte que nós não usaríamos a nossa inclinação ao mal contra os outros. Ao em vez disso, entenderíamos que qualquer benefício para os outros é para nosso benefício.

Quando eu sinto que outra pessoa quer as minhas coisas, eu verei como eu posso “comprar’’ para o outro, o que posso dar para que o outro tenha uma atitude favorável para comigo. Fazendo isto, eu transformo o outro em uma pessoa boa que não vai me machucar. Desta forma eu não deteriorarei a um estado onde somos indiferentes, odiosos, repelindo um ao outro. Não chegaremos ao ponto de evitarmos convivermos uns com os outros ou começar uma família, ou ter filhos. É nesta direção que estamos caminhando.

No passado vivíamos como famílias. Vivíamos em uma casa com irmãos e irmãs, parentes, e avós e tudo estava bem. Hoje não queremos ninguém a nossa volta. Pessoas mal se toleram ao ponto de tomar drogas para evitar a si mesmas. Estamos nos movendo para uma situação clara. Com toda a violência, estupro, ameaças diárias, chegará um tempo que não conseguiremos sair de casa e nos sentirmos seguros.

Quem Mais Quer Transformar Seus Maus Impulsos?

Cada um de nós deve determinar como usar cada força da Natureza. O desejo de ter mais que os outros não é negativo por si só. Isto é, negativo somente se quisermos oprimir os outros. Há dois estados possíveis: eu olho para outra pessoa e não fico com inveja, em vez disso, aprendo com a outra pessoa boas qualidades. Isto é uma inveja boa. Mas se eu olho para os outros e penso; “porque eu tenho que trabalhar tão arduamente para ter o que ele tem? Seria muito melhor se ele não tivesse nada. Se eu arruíno o que ele tem, eu não tenho com o que ter inveja e me sentiria bem melhor”.

Então a coisa toda é sobre de como usamos cada desejo ou inclinação. A inclinação em si mesma não é boa ou má, a mesma coisa com a inveja. Tem a inveja boa e a inveja má. Boas invejas me promovem porque eu quero crescer. A inveja ruim me direciona para destruir os outros. Ou a inveja boa me deixa com a vontade de deixar todo mundo rico sendo assim eu terei algo para me inspirar, ou a inveja ruim que me faz querer que todo mundo seja pobre como eu sou.

O teste é simples: Quero para o outro, benevolência ou quero prejudicá-lo? Existe também um estado intermediário. Se isto não é para outro ou contra o outro, mas somente a meu favor, pelo menos isto protege de querer se machucar de novo.

De qualquer forma, meu olhar para o outro e querendo a mesma coisa para mim não nos traz o equilíbrio com a humanidade ou Natureza. No fim, durante o processo evolucionário, a Natureza não exige que aprendamos uns com os outros e ficarmos constantemente imersos competindo.
Em vez disto, a Natureza requer que consigamos uma vida material balanceada e decente e além disto, que nos desenvolvamos com conexões mutuas. Desta forma, todos ficarão satisfeitos com a sua conexão com os outros. Nós devemos sentir a nós mesmos com amor, não como um sofisticado e caro brinquedo novo. Estamos em crise porque não estamos fazendo isto.

Mais tarde, sentiremos que não há para onde se desenvolver. Estamos cansados para os outros; isso não nos dá prazer algum. A economia e a tecnologia são incapazes de seguir em frente acompanhando o passo. A terra não tem recursos suficientes para manter essa infindável competição. Nós podemos, sendo assim, ver que o plano da Natureza não é para nós nos desenvolvermos para uma direção que parecia ser de “felicidade”. A situação no processo que estamos vivendo requer que reconheçamos que não existe outro lugar para ir.

Se uma pessoa vê um carro, na garagem do vizinho, isto simplesmente não é bom nem ruim, no entanto, isto pode ficar ruim se a pessoa estava contente dirigindo uma carruagem vê que o seu vizinho agora tem um carro novinho. O carroceiro começaria a se sentir privado e deficiente. Ele sabe que precisa trabalhar muito mais arduamente para conseguir aquele carro. Isso coloca em sua mente pensamentos de inveja e vingança. O problema não é as altas avaliações que fazemos em relação aos outros, em vez disto, é a Natureza que não permite que nós continuemos essa competição.

O Segredo da Competição Benéfica

A Natureza é toda a favor das competições e isto faz-nos felizes, competições pelas quais nós queremos ser tão dadores para a sociedade quanto os outros. Esta é uma competição construtiva, equilibrada com a Natureza, indo na direção da meta. Quando eu olho para alguém e aprendo com o outro, eu o faço invejosamente. A outra pessoa é grande e eu sou pequeno; a outra é bem sucedida e eu não sou.

Sobre o que eu estou com inveja? Se estiver com inveja das coisas que trazem equilíbrio, paz para mim e para o mundo, me promovendo e o mundo em direção da obtenção do equilíbrio, na direção de ser “maçã madura”,’ isto é uma inveja boa e uma competição boa. Temos que encorajar isso, dando medalhas e mostrando essas pessoas e para a mídia para que todos vejam o bom exemplo. Mas, se pela competição não estamos avançando em direção a coisas boas, mas afundando em problemas e dificuldades, nos afastando da meta, isto é uma inveja má e uma má competição.

Tudo é medido em relação à meta final porque nós não temos escolha, temos que alcançar o mesmo modo de equilíbrio que vemos na Natureza. Olhando o equilíbrio e a harmonia na Natureza, nós entendemos o que nós devemos parecer e a razão porque isto está acontecendo conosco.
Competição está enraizada em nós. O homem é um ser social, e, por conseguinte competitivo. Competição não é nem uma inclinação boa ou má; depende da pessoa que está usando isto. Foi dito, “inveja, luxuria e honra te guiam para fora do mundo’’. Se eu que avançar do meu atual estado e trouxer mais benefício para mim mesmo, para o meio ambiente, e para o mundo, eu preciso usar a inveja e a honra de forma que o meu intelecto me direcione a usa-los corretamente.

Podemos usar todas as nossas inclinações positivamente ou negativamente. Meu intelecto precisa me orientar na direção de usá-las positivamente. Por esta razão que as ganhamos. Um exemplo de boa competição é quando duas pessoas vão se exercitar juntas. Eles “empurram’’ um ao outro, e por que eles invejam as expressões umas das outras, treinam mais forte. Isto é considerado uma competição boa. É possível que uma delas vai gostar que a outra pessoa seja menos apropriada e ou ter menor constituição, mas no fim não se pode dizer que o processo por si mesmo é mal, apesar da competição envolvida nisto.

Quando se compara uma pessoa com a outra, isto é uma competição. No entanto, também tem competição pelo proposito de desenvolvimento. Pode ser apenas por impulso egóico, inveja, luxuria e honra instiga a pessoa a melhorar porque aumenta seu desejo de ser igual ao outro. Portanto, o objetivo é o desenvolvimento. Você pode estar em uma competição se sentindo mal quando olha para as pessoas e percebe que não conseguiu tanto quanto as outras conseguiram. Não quero ver esse tipo de exemplo porque isto não me favorece; isto me prejudicaria.

A competição boa é aquela que nos entrelaça, estamos amarrados e não podemos ser bem sucedidos separados uns dos outros. Digamos que duas pessoas comecem um negócio juntas. Uma trás o dinheiro e o outro conhecimento. Sem o investimento, o conhecedor não seria capaz de ser bem sucedido, então é bom que eles estejam juntos.

Aqui Está uma Forma de Competição que Está a Ajudar As Pessoas A Se Unirem

Existe somente uma forma de competição onde ambos dependem um do outro, mas não estão opostos um ao outro—uma competição para se tornar um. É uma competição na qual medimos o quanto amamos um ao outro, quando não tiver nada entre nós para compramos ou manufaturamos.

Ambos queremos o mesmo resultado, e sendo assim não estamos divididos. Nenhum de nós aspira ser superior ao outro. Existe somente um, e este um vem de nossa mistura em um e outro, com a nossa ligação com todas as nossas qualidades pela qual complementamos uns aos outros. Nenhum de nós pode estar sozinho ou adquirir uma sensação de complementar ao outro a não ser com o amor mútuo, ou pelo menos responsabilidade mútua como preparação para amor mútuo.

Qualquer outra solução que não nos leve a sermos um, fora da responsabilidade mútua, eventualmente nos guiará a exposição do ego entre nós, e a separação. A competição onde nos tornamos um é a única solução. De acordo com isso, quando nos engajamos em união para revelar o amor, mesmo assim estamos competindo em inveja, luxuria e honra, o que significa, ódio e amor, isto é o que complementa um ao outro. Amor é o resultado de ligação consigo mesmo. Para isto, todos precisam de correção e de conexão com os outros. Depois disso, o amor e a conexão aparecerão entre nós.

Temos muito trabalho para fazer com o intelecto. Estamos equilibrando nossas vidas corpórea em uma única linha, aonde cada um recebe o que o corpo precisa para seu sustento, e, além disso, no nível humano, estamos separando o mal dentro de nós. Acima deste grau, nos superiores graus em nós, desenvolvemos toda a nossa ciência, conhecimento, e intelecto para prover para as nossas necessidades físicas e para mudar a inclinação ao mal que constantemente aparece em nós em boa inclinação com a ajuda da ciência, até que atinjamos o amor.

Para resumir, não há nada para ser corrigido no mundo inanimado, vegetativo, ou animado.

O problema está na nossa relação com os outros. Lá é aonde eu corrompi a minha vida porque eu tenho uma Natureza má, ou o ego. Todos concordam com isso. Portanto, a correção da inclinação ao mal é o destino do homem. Temos muito trabalho para fazer na correção da inclinação ao mal, mesmo que isso nos pareça simples. A vida nos foi dada e nos desenvolvemos e temos que preencher as nossas necessidades físicas por apenas uma pequena parte do dia, Temos que dedicar a parte do leão do nosso tempo para correção da inclinação ao mal, para alcançar a inclinação boa. Fazendo isto, descobriremos a perfeição da Natureza.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

 

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Por Que Os Judeus Não Têm Futuro na Europa

Enquanto Cabalista, especializado nas complexidades da natureza humana, sei que à medida que a situação na Europa piora e ela irá piorar, a pressão sobre os Judeus crescerá. O ódio para eles vai aumentar e indubitavelmente seremos perseguidos. Agora, enquanto eles ainda podem abandonar sua capital, é o tempo certo para se mudarem. Enquanto refugiados, será muito mais difícil para eles começarem de novo.

Recentemente, o Huffington Post publicou minha publicação, Judeus Não Têm Futuro na França. A publicação acendeu um debate vivo ao redor da questão da continuidade Judaica na Europa e especificamente na França. Nesta publicação gostaria de responder a alguns dos argumentos apresentados nos comentários.

Bastantes das respostas se relacionaram à ideia de deixar a França como derrotista. Alguns sugeriram que os Judeus devem ripostar com armas; alguns escreveram que devem publicamente apresentar sinais Judaicos, tais como o quipá [solidéu Judaico] em desafio pela violência para com eles; e outros sugeriram que uma vez que os Judeus foram perseguidos para onde quer que fossem, não faz sentido irem para lado algum pois serão só perseguidos nos seus novos países, então é melhor que permaneçam onde se encontram e “enfrentem a tempestade.”

Quer deixar a Europa seja derrotista ou não, a verdade, como a vejo, é que os Judeus não têm futuro só na França, mas na Europa como um todo. Não tenho dúvida que à parte de talvez alguns activistas de extrema direita, os Europeus não serão capazes de fazer coisa alguma contra a conquista Islâmica do continente. O agente da polícia Alemã dizendo à mulher Alemã aterrorizada de ser violada por uma turba de rudes imigrantes, “Adoraria ajudá-la, mas não posso,” encarna o desespero da Alemanha para lidar com a entrada de migrantes. Sua conduta sem lei e descarada foi recebida por “agentes da polícia oprimidos, pessoal insuficiente e fraqueza de equipamento,” que só os encorajará para tomarem acções ainda mais audazes na primeira oportunidade.

O que é verdade para a Alemanha é ainda mais verdadeiro para a França, como é evidente dos horríveis eventos de 13 de Novembro, em particular e de todo 2015, em geral. Até a bem estabelecida comunidade Judaica britânica não é um refúgio para os Judeus em vista da hostil atmosfera do Reino Unido para Israel e para os Judeus. À luz de tudo isso, não me importa ser chamado de “derrotista,” enquanto talvez alguns Judeus leiam e tomem conhecimento.

A História Repete-se

Nos anos 30, os Judeus Alemães não acreditavam que alguma coisa lhes aconteceria. Na altura em que estavam prontos para partir, ninguém os receberia e a vasta maioria pereceu no Holocausto. Foi por isso que conclui sobre a minha publicação sobre os Judeus não terem futuro na França salvaguardando que felizmente agora temos um estado Judeu. Tal como antes da Segunda Guerra Mundial, os líderes Judeus asseguraram a suas congregações que nada lhes aconteceria. Hoje ouvimos vozes dizendo que não há causa para alarme. Eles estavam errados então, eles estão errados agora e nós devemos aprender a lição do passado.

Confesso que Israel não é o lugar mais fácil para novos olim [imigrantes Judeus para Israel], como eu mesmo o experimentei no meu tempo e como Khatun Khanke salientou no seu comentário na minha anterior publicação. Contudo, é aqui que devemos estar. Aqui nos devemos reunir e construir uma sociedade coesa que seja um modelo exemplar de união que o mundo venha a querer imitar.

Compreensivelmente, a Judiaria Europeia pode escolher os EUA ou o Canadá como seu novo lar. A barreira linguística praticamente é inexistente lá e a vida é muito mais similar ao modo que os Judeus viviam na Europa. Contudo, a longo prazo, não vejo um futuro brilhante para os Judeus Americanos, também. O Antissemitismo está rapidamente a espalhar-se pelo mundo e os EUA já estão empestados dele. É só uma questão de tempo até que ele irrompa lá em completa força.

Ao mesmo tempo, há um modo de inverter a tendência, desde que sejamos pro-activos. O povo Judeu tem uma tarefa. Eles devem se unir e espalhar o espírito de união para o resto do mundo. Eles podem alcançar esta união voluntariamente, através de reconhecimento da sua vocação, ou involuntariamente, através da pressão das nações, que nos faz comprimir juntos, embora a última não seja verdadeira união.

De todos os lados, nos é dito que somos únicos, diferentes e acima de tudo, responsáveis e responsabilizados! Se evitarmos nossa missão, Antissemitas conduzirão o mundo contra nós e pagaremos um alto preço ao recusarmos conduzir o mundo para a união. Mas se escolhermos nos unir e nos tornarmos uma “luz para as nações,” para usar a metáfora Bíblica, o mundo nos abraçará e seremos acolhidos para onde quer que vamos.

Publicado originalmente no BlogActiv

 

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Como Achei Meu Professor De Cabala Uma Noite Chuvosa Em Bnei Brak

Há alguns anos atrás tive a honra de ser entrevistado pelo autor bestseller William Simon (ver o clipe) para uma autobiografia sobre a minha vida. Nunca terminámos na realidade o livro, mas pode ler um excerto aqui sobre como achei o meu professor.

Michael e sua família agora acomodados em Israel, viviam numa penthouse com mordomo, uma fonte de jardim e muitas conveniências da alta tecnologia. Ele e Olga haviam escolhido o conforto de Rehovot, a 32 quilómetros para sul de Tel Aviv, onde podiam escutar os sons da noite e ver as galáxias sem as estridentes interferências das luzes citadinas ou sirenes.

Passados dois anos de trabalhar com um avião de de caça F4 Phantom, Michael podia respirar de alívio, ele havia completado o seu serviço militar requisitado. A clínica dentária produzia com sucesso um vencimento atractivo e seguro. E ele era prospero o suficiente para ter um Buick negro de vidros fumados. Muitas pessoas teriam colocado seus pés sobre uma secretaria e dito, “Consegui.” Mas não este homem. No silencio de Rehovot, Michael estava agitado com as mesmas questões que haviam mantido sua vida um alvoroço durante tantos anos.

Então chegou o dia na clínica dentaria em 1978 em que um homem limpo e barbeado surgiu para uma entrevista. Ele chegou na hora em que Michael estava ocupado a reparar uma das máquinas da clínica. Chaim Malka tinha a estrutura óssea cinzelada de um Europeu embora ele fosse de Marrocos. Apesar da sua educação universitária, ele tinha um emprego como técnico de manutenção de uma fábrica.

Gentil e útil, Chaim anunciou que o seu trabalho dentário podia esperar e entrou para ajudar Michael com o trabalho de reparação. Falando enquanto trabalhavam, os dois homens descobriram um interesse compartilhado em Cabala.

Então começaram a reunir-se à noite para ler Cabala na companhia um do outro. Nesta altura Michael podia ter seu Hebraico de conversação mas ainda lutava com a versão antiga e bíblica da língua. Chaim começou a ler alto para que ambos pudessem acompanhar o ritmo. As sessões nocturnas rapidamente se tornaram seu foco condutor, cinco horas de uma vez, cinco noites por semana.

O par de buscadores dedicados examinava textos antigos de Cabala, questionando-se com cada frase. Eles faziam um ao outro perguntas e compartilhavam possíveis interpretações. Continuavam a tentar, esperando achar algumas pequenas verdades que pudessem descortinar. Mas somente em versões popularizadas oferecendo observações superficiais podiam eles perceber o sentido. Estes escritos simplificados não forneciam a profundidade que estes buscadores necessitavam; as palavras careciam de qualquer coisa cientifica, como ler versões banda-desenhada de literatura clássica. Todavia, quando quer que regressassem à Cabala clássica, esbarravam com outro muro de pedra.

Havia uma enorme diferença entre onde eles estavam e onde os livros estavam. Não a podíamos cruzar.

Atónitos de todos os lados, deixados ao desamparo, Michael assombrava as livrarias de Israel comprando tudo sobre Cabala que podia encontrar. Ele atravessou períodos de desespero forte o suficiente para lhe dar vontade de desistir. Mas o desejo continuava a se renovar, o impelindo a continuar o esforço. Para Chaim a obrigação não era tão forte mas ele lealmente a demonstrava.

Os dois viajaram juntos para visitar vários professores de Cabala, um após o outro. Michael viu que Chaim era mais tolerante para instrutores de Cabala que encontravam. Se um professor era incapaz de apresentar provas, Chaim era suave no seu criticismo enquanto as reacções de Michael eram impacientes e exigentes.

Meu carácter não mudou desde que era criança. Sou extremo na concentração de obter a minha meta, dificilmente capaz de pensar sobre qualquer outra coisa. O resto da minha vida é secundária. Até quando estava com minha família, pensava sobre o propósito da vida.

Podia sentir que o problema se tratava das forças que gerem nosso mundo e tinha um pressentimento que as respostas estavam na Cabala.

Eles estavam frustrados por não serem capazes de desbloquear essas respostas. Com o tempo Michael veio a perceber que quando a natureza lhe dá tal desejo de conhecer a verdade sobre a vida, ela também fornece o meio para achar a resposta. Este foi o combustível que nutriu sua motivação para continuar a procurar.

Michael encontrou um professor respeitado de Cabala em Jerusalém. Ele e Chaim estudaram com este Cabalista praticamente todas as noites durante seis meses, embora fosse uma hora e meia de condução cada dia. Hoje Michael diz da experiência, nada ganhei que tivesse ficado comigo.

Ele já não se recorda certamente durante quanto tempo os dois amigos lutaram com os textos de Cabala sozinhos e procuraram ajuda de professores que não tinham respostas válidas para oferecer. Pelo menos dois anos, pensa ele. Talvez três.

Uma noite, num impulso, Michael colocou na sua mente a coisa que ele conseguiu pensar que Chaim ainda não havia experimentado. A cerca de 32 quilómetros para o norte estava a cidade de Bnei Brak, conhecida pela sua população ortodoxa. Talvez ali pudessem encontrar alguém capaz de explicar Cabala de uma maneira racional. Chaim concordou na hora os dois se reuniram e saíram na noite fria e ventosa de inverno. Eles entraram no automóvel de Michael, compartilhando a esperança que o aquecedor rapidamente começasse a trabalhar e começaram a viagem de trinta minutos para a sua esperada iluminação.

Chuva caia enquanto conduziam de algumas mãos cheias de lojas inclassificáveis para uma cidade tão pequena que era marcada somente por dois cruzamentos. Agora oito da noite, as ruas estavam todas senão desertas na gélida escuridão. Conduziria este trilho a lado nenhum? Somente outra viagem inútil? Outra noite desperdiçada?

Um homem solitário estava na rua, um dos muito ortodoxos, vestido todo de preto. Michael parou o automóvel, baixou uma das janelas e clamou uma pergunta quase como graça, uma amarga tentativa de humor num espírito de desespero. “Onde se estuda Cabala por aqui?”

Foi um momento absudista equivalente a perguntar a um estrangeiro em Nova Iorque, “Você conhece o meu Tio Max?” Até num cenário Judeu Ortodoxo, em Israel, a ideia de que certo estranho teria uma resposta para tal pergunta era ridícula. Pior, não se faz simplesmente uma pergunta destas a um estranho Ortodoxo na rua. Para os Ortodoxos, a Cabala é o oposto da religião.

Mas o homem de negro respondeu como se o pedido fosse uma coisa diária.

“Vire à esquerda e vá sempre em frente,” disse o homem. “Quando chegar ao pomar, verá uma casa à sua esquerda.”

Seguindo as direcções do homem, eles chegaram a um pomar de laranjeiras. E lá estava a casa, situada tal como o homem havia descrito, mas escondida e decrepita, parecendo-se a uma cena de um filme de terror.

Depois de nos esforçarmos de todas as maneiras possíveis, somos derradeiramente trazidos ao lugar certo, diz Michael.

Eles estacionaram e caminharam até à casa. Estava escuro no interior. O lugar parecia vazio. Chuva empurrada pelo vento esguichava pelas janelas quebradas. Os dois concordaram que a busca era inútil. Subitamente espiaram um único raio de luz vindo de debaixo de uma das portas. Michael  audaciosamente abriu a porta para revelar meia dúzia de homens velhos vestidos em fatos negros tradicionais dos Ortodoxos, cada um com uma barba branca imaculada. Contra o frio amargo da sala sem aquecimento, todos os homens estavam envoltos de camisolas pesadas, usando luvas negras e com lenços à volta de seus pescoços. Velhas cadeiras de madeira estavam encostadas a uma mesa maltratada com rachas tão grandes que se podiam colocar livros para servir como estante. Numa das extremidades da mesa, numa poltrona sólida com um pedestal cravado para pousar seu livro, se sentava um homem para o qual todos os outros se deferiam.

Ninguém parecia surpreso com a súbita chegada dos dois estranhos. “Ouvimos dizer que se podia estudar Cabala aqui,” anunciou Michael. Sem palavra, o líder fez um gesto para que tomassem lugares.

Os homens continuaram a ler à luz de uma única lâmpada fluorescente, trocando muito poucas palavras. Não era de todo o tipo de estudo que Michael esperava. O líder não explicava, os outros não questionavam, sondavam ou buscavam. Só liam. Quando falavam algumas palavras, Michael reconhecia os idiomas como Iídiche e a há muito não usada língua dos tempos antigos, Aramaico. Ele não falava nenhuma delas, nem Chaim.

Depois de observar esta cena curiosa durante alguns minutos, Michael cedeu à sua impaciência habitual, acotovelou Chaim e gesticulou com sua cabeça: “Vamos embora.” Chaim, o sempre gentil cavalheiro, sussurrou que seria indelicado partirem. Michael resmungou concordar esperar.

A sessão terminou não pouco depois. O líder, a quem os outros se dirigiam como “Rabash,” perguntou a Michael e Chaim de onde eram eles, que trabalho faziam e o que pretendiam. Suas respostas pareciam satisfazê-lo Em Hebraico disse ele, “Dêem-me os vossos números de telefone, eu arranjo-vos um professor.” Chaim deu seu número mas Michael estava tão desiludido e desconcertado pelo que havia visto que nem sequer se incomodou.

O par não havia tido sucesso na sua missão. No caminho para casa, o assobio do vento ecoava nos seus sentimentos de vazio, Michael queixava-se amargamente com esta tentativa falhada, tal como tantas outras. Uma após a outra, os professores todos haviam se provado serem somente contadores de histórias que não tinham respostas para as suas perguntas. E este grupo era ainda pior. Eles eram todos tão velhos, seis homens anciãos, que tinham eles para oferecer?

No dia seguinte no trabalho Michael atendeu o telefone para escutar a voz excitada de Chaim. O velho homem havia ligado como prometido. Ele tinha decidido um professor para eles, alguém que lhes falaria em Hebraico. Michael disse que não havia sentido voltar para trás. Era apenas outra perda de tempo. Mas Chaim havia sido treinado numa yeshivá, uma escola religiosa e assim tinha uma reverência natural por pessoas religiosas. Ele argumentou que deviam tentar pelo menos durante um pouco. Quando Michael hesitou, ele pediu. Contra seu melhor julgamento mas pelo bem da sua amizade, Michael abdicou.

Eles regressaram nessa mesma noite, conduzindo novamente trinta minutos na escuridão embora desta vez em melhor tempo. Chegando à casa, eles encontraram o professor que lhes havia sido atribuído. Michael não estava tão seguro. Enquanto o homem os conduzia para outra sala, Michael tirava-lhe as medidas. Ele tinha cerca de sessenta e cinco anos ou setenta, baixo e dobrado, com olhos vermelhos e o obrigatório cabelo branco e barba. O homem apresentou-se a si mesmo como Hillel Gelbshtein e convidou o par a se dirigir a ele pelo seu primeiro nome. Por respeito eles chamavam-lhe “Rav Hillel,” usando um título tradicional de respeito.

Mais tarde Michael viria a saber que Gelbshtein era o neto modesto do homem que havia iniciado o movimento religioso Judaico, Chabad. Hillel deixou o movimento Chabad aos dezoito anos de idade depois de ser apresentado à Cabala e desde então dedicou sua vida a estudá-la.

Gelbshtein havia comprado cópias do Zohar e um livro de acompanhamento, o volume um de O Prefácio à Sabedoria da Cabala, para cada um de seus dois novos estudantes. Ele começou a ensinar-lhes do volume da Sabedoria. Michael fortaleceu-se: ele e Chaim já haviam passado por este mesmo livro, não uma mas várias vezes. Eles não haviam entendido uma única coisa.

Mas quando Rav Hillel abriu o livro e começou a explicar, dentro do primeiro parágrafo ou dois subitamente senti meus olhos e coração a abrir. Seu vocabulário não continha coisa nenhuma sobre “acreditar,” ou sobre o que você “deve fazer.” Em vez disso, era uma precisa explicação cientifica sobre a estrutura da realidade, as leis que operam neste mundo e no mundo espiritual.

Dentro de dois minutos, era óbvio que o que ele nos contava era lógico e real. Senti por dentro que a natureza realmente operava da maneira que ele descrevia e que eu e todos os humanos funcionavam dessa maneira. Suas palavras eram sem emoção, mas devido à exactidão de sua explicação da natureza, achei-as muito, muito emotivas. Ardia em excitação. Numerosas contradições que não havia sido capaz de reconciliar subitamente se clarificaram. Ele estava juntar as peças. Ele criava um mosaico colorido. Minha desilusão havia sido transformada em deleite. Senti-me lavado com uma alegria diferente a qualquer coisa que havia sentido, uma sensação de alívio e uma quente satisfação.

Fiquei cheio de feroz excitação. Finalmente senti a vida como digna de viver. Minha atitude para a vida e para o mundo haviam melhorado. Até me tornei mais tolerante das pessoas com as quais havia percebido ter sido duro.

Todos os dias despertava com uma sensação de alegria, ardendo com desejo de ir para a minha lição, escutar a minha gravação das lições no automóvel no caminho, pensando constantemente sobre como as coisas que escutava correspondiam a tudo o que havia aprendido na ciência e medicina. Comecei a compreender-me a mim mesmo. Comecei a compreender todos os passados anos da minha busca. E comecei a compreender como isto me ligava a mim a toda a história humana.

Com cada passo de entrar em contacto com a sabedoria da Cabala, podia ver claramente como o mundo físico segue leis e forças espirituais. E como a Cabala até descreve como os planetas e galáxias do universo inteiro se comportam.

Desde cedo, Michael sentia uma conexão intangível entre o líder deste grupo matinal e Baal HaSulam, autor dos melhores livros modernos que explicam e interpretam as obras mais seminais da Cabala. Michael e Chaim haviam derramado sobre seus escritos e os estudaram cuidadosamente e todavia nunca conseguiram perceber o conhecimento eles ofereciam. Com o tempo Rav Hillel satisfez a curiosidade de Michael, certamente havia uma conexão entre os dois homens. O verdadeiro nome do autor reverenciado como Baal HaSulam era Rabbi Yehuda Ashlag, que havia morrido cerca de trinta e cinco anos mais cedo. O líder do seu pequeno grupo de estudo, Rabash, era o filho mais velho desse homem, Rabbi Baruch Ashlag.

A sensação misteriosa de conexão estava finalmente explicada. O homem que passava suas manhãs e noites a ensinar a uma mão cheia de anciãos numa casa precária no pomar havia sido treinado em Cabala pelo maior Cabalista do século 20.

Publicado originalmente no The Times of Israel

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Judeus Não Têm Futuro em França

Depois do ataque jihadista num professor de quipá (solidéu Judeu) em Marselha, o presidente da comunidade Judaica da cidade, Zvi Ammar, aconselhou os Judeus Franceses a deixarem seus quipás em casa. Na minha visão, está na hora dos Negócios Estrangeiros Israelitas assistirem os Judeus Franceses a deixarem a França antes que seja tarde demais.

Depois de sua recomendação para que os Judeus retirassem seus quipás, “até dias melhores,” Sr. Ammar foi ferozmente criticado. como relatado no European Jewish Press. O Rabbi Chefe de França, Haim Korsia, disse que os Judeus devem continuar a usar seus quipás em público em prol de formar uma “frente unida.” “Nós não cederemos!” afirmou ele. “Continuaremos a usar o quipá.”

Similarmente, Joel Mergui, presidente da Assembleia Francesa, uma organização que administra as congregações Judias, afirmou, “Não que no meu quipá! Ele [Ammar] sabe tão bem quanto eu que usar um quipá ou não, não solucionará o problema do terrorismo.” E finalmente, Roger Cukierman, presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas de França (CRIF), concordou com Mergui, afirmando, “Isso traduz-se como uma atitude derrotista, de desistir.”

Lamentavelmente, devo concordar com Sr. Ammar. Os Judeus de Marselha devem certamente deixar seus quipás escondidos longe da vista, dado que preservar a vida toma precedência sobre a Torá e a Judiaria Francesa está em grave perigo. As publicações nos media não começam sequer a descrever o que está realmente a acontecer. Os Judeus Franceses e o todo da Judiaria Europeia, têm experimentado vários níveis de hostilidades numa base diária há muito tempo até agora. Muitos deles já tiraram seus quipás, esconderam seus pendentes da Estrela de David, removeram as mezuzás [excertos cobertos da Torá (Antigo Testamento)] dos seus umbrais e até evitaram visitar lugares associados a Judeus. Pior que tudo, de acordo com a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA), atordoantes 77% [dos Judeus] nem sequer se incomodam a reportar o abuso ou o assédio.

A situação na Europa tem escalado há anos, mas agora está a torna-se claro como a água: sob a visão da vaga de terrorismo Islâmico radical e as recentes ondas de imigração Muçulmana para a Europa, os Judeus não têm futuro lá. Numa conversa transmitida na televisão que tive com o falecido, Prof. Robert S. Wistrich, que era o chefe do Centro Internacional Vidal Sassoon para o Estudo do Antissemitismo na Universidade Hebraica em Jerusalém, ele disse que no presente estado das coisas, a Judiaria Europeia tinha menos de 10-20 anos de vida.

Os Negócios Estrangeiros Israelitas estão a impulsionar os governos Europeus a aumentarem a protecção das comunidades Judaicas, mas é um pouco tarde demais. Presentemente, os Judeus da Europa têm duas opções se querem permanecer seguros: Se converterem ao Islão ou fugirem pelas suas vidas.

Antes que a história se repita a si mesma, os Judeus de França devem abandonar o seu país. Enquanto alguém que experimentou as dificuldades de fazer Aliá [imigração para Israel], consigo simpatizar com sua agonia. Não é fácil deixar para trás o país onde se cresceu, que se amou e que consideramos ser nosso lar. Isto é especialmente verdadeiro para a França, cujo legado de igualdade, justiça e separação entre o estado e religião pavimentaram o caminho para o resto do mundo. Mas não vejo outra opção.

Os Negócios Estrangeiros Israelitas devem enviar nossas delegações que apaziguarão o processo de absorção da Judiaria Francesa em Israel. Eles devem montar escolas Hebraicas e ajudar os Judeus de França a acharem emprego adequado no mercado de trabalho Israelita.

E finalmente, para aqueles elementos Judeus na Europa que tentam persuadir os Judeus a ficar em França e ostentar sobre seu Judaísmo: recordem-se do que aconteceu há 70 anos atrás. Então, também, líderes das comunidades Judaicas instaram  seu povo a permanecer e eles afirmaram que nenhum mal lhes chegaria na Europa. Mas o resultado de sua negação está escrito em sangue na história do nosso povo. A única diferença entre então e agora é que agora temos um estado Judeu.

Publicado originalmente em HuffingtonPost

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