Dr. Michael Laitman Para mudar o Mundo – Mude o Homem

Meu Artigo No Ynet: “O Ódio É O Terrorista Entre Nós”

Artigo completo abaixo:

De tempos em tempos o público israelense é surpreendido pelas mentiras que a mídia internacional propaga sobre a onda de terror em Israel. Vinte e quatro horas depois das falsas acusações de Abu Mazen relativas à “execução” do terrorista de 13 anos de idade, Ahmed Mensara, nos canais da mídia internacional, o menino foi visto sendo alimentado pela equipe do Hospital Hadasa.

Isso não impediu o repórter da MSNBC de discutir numa transmissão ao vivo que o terrorista (neste caso, referindo-se a outro esfaqueamento em Jerusalém) era um transeunte inocente. Infelizmente, o terrorista foi visto segurando uma faca na tela dividida atrás dele e o repórter teve que mudar relutantemente sua versão.

A pergunta é: por que deveríamos esperar uma resposta simpática do mundo? Isso nunca aconteceu! E se nós queremos que isso aconteça, precisamos fazer algumas mudanças drásticas. A hostilidade que o mundo sente em relação a nós é cada vez mais forte dia após dia. Portanto, não é surpreendente que as organizações internacionais concorram para ver quem vai colocar o estado de Israel num julgamento público mais duvidoso.

O que eles estão realmente dizendo?

Em vez de abrir nossos olhos, nós corremos cegamente insistindo em deixar de lado nossa singularidade, sendo absorvidos entre todas as nações, enquanto o mundo nos trata como um corpo estranho que invadiu a sociedade humana e o contamina. O mundo culpa Israel por todos os problemas do planeta e não há como escaparmos disso.

Um ativista do Estado Islâmico (EI) que nos ameaçou em hebraico esta semana descreveu com precisão as intenções do inimigo “em breve não haverá um judeu em Jerusalém e em toda a Israel, e vamos continuar a avançar até que eliminemos esta doença (os judeus) do mundo”. É um erro pensar que os meios de comunicação de todo o mundo estão mentindo. Eles expressam a grande frustração que sentem. Há uma mensagem clara nas entrelinhas que podemos não gostar de ouvir: Israel, vocês são responsáveis pela situação atual!

Inconscientemente, eles sentem que há algo de bom e único na nação judaica do qual privam o mundo, e esta é a razão do mundo inteiro nos odiar.

O que eles querem?

A bondade reside na conexão entre nós. Quando nos unimos, somos fortes e invencíveis. Por isso, é realmente no ponto que os antissemitas ao longo da história e os líderes de organizações terroristas pedem a nossa destruição que temos que cerrar fileiras e nos conectar como um. Graças ao ódio das nações do mundo em relação a nós, somos forçados a perceber a doença que está nos roendo: a falta de conexão entre nós.

Há um poder especial na força da conexão entre nós que pode parar o mal no mundo e mudar a situação para melhor. Isto vem da raiz espiritual em torno da qual um grupo ideológico chamado “Nação de Israel” reuniu.

Ao usar essa força, seremos capazes de permanecer como uma rocha firme contra nossos inimigos externos sedentos de sangue que estão inundando o Oriente Médio. No passado, as guerras em Israel e as ameaças que ele enfrentava ajudaram a nos unir diante de um inimigo comum, enquanto que na atual onda de terror o inimigo está entre nós, dentro de nós. Essa é uma nova fase nas relações entre nós, que nos obriga a nos reorganizar.

O ódio é o terrorista entre nós

Em vez de fechar uns aos outros na estrada ou jogar coquetéis Molotov no Knesset, em vez de “esfaquear” um ao outro sem parar nas redes sociais, temos que neutralizar os “terroristas” que são revelados nas relações corruptas entre nós. O ódio dirigido ao nosso vizinho, amigo ou familiar é o terrorista entre nós.

A principal mensagem que Abraão ensinou na antiga Babilônia há 3.500 anos foi que devemos estar conectados. O grupo foi fundado em torno deste princípio, quando nos reunimos em primeiro lugar e nos unimos como uma nação. Nós temos um papel importante no ensino do método de conexão para toda a humanidade. Nós temos que ser Luz para as nações: para oferecer uma alternativa de conexão e unidade ao mundo obscuro e aterrorizado.

A sabedoria da Cabalá, incluindo todos os nossos grandes líderes espirituais, tem nos guiado a cumprir essa missão por eras. Eles ponderaram, sonharam e escreveram somente sobre essa ideia e falaram sobre isso sempre que podiam. Uma nação unida de Israel será capaz de lidar com sucesso com a atual intifada e até mesmo colocar um fim nisso. Conexão e unidade são a chave para a paz real e duradoura.

Espero que possamos ter dias melhores e mais pacíficos.

Recentemente, um novo movimento chamado HaTovim [Os Bons] – a Garantia Mútua de Kabbalah La’am – foi iniciado. Centenas de voluntários de todo Israel cuidam de  jardins de infância todos os dias. Aqueles que desejarem se juntar ao projeto de proteção são convidados a contatar a sede dos HaTovim. (Tel. 1700-509-209 e/ou a página do facebook dos HaTovim). Depois de se registrar, você será agendado para cuidar de um jardim de infância perto de sua casa.

Publicado originalmente no YNet

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O Likud, a União Sionista e o Presidente (Israelita)

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Se o novo governo implementar um espírito de verdadeira união, entre todas as facções da nação, de todos os lados do mapa político, teremos sucesso certamente.

Não se pode exagerar na importância das eleições que acabam de ocorrer em Israel. O resultado de 72.3 por cento de votantes demonstra que as pessoas sentiram que desta vez era diferente. Elas sentiram que escolhiam entre dois caminhos e cada lado acreditou verdadeiramente que o seu caminho era o único caminho para assegurar o futuro de Israel. Naturalmente, agora que a direita venceu, muitas pessoas do lado esquerdo do mapa político se sentem frustradas e desesperadas. Algumas até ponderam alto (pelos mídia sociais) se elas devem permanecer em Israel ou se mudarem para outro lugar.

Além da desproporcional importância desta campanha, ela foi também uma das mais divisivas e venenosas campanhas na curta história da Israel moderna. Não é surpresa que na manhã seguinte, a primeira coisa que Isabel Kershner do The New York Times escreveu foi que ela se questiona se Netanyahu tem a “abilidade de curar as feridas internas de Israel.”

Até se Netanyahu perdesse, o duo Livni-Herzog ainda teria de curar as feridas internas de Israel, então a questão não é quem tenha vencido, mas quão dividido o povo se pode tornar uma nação unida novamente. Aqueles que contemplam se mudar fazem-o porque eles querem governar e uma vez que não podem, eles querem sair. Mas se o desejo de governar for nossa única motivação, então nem direita nem esquerda terão sua vontade. Todos nós perderemos amargamente.

Na minha visão, as palavras do Presidente de Israel Reuven Rivlin sobre a necessidade da união acentuam o único e mais urgente problema que deve estar na agenda do novo governo, seja qual for a sua composição. Nem o caminho da direita, nem o caminho da esquerda nos vencerão a paz ou o favor aos olhos do mundo. Somente o caminho da união consegue fazer isso e é isto o que o novo governo deve perseguir, primeiro e antes de mais. Se o novo governo implementar um espírito de poder lutas e divisão dos excedentes, ele não tem hipótese. De facto, nenhum governo tem uma chance se este é o espírito com o qual ele funciona. O resultado será o que todos antecipam, um governo a curto prazo.

Contudo, se o novo governo implementar um espírito de verdadeira união, entre todas as facções da nação, de todos os lados do mapa político, ele terá sucesso de certeza. O que importa não é que seja um governo unido ou um governo estreito, mas que ele seja um governo de união, entre seculares e ortodoxos, Judeus e Árabes, novas chegadas (olim) e veteranos e geralmente de toda e cada pessoa que vive em Israel. Abreviadamente, o estado de Israel deve existir num estado de união.

Na sua historia, a Srª Kershner estava céptica com a aptidão de Netanyahu’s de “melhorar a posição [de Israel] no mundo.” Este é um eufemismo pois afirmar a posição de Israel no mundo é catastrófico e que ela não pensa que Netanyahu mude enquanto ele permanecer na sua presente política. Mas se o duo Livni-Herzog formasse o próximo governo, não tenho dúvidas que não faria melhor.

Não é por falta de aptidões diplomáticas que assim o penso. De facto, penso que diplomacia nada tem a ver com o melhoramento da posição de Israel no mundo. Para melhorar nossa posição, o povo de Israel deve começar a ser uma nação. Não é uma questão de construir ou não construir neste ou naquele território; é uma questão de inculcar uma nova mentalidade. Em vez de “nós contra eles” ou “qualquer um menos ele,” devemos começar a pensar em termos de “todos nós, juntos.”

No meu livro, Responsabilidade Mútua: uma luz para as nações em tempos de crises globais, usei uma alegoria para demonstrar o que pretendo dizer quando falo de união: Assumamos que temos duas pessoas: uma é um homem de mudanças de 1.80m que trabalha 12 horas por dia e a outra é um magricela geek de computadores de 1.5m. O musculado faz $15 numa hora mais gorjetas e o geek, cuja mobília ele está a mudar hoje, faz $150 numa hora, mais bónus e opções. Isto é justo?

A um foram dados músculos, ao outro foi dado cérebro. Ambos usam o que lhes foi dado pela Natureza com igual diligência, então porque deve um ganhar mais do que o outro? Ambos contribuem o que eles têm e o que eles fazem de melhor para a sociedade, então na sua contribuição, eles são iguais. Porque não se aplica isto aos seus vencimentos?

Mas se o musculado e o geek forem irmãos? Será que o geek se esqueceria das dificuldades financeiras do seu irmão? Ainda melhor, e se o geek fosse o pai do musculado? Deixaria ele o seu filho passar fome ou sem dinheiro só porque ele não ficou com o cérebro do seu pai mas com um físico musculado em vez disso?

Certamente, antes de começarmos a celebrar vitórias ou a pesar nossas derrotas, façamos uma pausa um minuto e pensemos, “O que é que estamos realmente a tentar alcançar aqui?” “O que estamos a mostrar ao mundo anos tratarmos uns aos outros como tratamos?” “É assim que queremos ser percepcionados?” “É este o tipo de ‘luz’ que queremos ser para as nações?”

Publicado no Jewish Business News

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Líder em Mudança Global

High Panel on Peace and Dialogue among Cultures. UN Headquarters, New York

O método de nova educação global foi apresentado à Directora Geral da UNESCO Srª Irina Bokova, que lhechamou um “verdadeiro visionário.” Durante seu encontro eles discutiram problemas da educação mundial e a visãopara sua sua solução de Dr. Laitman. Ele salientou a urgência de considerar as aspirações únicas dos jovens de hoje e a necessidade de os preparar para a vida num mundo global altamente dinâmico, enquanto também tomando vantagem das tecnologias de comunicação emergentes. O Instituto ARI foi imediatamente convidado a participar numa série de iniciativas de educação da ONU / UNESCO.

Hoje, Dr. Laitman serve como conselheiro estratégico da ONU em iniciativas relacionadas à educação. Dr. Michael Laitman foi apresentado entre outras, nas seguintes publicações: The Corriere della Sera, the Chicago Tribune, the Miami Herald, The Jerusalem Post, e The Globe. Ele apareceu em vários programas de televisão incluindo a SKY TV (Skytg24) e Mediaset TV (Tg5), Univision e Bloomberg TV.

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Minha entrevista com o Corriere del Ticino

Minha entrevista com o Corriere del Ticino, onde expliquei como a sabedoria da Cabala usa o ego para a evolução humana em vez de o tentar suprimir como as religiões fazem; e como a verdadeira razão para o Antissemitismo no mundo é que Israel não está a compartilhar a sabedoria da Cabala com o mundo.

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Como Pode Uma Mulher Alcançar Seu Completo Potencial

Quem Manda Na Família? Mulheres!

Ao examinar a sociedade corrigida na qual queremos viver, devemos dar muita atenção à unidade familiar. A família será um microcosmos do mundo em que vivemos. Claramente, o progresso certo irá criar boas relações familiares e as boas relações com a próxima geração.

Na sociedade do novo mundo, estamos destinados a construir a economia e o mercado de trabalho em sincronia com a manutenção de nossas famílias, o lar e a educação dos filhos. Não há dúvida de que as mulheres desempenham um papel fundamental na promoção do desenvolvimento pessoal de cada membro da família, e do desenvolvimento da sociedade.

As mulheres são uma força a ser reconhecida. Elas constituem mais que 50% da população do mundo, e o poder e as habilidades das mulheres são inquestionáveis. As mulheres podem administrar bem a casa, a família, as relações com o marido, as relações entre as crianças, e os seus próprios relacionamentos com cada um dos filhos. A mulher é mãe, esposa, professora, educadora, administradora doméstica e economista do marido e dos filhos. Como mãe, a mulher também é a essência espiritual da família, complementando o ensino das informações que as crianças adquirem na escola.

A mulher é a única pessoa derramando significado e espírito em seus filhos através da sabedoria interna que ela passa para sua família. A mulher é uma fonte de educação, cultura e conhecimento, que ela repassa aos seus filhos.

A Necessidade de Colocar As Mulheres num Pedestal

Devemos atribuir grande importância para o pilar da família, a mulher. Devemos colocar as mulheres em um pedestal em todos os meios de comunicação exaltando o seu lugar na família, em particular, e na sociedade, em geral. A nova realidade vai nos exigir o estabelecimento de novas estruturas que deem suporte a um papel fundamental que tem sido corroído ao longo do último século o papel da mulher.

Quanto mais sociedade, elogia, exalta, e atribui importância ao papel da mulher no mundo conectado, e quanto mais tratarmos deste papel como carreira em si e por si, exigindo especial treinamento mais mulheres terão sucesso em seus papéis de mulheres, esposas, e mães. Nosso ganho será as pessoas que estarão mais qualificadas para a vida da sociedade, e uma sociedade melhor como um todo.

Devido ao declínio do papel da mulher na família, na unidade familiar, pedra angular humana, tem diminuído muito. Se torna desprotegida, sem o seu pilar de sustentação, e toda a civilização que se fundamenta nela treme e perece.

Como uma espécie que procura estender a sua existência, devemos aproveitar ao máximo a janela de oportunidade que nos foi dada para mudar a opinião pública. Esta alteração não pode ser ditada de cima. Precisa vir de nós, através da influência do meio ambiente sobre nós.

Teremos também que nos relacionar com outros elementos, tais como a evolução biológica, uma vez que os nossos genes também se desenvolvem. Assim, temos que abordar a necessidade que faz com que as mulheres queiram avançar e sair da casa e crescer em suas próprias carreiras.

Embora seja de fato uma grande mudança no papel das mulheres, em comparação com o que estamos habituados a ver ao longo das últimas décadas, se não restaurarmos o equilíbrio natural no papel da mulher, lamentaremos ver a humanidade escorregando para dentro do abismo e a geração continuará escorregando para as drogas, prostituição e crime. O sistema escolar não pode substituir a família.

A única coisa que pode emendar esta sociedade de hoje em desintegração é uma mulher que entenda sua importância na equação. Portanto, devemos todos juntos mudar o status das mulheres. Devemos exigir que “não se brinque” com as mulheres, e que não sejam “administradas” porque são femininas, mães e carregam filhos. É a mulher quem decide o que vai acontecer, como isso vai acontecer, e ela determina a face do mundo. As mulheres têm o intelecto e sensibilidade, a flexibilidade e o nível de desenvolvimento necessário para entender as mudanças rapidamente.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

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Introduzir o Sistema de Valores de Garantia Mútua, uma Inovação na Interacção Humana

Você Está Consciente De Quanto os Mídia “Alimentam” Seus Pensamentos?

Num mundo globalmente interdependente, somente a garantia mútua (dar o que puder e receber o que precisa) pode fornecer sucesso sustentável. Em prol de alcançar este sucesso, os valores da sociedade devem mudar de um modo que valorize e apoie a cooperação humana recíproca.

Além de contemplar o valor da responsabilidade mútua, aumentando assim a sua “popularidade”, precisamos contemplar formas de introduzi-la através da ação. Uma possibilidade é trazer tantos especialistas quanto possível, como Christakis, Fowler e outros, sob uma organização guarda-chuva que fará com que essas ideias se tornem disponíveis através do sistema de educação, os meios de comunicação, e através de entretenimento popular.

A maneira pela qual essas ideias serão expressas deve ser deixada para os profissionais de cada área, assim como músicos e cineastas expressarem suas ideias hoje. Cada pessoa consome diferentes tipos de mídia, entretenimento e informação. As pessoas já sabem o que eles gostam de ver e ler, e onde gostariam de ir. Algumas pessoas gostam de assistir TV em casa, alguns na academia, e alguns no bar. Alguns não gostam de TV , mas consomem suas informações e entretenimento através da internet. Tudo isso pode permanecer sem alterações, mas o que precisa mudar gradualmente é o tipo de conteúdo que é veiculado.

Atualmente, eles apresentam uma riqueza de informações, que não estamos cientes de que estamos consumindo. Nós simplesmente gostamos de ler ou assistir sem pensar muito sobre isso. Dentro dos meios de comunicação, no entanto, são pessoas como os anunciantes, que habilmente implantam suas ideias em nossas mentes como, por exemplo, a ideia que uma empresa é melhor do que outra, ou que sem o mais novo aparato eletrônico existente no mercado nossas vidas não valeram a pena chamar uma “vida”. Embora essas ideias sejam falsas, elas penetram em nossas mentes e nossos pensamentos e incomodam até que aliviemos nossas mentes ao comprar o item anunciado.

Agora, considere o que aconteceria se nossas mentes se fossem implantadas as ideias de que estamos todos interligados, e que ferir os outros é como ferir a si mesmo. Como seria se o mundo seguisse o lema: “Se você não é bom, você não serve”?

Educação Sobre Conexão É a Onda do Futuro

Há mais nisto, contudo, que mudar nossos mídia; por exemplo, nosso sistema educativo também deve mudar. Considere isto: Se nossas escolas ensinassem “Aulas de Conectividade” e nossas universidades oferecessem um mestrado em “interconectividade prática”, ou pelo menos fornecesse coaching de “redes pró-sociais” a indivíduos e empregados de empresas, uma inteiramente nova atmosfera social e um novo alarido de conectividade emergiriam. Dentro de alguns meses, as pessoas sentiriam que havia uma alternativa genuína ao egocentrismo, uma que oferece maior valor real a um preço baixo.

Se fosse realmente este o caso, tudo mudaria. Em vez de ordenar e controlar os outros, o compartilhamento de ideias seria o modo de conectar com os colegas no trabalho e escola. Testes pessoais nas escolas e universidades se tornariam obsoletos, porque a aptidão de uma pessoa não dependeria da sua habilidade de memorizar as respostas; em vez disso o seu valor reflectiria a medida de sua conexão, no nível ao qual os canais de informação se tornaram conectados. Sob tais condições, testes pessoais se tornariam irrelevantes; em vez disso tarefas de grupo se tornariam os meios preferidos de avaliação.

Você Achou a Chave da Felicidade?

Adicionalmente às mudanças no trabalho ou escola, adoptar o sistema de valores da garantia mútua mudaria nossas vidas sociais também. Assim que a conectividade seja reconhecida como a chave para o sucesso e felicidade, então conexões seriam cultivadas, não só no trabalho, mas também a uma medida maior durante nossas horas “sem deveres”. Como resultado, actividades tais como comparecer a passeios, socializar, jogar e deliberar se tornariam de longe mais populares do que são hoje pois seriam reconhecidos como tendo não só valor recreativo, mas também valor positivo e de mudança de vida.

A atmosfera no trabalho, também, seria de longe mais sociável, pois a socialização se tornaria uma ferramenta para o avanço pessoal e profissional. Além do mais, valorização crescente da nossa interdependência bem como da importância das conexões sociais diminuiria a frequência de comportamento injusto no trabalho. Como Professor Christakis mencionou numa palestra transmitida na televisão, “Se eu fosse sempre violento para você…ou o fizesse ficar triste…você cortaria os laços comigo e a rede se desintegraria.” Tal comportamento seria contraproducente para o nosso avanço pessoal e profissional e assim seria esquecido.

O conceito fundamental é muito simples: Todos estamos interconectados, logo interdependentes. Deste modo, devemos solucionar nossos problemas no espírito da garantia mútua, onde todos são fiadores do bem-estar de uns dos outros.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

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Michael Laitman colabora com cientistas sociais internacionais

Meeting with Director-General of UNESCO, Paris 2011

Durante as passadas três décadas. Dr. Laitman publicou mais de 40 livros que foram traduzidos para 18 idiomas; todos com a meta de ajudar indivíduos a alcançarem harmonia dentro de si mesmos e com o meio ambiente ao seu redor. A análise da Foreword Magazine do seu recente livro A Psicologia da Sociedade Integral (sobre a necessidade da educação global e integral para solucionar a crise) salienta:

“Enquanto sociedade, desperdiçamos tanto tempo a competir e a tentar ficar por cima que o conceito de simplesmente trabalharmos juntos soa inovador em si mesmo….”

Outros recentes títulos incluem Interesse-Próprio versus Altruísmo na Era Global: Como Pode A Sociedade Transformar os Interesses Pessoais em Benefício Mútuo e Crianças do Amanhã: Linhas Orientadoras para Criar Crianças Felizes no Século 21, que foi analisado pela Midwestbookreview.com:

“Afirmando que o futuro da sociedade reside em cooperação das pessoas ao trabalharem juntas para a sociedade, afirmando que muita da degradação da sociedade em recentes décadas foi resultado do narcisismo e ganância, “Interesse-Próprio versus Altruísmo” é uma leitura curiosa e recomendada para aqueles que acreditam que o optimismo na natureza humana não está inteiramente perdido.”

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Alerta: Desemprego Está A Aumentar, Mas Há Esperança

Como O Desemprego Hoje Afecta Todos

Uma características da contínua e aprofundada crise global é o crescente desemprego ao redor do mundo.

Contudo, mais alarmante e mais socialmente volátil é a taxa de desemprego juvenil na Eurozona, particularmente na Espanha e Grécia, mas também nos EUA. Em muitos países o desemprego juvenil subiu até ou acima de 50%.

Jovens, educados sentem que passaram seus melhores anos e o melhor dos seus recursos (ou os recursos de seus pais) para tornarem-se qualificados para um mundo que não existe mais. Esta apreciação não é apenas um sentimento. Em seu livro, O Admirável Mundo Novo do Trabalho, o professor Ulrich Beck, um dos principais sociólogos da Europa, explica que “O trabalho está chegando ao fim, como mais e mais pessoas estão sendo trocadas por tecnologias inteligentes. Para os nossos colegas, ao final do século 21, as lutas de hoje por mais de postos de trabalho vão parecer uma briga por cadeiras no convés no Titanic. O “emprego para toda vida” desapareceu… e todo o trabalho pago é sujeito à ameaça de substituição.”

Querendo ou não, a crise vai levar a uma redução de indústrias redundantes e ao reconhecimento de que a maioria da população do mundo não é simplesmente necessária no mercado de trabalho. No entanto, se as pessoas não estão trabalhando agora e não irão trabalhar no futuro, o que devem fazer? Como elas vão viver? E se forem sustentadas pelo governo ou qualquer outra entidade,ao ficarem ociosas durante todo o dia não se destruirão mentalmente e emocionalmente? Esta poderia ser uma situação explosiva para qualquer sociedade, um motivo constante de agitação, desordem e criminalidade.

O Segredo Para Resolver O Crescente Desemprego

A solução para a ociosidade humana será enviar as pessoas de volta para a escola. No entanto, esta não será a escola novamente, nem colégio, nem mesmo a educação de adultos de qualquer tipo que conhecemos. Será uma “Escola de globalização para os cidadãos do mundo interconectado.” Estudos em que a escola não vai custar dinheiro. Ao contrário, a escola vai conceder bolsas de estudo aos seus participantes, assim como estudantes universitários recebem bolsas e auxílios. O Estado vai financiar as bolsas com o dinheiro que vai economizar ao cortar a força de trabalho do serviço público, uma vez que os subsídios de desemprego custam ao estado menos do que manter as pessoas empregadas no desemprego oculto.

Além disso, a crescente consciência de nossa interconexão irá criar uma atmosfera em que será mais fácil para os “ricos” compartilharem um pouco do que eles têm com os “que não têm.” Algum ajuste na tributação também é provável, mesmo que seja apenas na forma de cobrança de impostos reais, em vez de os ricos os camuflarem através de uma contabilidade sofisticada. Mais uma vez, todas essas mudanças devem acontecer de bom grado, uma vez que a grande maioria na sociedade reconhece a nossa inter-relação e interdependência e deseja viver em conformidade.

A partilha não tem que vir na forma de dinheiro: pode muito bem apresentar-se nas formas de oferta de casas baratas para alugar, estreitando as margens de lucro sobre os produtos básicos para ajudar o meio menos abastado, e outros numerosos meios pelos quais se pode mostrar apoio à sociedade.

A razão pela qual o pagamento para a participação na Escola de Globalização será considerada uma subvenção e não subsídio de desemprego ja que os benefícios de desemprego podem levar uma marca social negativa, enquanto que as subvenções não. É muito importante que os alunos da nova escola se sintam confiantes e até mesmo orgulhos de estar lá. Isto irá torná-los mais receptivos ao material que está sendo ensinado.

Na Escola de globalização, as pessoas vão aprender a lidar com elas mesmas em um mundo que se tornou interconectado, onde são dependentes de outros para o seu sustento. Elas vão aprender sobre o curso da evolução, como discutido anteriormente neste livro, a necessidade de ajustar a sociedade humana para que o curso, os benefícios do ajuste, e os danos em adiar o ajuste. As pessoas vão aprender o valor da comunicação, novas formas de comunicar, e irão adquirir estas habilidades tais como economia doméstica e de comunicação interpessoal e outros conhecimentos necessários para tempos de rápidas mudanças.

Porque as pessoas terão muito mais tempo de lazer, e serão capazes de usá-lo para aprender novas habilidades. Essas habilidades serão ensinadas na escola, mas também serão úteis fora dela, dando às pessoas mais opções na busca de um emprego, como oportunidades de socializar com pessoas novas, ou abrindo novos caminhos para contribuir para a sociedade. Qualquer habilidade com mérito real seja ela agrícola ou programação de dados, será útil no futuro, como é hoje. Porque a vida das pessoas não vai depender de sua capacidade de vender os seus produtos, Elas irão se concentrar apenas no desenvolvimento do que é realmente necessário e útil. Irão fabricar produtos que são construídos para durar, em vez de produtos com obsolescência programada, destinada a forçar as pessoas a gastarem mais do que deveriam ou gostariam.

As pessoas agora terão tempo para socializar. As pessoas ainda frequentarão a escola ou trabalho, mas haverá muito mais tempo livre do que existe hoje, e as pessoas usarão este tempo para se socializar, como discutimos anteriormente neste capítulo. Socializar não vai ser um objetivo em si mesmo, mas um meio de enriquecimento, um auxiliar de aprendizagem, a chance de obter insights para novos domínios de conhecimento e novas profundidades de pensamento, ou simplesmente para melhorar a confiança pessoal por ter mais amigos.

Por Quê Nova Educação É Necessária Para Assegurar Felicidade Para Todos

Olhando para o futuro, alguns anos a partir de agora a vida vai ser muito diferente. Hoje as pessoas estão tão estressadas que mal tem tempo para respirar. Estamos vivendo em uma constante corrida de ratos em uma roda sempre girando, cada vez mais acelerada. Mas quando pelos contratos de trabalho não precisarmos trabalhar tantas horas, teremos mais tempo para cultivar os nossos interesses e os nossos laços sociais. É então que vamos ter um crescimento real e o crescimento da felicidade.

Primeiro as pessoas, como resultado da Escola da Globalização começam a perceber a necessidade e mérito das interconexões positivas humanas. Então quando começam a construir activamente essas interconexões baseadas em motivação positiva que elas receberam através de seus estudos elas experimentarão uma espécie de felicidade humana mútua que nunca experimentaram anteriormente. Dessa geração em diante o futuro da humanidade está assegurado pois ninguém quereria abdicar de tais prazeres sem precedentes que se podem prolongar infinitamente.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

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O Futuro Da Educação Das Crianças Chegou

“Consertar o mundo significa reparar a educação.”
Janusz Korczak, educador

Como Crianças Podem Ter Mais Sucesso Juntas

Nós evoluímos para um mundo globalmente interconectado e interdependente, onde nossos métodos anteriores e ferramentas baseadas numa visão do mundo fragmentada, isolada e impiedosamente competitiva tornou-se obsoleta e até prejudicial.

Em tal sistema tão radicalmente novo o nosso futuro depende de como educamos nossas crianças, não a nós mesmos. Por esta razão, parece adequado apresentar alguns dos fundamentos da educação infantil no novo mundo.

Primeiro e mais importante é a escola. O objetivo da escola no novo mundo não é apenas para incutir o conhecimento apenas para que uma criança passe em um teste. Em vez disso, a escola deve educar as crianças para se tornarem seres humanos, ou melhor, humanitários. As crianças devem ser educadas sobre o tipo de mundo em que vão viver quando se tornam adultos. À eles devem ser dadas as ferramentas para que sejam as pessoas conectadas e comunicativas que aspiramos para ensinar adultos a serem capazes de construir relações genuínas e duradouras de responsabilidade mútua.

Isto será realizado através da criação de um ambiente pró-social na escola, e muito importante: um ambiente pró-escola em casa. Em vez de ser ensinada a ser a melhor em sua classe, a crianças precisa ser ensinada a construir uma sociedade onde todas as crianças são conectados umas às outras, onde a atmosfera seja de amizade e igualdade. Elas podem começar, por exemplo, por estar em círculos ao invés de carteiras enfileiradas e separadas. Elas podem ser ensinadas através de jogos que revelem quanta de energia e sentido de pertença esta forma de estudo oferece.

O conceito de aprendizagem social, em vez de aprendizagem individual, não é uma noção teórica. Já foi tentado várias vezes com sucesso repetido, até o ponto que se deve perguntar como poderíamos ter ficado alheios às suas vantagens óbvias por tanto tempo.

Em um ensaio chamado “Uma História de Sucesso da Psicologia da Educação: Teoria da Interdependência Social e Aprendizagem Cooperativa”, da Universidade de Minnesota professores, David W. Johnson e Johnson Roger T. apresentam um caso convincente para “a teoria da interdependência social”.

Johnson e Johnson comparou a eficácia da aprendizagem cooperativa para a comumente usada aprendizagem individual, competitiva. Os resultados foram inequívocos. Em termos de prestação de contas individual e responsabilidade pessoal, concluiu:

“A interdependência positiva que une os membros do grupo em conjunto é posta para resultar em sentimentos de responsabilidade para (a) completar uma ação de trabalho e (b) facilitando o trabalho dos outros membros do grupo.” Além disso, quando o desempenho de uma pessoa afeta os resultados dos colaboradores, a pessoa se sente responsável pelo bem-estar dos colaboradores, bem como pelo seu próprio. Falhando consigo mesmo é ruim, mas falhar com os outros é muito pior. ”

Em outras palavras, a interdependência positiva transforma individualistas em pessoas que cuidam e colaboram, o completo oposto da tendência atual em que o individualismo excessivo atinge o nível do narcisismo.

Um Novo Modo Revolucionário Para Professores Interagirem Com Os Estudantes

Na aprendizagem colaborativa, o papel do professor não é ditar o material, mas, sobretudo,orientar as crianças. Elas devem perceber o professor como um amigo adulto, assim como uma pessoa experiente. Professores e alunos devem sentar-se juntos em um círculo, em alturas iguais, e discutir de igual para igual. Aqui, a superioridade e controle são substituídos por orientação sutil para ajudar as crianças a descobrirem as coisas por si mesmas, através de deliberação ou por meio de esforços de seu grupo.

As crianças aprendem a deliberar, para compartilhar pontos de vista e discutir, ao mesmo tempo respeitando uns aos outros por seus méritos pessoais e singularidade. Isso permite que cada uma delas expresse seus pensamentos livremente e revele qualidades especiais de cada aluno. Desta forma, as crianças vão ampliar sua visão de mundo e absorver novas ideias e perspectivas.

Ao repetir esta modalidade de aprendizagem, as crianças aprendem a apreciar a conexão entre elas como seu ativo mais importante, pois é isso que lhes concede todo o conhecimento e poder que possuem. Elas começam a desfrutar do sucesso apenas em conjunto com os outros, e o valor de cada pessoa não é medido por excelência individual, mas pela contribuição de sua excelência para o sucesso do grupo.

Os grupos de estudo serão relativamente pequenos, e cada grupo será acompanhado por uma ou duas crianças que são de dois a três anos mais velhos do que elas. Estas crianças mais velhas servem como instrutores. Por causa da inclinação natural da criança para copiar as crianças mais velhas, esses instrutores criança serão realmente os melhores professores, como os alunos irão, naturalmente, tentar imitá-los. Os filhos mais velhos que ensinam também têm muito a ganhar, uma compreensão mais profunda do material, uma compreensão mais profunda de si mesmos, e uma oportunidade de contribuir para a sociedade e ganhar a sua aprovação.

A disciplina das crianças será tratada de forma muito diferente do que nas escolas de hoje. Quando há um caso de má conduta, as próprias crianças, juntamente com os adultos e profissionais, irão decidir como lidar com a situação. O pensamento crítico construtivo deve ser ensinado às crianças, e momentos de análise das crises de pequeno porte são grandes oportunidades para o ensino de tal pensamento. Se uma criança se comporta mal, a classe vai se reunir e discutir o que deve ser feito sobre isso, e como evitar que se repita.

A discussão não seria um processo teórico. Em vez disso, as crianças (e não as que estão sendo discutidas) irão simular a situação e relatarão para a classe de como se sentiram, o que as levou a se comportarem daquela maneira, e assim por diante. Elas, então, realizarão uma discussão em grupo onde todas as crianças participam, de modo que uma vez que a decisão tenha sido alcançada, todas as crianças terão realmente “experimentado” todas as partes no incidente. Elas podem, portanto, tomar uma decisão de uma forma muito mais justa, ainda que com compaixão e compreensão.

Tais discussões ensinam as crianças a considerar as questões a partir de ângulos diferentes, e saber que está tudo bem e até natural ter muitos pontos de vista sobre o mesmo assunto. Além disso, através da simulação repetida e exame de ideias de diferentes pontos de vista, as crianças vão aprender a mudar de opinião, a se arrependerem, a admitirem erros, e justificarem pontos de vista de seus amigos, em vez dos seus próprios.

Como Experiências Práticas Enriquecem O Desenvolvimento Das Crianças

Pelo menos uma vez por semana, as crianças deverão sair em excursões e passeios para ajudá-los a conhecer o mundo em que vivem “de perto”. Passeios recomendados incluiriam lugares que geralmente não seriam visitados nem estudados, como bancos, sedes da polícia, museus de todos os tipos, fábricas e tribunais.

Cada passeio como será precedido de explicações sobre o lugar que vão visitar, o que eles esperam encontrar, o que eles já sabem sobre aquele lugar, seu papel em suas vidas e quão bem os lugares executam o seus papéis, como beneficiam a sociedade, que tipo de pessoas trabalham lá, e que tipo de formação e escolaridade são necessárias para trabalhar lá. Depois da turnê as crianças vão discutir e compartilhar as suas experiências e lições do passeio, enriquecendo um ao outro com suas percepções.

Através destas visitas e passeios as crianças conhecerão o mundo de uma maneira muito mais pessoal do que apenas vê-lo na TV, onde seriam influenciadas pela perspectiva que o diretor quer mostrar. Às vezes, como no caso dos museus, as crianças não saberiam nada sobre eles se não fosse a escola. Além do aprendizado sobre o lugar que visitam, conhecendo os elementos que afetam suas vidas, elas virão a sentir em primeira mão a malha que liga a sociedade humana.

Eles vão aprender que o mundo é integrado e conectado através destas experiências, simplesmente mostrando lugares diferentes, suas funções em nossas vidas, e suas conexões com outros lugares que afetam suas vidas. Esta informação é vital para a confiança de uma criança e preparação para a vida além da escola.

Outra ajuda importante de aprendizado é a câmera de vídeo. Recomenda-se sua utilização em todas as aulas, que na verdade não são aulas, mas discussões e grupos de trabalho para serem documentados em vídeo. As crianças se habituarão rapidamente a presença da câmera e se comportarão naturalmente. Isso permite que elas se vejam de outro ângulo, repetindo eventos que requerem atenção especial. Olhando para um vídeo de uma situação, eles podem analisar de forma mais clara como funcionavam como um grupo, como eles lidavam com interferências, e como eles se relacionam entre si. Assim, podem julgar a si mesmas e suas relações com os outros e ver onde elas são bem sucedidas e onde eles precisam melhorar.

Em tal novo e revolucionário método de estudo a nova geração não só ganhará conhecimento da realidade global na qual elas existem, mas elas alcançam-a, tornando-se parte dela, elas tornam-se parceiras dela.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

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Como Desbloquear Seu Potencial Oculto

Os Enormes Benefícios De Viver De Uma Maneira Mutuamente Benéfica

Uma vez que a humanidade evoluiu para um mundo global e integral onde todo e cada indivíduo e nação estão interconectados e dependem uns dos outros até para suas necessidades absolutas, este novo mundo dita que adoptemos a abordagem da garantia mútua.

À primeira vista esta pode parecer uma noção ingénua, pouco prática na vida real. Contudo, implementar a abordagem da garantia mútua tem implicações muito reais na sociedade e na economia. Abaixo, salientaremos três das mais óbvias implicações: um clima social positivo, aumento de excedentes e a diminuição do custo de vida.

1. Um clima social positivo: o engajamento em valores sociais positivos criará uma atmosfera positiva, que é obrigatória para qualquer crescimento. Um novo espírito vai encher o ar, e o coração será preenchido com a esperança de um futuro mais brilhante, melhor. Em uma sociedade que incentiva valores como a solidariedade e a consideração mútua, um sentido de genuína confiança entre nós gradualmente se formará. Essa sensação não depende de riqueza pessoal, mas sim em saber que outros se preocupam conosco. Apenas em um ambiente tão favorável seremos capazes de parar de ter medo de estarmos sendo usados, ou que os outros estão “lá fora para nos pegar.” Com medo e ansiedade pelo nosso futuro e de nossos filhos, mas tudo isso já passou, assim seremos capazes de realmente crescer e prosperar.

2. Aumento dos excedentes: A responsabilidade mútua vai aumentar os excedentes.Pense em quantas “coisas” temos em casa, que não precisamos.

Quando a pessoa, empresa, prefeitura e governo se sentem parte de uma “família” coletiva, um enorme excedente de comida, bens e serviços virão à tona. Estes podem ser transferidos para uso de outros e os excedentes monetários poderão ser usados para cobrir as demandas atuais. O que aliviará significativamente a necessidade de aumentar orçamentos e impostos.

Outro ponto é que os municípios não irão exigir fundos públicos, pois a mentalidade de “eu tenho que cuidar dos meus interesses porque ninguém mais cuidará por mim” será obsoleta, uma vez que todos se sentirão responsáveis pelo bem-estar dos demais. Assim, os municípios não pedirão mais do que aquilo que precisam e não manterão reservas em “cantos escuros” do orçamento através de contas fantasmas. Em vez disso, eles irão refletir sobre como ajudar uns aos outros fazendo assim que vastos recursos fiquem disponíveis imediatamente.

3. Reduzindo o custo de vida: Hoje, o preço de bens e serviços é determinado pelas empresas que desejam maximizar seus próprios lucros. A elevação da importância da garantia mútua no discurso público levará estas empresas a serem mais atenciosas com o interesse público, e isso fará com que os preços caiam para todos.

As Grandes Recompensas Do Altruísmo

Se a valorização pública é afastada daqueles que fizeram mais dinheiro e é redireccionada sobre aqueles que contribuíram mais para a sociedade, o impulso natural para a aprovação direccionará os negócios para comportamentos mais pró-sociais.

Em sua história, “Porque Fazer o Bem é Bom para as Empresas”,” Reichard McGill Murphy, colaborador da CNN Money, menciona o caso da empresa gigante farmacêutica Pfizer distribuindo remédios. Esta história demonstra o efeito positivo que uma aprovação ou reprovação pública pode ter em um negócio. De acordo com McGill Murphy:

“como o desemprego chegou perto de 10% no ano passado [2009], a gigante farmacêutica Pfizer decidiu fazer uma boa ação. Para clientes que tinham perdido os seus empregos durante 2009 e, não tinham como comprar suas receitas, a Pfizer forneceria 70 de seus renomados medicamentos… gratuitamente por até um ano. Para uma empresa, cuja reputação havia sofrido algumas máculas, incluindo US$ 2,30 bilhões em multas no ano anterior devido à propaganda indevida de drogas para médicos, o programa “receita grátis” valeu o custo. ‘Fizemos isso porque nós pensamos que era a coisa certa a fazer’. Diz o Diretor Executivo da Pfizer Jeffrey Kindler. ‘Mas foi inspirador para nossos funcionários e teve uma grande resposta dos clientes. A longo prazo vai ajudar o nosso negócio.’”

É Assim Que Você Pode Desbloquear Seu Potencial Oculto

Tudo o que foi dito acima mostra que a garantia mútua não é uma noção abstrata, mas um conceito muito prático que produz benefícios substanciais para todos. A garantia mútua cria um valor econômico e social e é a chave para os nossos problemas em termos social, econômico e político.

Quando houver evidência de desigualdade, crescerá a demanda por justiça social. Nossos egos nunca permitirão que nos sintamos inferiores a outros, desrespeitados, degradados ou desvalorizados. Tais sentimentos não podem ser dissolvidos apenas com dinheiro; isto exige uma abordagem mais inclusiva e humana. Se nós não podemos construir uma sociedade onde todos sejam igualmente importantes, onde todos genuinamente ouçam uns aos outros e cuidem um dos outros, onde todos tenham verdadeiramente oportunidades iguais de terem uma vida digna, o ressentimento interior explodirá como os sangrentos exemplos da “Primavera Árabe” demonstraram.

Nosso futuro está na ponta de uma estaca e a solução encontra-se na mudança de nossos valores sociais e na melhora do relacionamento de cada um de nós, quer seja no nível pessoal ou entre cidadãos e o estado. A abordagem de garantia mútua nos levará a verdadeira justiça social e por isso ela é a chave da nossa sustentabilidade e prosperidade. A garantia mútua não nos trará apenas segurança econômica e financeira, como também restaurará nossa confiança na vida, a paz interior e a felicidade que permaneceu ausento de nosso mundo por tantas décadas.

Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, a qual ele vê ser a chave para solucionar os problemas mais prementes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Pode encontrá-lo no Google+, YouTube Twitter

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