Do livro “Completando o Círculo”

Com ou sem um jogo, o coração e a alma do Círculo de conexão é o workshop. Isto é onde nós nos conectamos! Uma vez que as pessoas estejam prontas para abrir seus corações um pouco, você pode alternar para o modo de workshop e fazer sua primeira pergunta.

Lembre-se, o objetivo do workshop é fazer as pessoas desfrutarem da conexão! É ótimo ter um momento agradável com os amigos fazendo algo que todos gostamos. Mas aqui estamos falando de outro nível de felicidade. Quando as pessoas se sentem conectadas, elas se sentem confiantes, relaxadas e otimistas. Elas sentem isso, porque estão se conectando à qualidade fundamental da conexão que falamos na primeira parte.

Nós queremos que elas sejam capazes de experimentar e aprender para aproveitá-la à vontade. Assim, as perguntas que fazemos durante o workshop devem ser todas direcionadas visando a conscientização de que a conexão e a unidade não são apenas coisas boas, mas são vitais para a felicidade de todos.

Essa profunda impressão não acontece sempre durante a primeira vez que as pessoas experimentam um CC, mas faz acontecer aos poucos. Se as pessoas se envolverem repetidamente nos CCs, elas certamente irão experimentar, basta continuar tentando.

Neste capítulo vamos oferecer algumas amostras de sequências de perguntas para o workshop, mas você está convidado a construir suas próprias, basta ter em mente as diretrizes para a construção de boas perguntas para workshop para levá-lo ao ponto de conexão desejada.

Os jogos são muitas vezes uma ótima maneira de fazer as pessoas sorrir e sentir mais próximos uns dos outros. Os jogos também são grandes quebra-gelos se as pessoas do círculo se sentirem desconfortáveis por alguma razão, assim você sempre quer ter um pouco de jogos divertidos e curtos prontos para utilizar a qualquer momento.

No capítulo anterior, apresentamos alguns quebra-gelos e jogos de construção de equipes, mas você não precisa escolher qualquer um deles especificamente. Oferecemos muitos mais no site integral-society.com, e você pode sempre escolher seus próprios jogos ou mesmo inventar alguns.

Na verdade, se você conhece jogos assim, ficaremos gratos se compartilhá-los conosco no integral- society.com. Basta ter em conta que os jogos não devem ser competitivos, mas devem ser curtos, e que de preferência requeiram poucos ou nenhum adereço. Marcadores, notas e canetas são úteis. Mesmo uma bola de praia ou um pedaço de corda funcionam se você os tiver por perto. Mas, em geral, mantenha-o simples.

Se você está tem um CC com pessoas que não se conhecem é geralmente uma boa ideia começar com um ou dois jogos curtos para a introdução. Se você acha que as pessoas estão se sentindo desajeitadas e podem fugir assim que você mencionar a palavra, “Jogo” (isso já aconteceu), vá para algo que crie menos obrigações como uma breve introdução pelo nome e (talvez) cidade natal.

Outra ideia que temos encontrado para trabalhar bem é uma combinação do quebra-gelo e jogo introdutório. Os participantes declaram seus nomes e algo que realmente gostam (atividade, esporte, comida, cor, etc.), como “Meu nome é Michael e meu esporte favorito é a natação. ”

As CCs seguem certas regras de discussão. Se você conseguir introduzir qualquer uma delas durante o quebra- gelo e / ou jogos introdutórios, vai ajudar o workshop a fluir um pouco mais suave depois. Por exemplo, você pode sugerir que quando nós nos apresentamos, vamos fazer um de cada vez e em sentido horário específico ou anti-horário. Dado que uma das regras é falar um de cada vez, e de um modo específico, numa direção específica, quando for a hora de explicar as regras do workshop, uma ou duas já serão familiares para os participantes.

Do livro “Completando o Círculo”

“Pois eles prevalecem por sua vez, em cada rodada do círculo e passam para uma outra, e crescem quando chega a sua vez. ”
Empédocles (filósofo grego, traduzido por Arthur Fairbanks)

Os CCs têm um fluxo muito simples:

1. Jogar um jogo (opcional)
2. Realizar um workshop
3. Compartilhar impressões (opcional, mas altamente recomendado)

Do livro “Completando o Círculo”

“Precisamos finalmente formar um círculo que inclua todos nós, onde todos nós sejamos vistos como iguais”.

Barbara Deming

A conexão círculo (CC) é a ferramenta mais comumente utilizada na Educação Integral (IE) para adultos. É uma forma simples e eficaz de discussão que cria cordialidade e harmonia entre as pessoas, mesmo se as pessoas acabaram de se conhecer.

O círculo é uma forma única: ele não tem ângulos, e não início ou fim. Você não pode sentar-se à cabeceira de uma mesa circular porque um círculo não tem uma cabeceira; todos os seus pontos são igualmente afastados do centro. Os cavaleiros do rei Arthur da Távola Redonda sabiam disso e realizavam suas discussões precisamente em torno desse quadro, a fim de enfatizar que eles tinham alcançado as suas decisões em conjunto, sem que qualquer cavaleiro impusesse seus pontos de vista sobre os outros.

Por causa de suas qualidades únicas, o círculo simboliza igualdade. Pessoas sentadas em um círculo tendem a se sentir igualmente dignas. Isto permite-lhes contribuírem com o resto das pessoas do círculo e receber delas sem a necessidade de proteger-se das críticas alheias.

Para manter essa atmosfera, muitas pessoas que conduzem as CCs usam uma regra que diminuir alguém é estritamente proibido. Assim que as críticas entram no círculo, a harmonia e aconchego voam para fora da janela.

Do livro “Completando o Círculo”

“Comprometimento individual a um esforço do grupo, é isso que faz um time trabalhar, uma empresa trabalhar, uma sociedade trabalhar, uma civilização trabalhar”
Vincent Thomas “Vince” Lombardi

Espelho

O que você vai precisar:

• Humor para jogar

Onde jogar

• Sala
• Gramado
• Pequeno salão ou sala de aula
• Adequado para grupos de 10 ou mais

Como jogar

• Formar pares frente a frente
• Começar vagarosamente e espelhar os movimentos do parceiro.
• Em seguida, cada dois pares formam um quarteto e repetem o jogo com todos os quatro. Posteriormente, eles formam octetos, e, finalmente, todos participam de um grande círculo.

Emaranhados

O que você vai precisar:

• Humor para jogar

Onde jogar

• Sala
• Gramado
• Pequeno salão ou sala de aula
• Para grupos de no máximo 10

Como jogar

• Os participantes estão em um círculo e esticam suas mãos para o centro do círculo.
• Cada participante toma a mão esquerda de alguém com sua mão direita, e a mão direita de alguém com a mão esquerda.
• Importante: os participantes não tomarão a mão da pessoa de pé ao lado deles em ambos os lados.
• Agora, eles estão completamente emaranhados e devem desembaraçar suas mãos até que todos estejam em um círculo de mãos dadas, sem nunca largar as mãos dos outros. • Nota: Você pode querer dividir grandes grupos em grupos de 5-6 pessoas para tornar mais fácil para eles, mas isso pode ser feito em grupos maiores, também, apenas demora um pouco mais.

Responsabilidade Mútua

O que você vai precisar:

Humor para jogar

Onde Jogar:

Sala Gramado
Salão pequeno ou sala de aula Para grupos de até 8

Como jogar

Os participantes estão em um círculo, braços esticados para frente e ombros se tocando (isto é importante). Um participante entra no meio do círculo, fecha seus olhos e deixa seu braço cair vagarosamente.
Quando todos os participantes estiverem prontos, o participante no centro do círculo, cujos olhos estão fechados, se permite cair para um lado, enquanto os dois pés permanecem fixos ao chão no centro do círculo.
Os outros participantes impedem que o participante no centro caia constantemente, empurrando- o (suavemente) de volta para o centro.

Mantendo o Equilíbrio

O que você vai precisar:

Humor para jogar

Copo plástico

Bolinha de gude

Pedaço de pano

Onde jogar

Sala Gramado
Pequeno salão ou sala de aula

Como jogar

Marcar um ponto na sala como: “Início” e outro ponto (não muito longe) como “Chegada”
Coloque uma bola de gude em cima de um copo de plástico de cabeça para baixo, e coloque o copo sobre um pedaço de pano.
Os participantes irão segurar as bordas do pano e tentar levar o copo com a bolinha em sua parte superior do ponto de início para o ponto de chegada sem deixar cair a bolinha de gude do topo do copo.

O Jogo dos Elogios

O que você vai precisar:

Humor para jogar

Onde jogar

• Sala
• Gramado
• Pequeno salão ou sala de aula

Para grupos de até 10-12 pessoas que já conhecem uns aos outros e você quer aproximá-los Como jogar
Os participantes se sentam ou ficam em um círculo relativamente perto uns dos outros, mas de preferência não com aqueles eles já conhece bem.

O facilitador declara a direção (sentido horário ou anti-horário) dos elogios, e os participantes cumprimentam a pessoa à sua esquerda ou à direita de acordo com as instruções do facilitador
Se o facilitador afirma que os elogios devem ir para a esquerda, os participantes vão cumprimentar as pessoas à direita

Pontos importantes:

1. Apenas uma pessoa por vez fala, para que todos possam ouvir os elogios.
2. Os participantes não estão autorizados a serem críticos de qualquer maneira. É um jogo de elogios, por isso mesmo se os participantes devem cumprimentar alguém que não gostem, eles devem fazer um esforço, já que é o ponto do jogo.
3. Jogue somente se você tiver certeza que, mesmo se não funcionar, você ainda será capaz de seguir em frente com a sessão. No entanto, quando funciona, funciona como mágica.

Histórias Conectadas

O Que Você vai precisar:

Humor para jogar
Canetas / lápis, pedaços retangulares de papel ou notas autoadesivas ou blocos de notas

Onde jogar

• Sala
• Pequeno salão ou sala de aula
• Para grupos de até 10

Como jogar

Os participantes de pé ou sentados em um círculo.

Um dos participantes escreve em uma nota uma frase descrevendo um evento ou uma situação que ele ou ela experimentou, e coloca a nota no centro do círculo. A sentença deve ser algo curto e simples, como: “Duas semanas atrás, houve um longo apagão no meu bairro e como eu não podia fazer nada em casa, então eu passei o dia inteiro na praia. ”

Em seguida, outro participante irá escrever em uma nota uma frase descrevendo um evento ou situação que aconteceu com ele, mas que se conecta à frase anterior. Por exemplo, “A praia [conexão com a frase anterior] é o meu lugar passatempo favorito. Eu construiria minha casa na a praia se eu pudesse. “Depois, o participante irá colocar sua nota ao lado da nota anterior.

Os participantes irão continuar conectando as notas com frases que continuem uma à outra até que todos os participantes tenham escrito suas sentenças.

No final, eles lerão todas as notas juntos e ver que história emergiu de suas experiências conectadas.

Do livro “Completando o Círculo”

Um sorriso honesto é um quebra-gelo
Toba Beta, escritor e economista

Praça do Mercado

O que você precisa:

• Humor para jogar
• Pedaços de papel
• Canetas / lápis Onde jogar:
• Sala
• Jardim
• Salão pequeno ou sala de aula Como jogar:
• Cada participante escreve em uma nota algo que ele ou ela gostaria de saber sobre os participantes.
• Os participantes andam pela sala até que um sinal é ouvido, então eles formam um par com a pessoa que está em frente a eles, trocam as notas, e respondem à pergunta escrita na nota.
• Repita isso várias vezes.

O Jogo do Radio

O que você precisa:

• Humor para brincar

Onde jogar:

• Em qualquer lugar, mas adequado para um grande grupo de pessoas, porque em pequenos grupos as pessoas podem se sentir um pouco estranhas ao jogar.

Como Jogar:

• Os participantes escolhem uma música e um “maestro”.
• Os participantes começam a cantar em um volume moderado em seguida, o maestro levanta lentamente e abaixa sua mão.
• Quanto mais alta a mão do maestro maior, mais alto os participantes cantar. Quanto mais baixa a mão do maestro, mais suave eles cantam, até que apenas os seus lábios se movam em silêncio.
• Repita várias vezes e passe para outro jogo ou outra fase do workshop. Uma canção é o suficiente para este jogo.

História Pessoal

O que você precisa:

• Humor para jogar
• Cadeiras que você trouxe, ou qualquer coisa onde as pessoas possam se sentar. Mesmo um gramado é muito bom (desde que não dê coceira).

Onde jogar:

• Em qualquer lugar, mas é mais adequado para ambientes menores e mais íntimos. Tente não jogar este jogo com círculos de mais de 10 pessoas porque pode se arrastar por muito tempo.

Como Jogar:

• Cada participante conta uma história sobre algo ele ou ela está vestindo. Por exemplo, uma mulher pode falar sobre um colar que ela está vestindo que sua filha lhe deu de aniversário.

Conte Até Dez

O que você precisa:

• Humor para jogar
• Cadeiras que você trouxe, ou qualquer coisa onde as pessoas possam se sentar. Mesmo um gramado é muito bem (desde que não provoque coceira).

Como jogar:

• Adequado para ambientes menores e mais íntimos, geralmente até 10-12 participantes. Como Jogar:
• Os participantes em pé ou sentados em um círculo.
• Agora, sem qualquer planejamento daqui em diante, eles devem contar de 1 a 10, com cada pessoa só dizendo um número.
• O primeiro participante diz “Um”, o seguinte diz, “Dois”, etc.
• Eles não estão autorizados a planejar ou indicar quem vai falar o número seguinte, mas se duas pessoas disserem um número juntas, elas têm que começar a contar do início.
• Se os participantes chegarem ao número 10, nós tentamos novamente com os olhos fechados.
• A ideia é tentar aprender a sentir o outro, ao invés de se comunicar de alguma maneira visual.
• Outra versão: O jogo pode ser jogado com palavras também; o grupo tenta “jogar” palavras alfabeticamente de A à Z. Se duas pessoas falarem ao mesmo tempo, elas começam de novo.

Vento-Chuva-Tempestade

O que você precisa:

• humor para jogar

Onde jogar:

• Em qualquer lugar, mais adequado para um grande grupo de pessoas, porque em pequenos grupos as pessoas podem se sentir um pouco estranhas ao jogar este jogo.

Como jogar:

• Seguindo os movimentos de um facilitador, os participantes esfregam as palmas das mãos, criando o som de vento.
• Em seguida, eles seguem o facilitador e começam a estalar seus dedos levemente, criando o som de chuva mansa.
• Quando batem palmas soam como granizo, e quando batem os pés que soam como trovão.
• Depois de repita a sequência na ordem inversa
• Primeiro, eles fazem isso com os olhos abertos, em seguida, com olhos fechados, ouvindo um ao outro, e então eles param e ficam em silêncio.

Do livro “Completando o Círculo”

“Jogos são a forma mais elevada de investigação.”

Albert Einstein

Como dissemos na introdução a esta parte, os jogos são um bom aquecimento para o que mais tarde se torna um workshop, seja na definição de uma conexão Círculo ou uma mesa redonda. Os jogos sugeridos irão ajudá-lo a iniciar qualquer oficina, ou realmente qualquer reunião social.

Os jogos são divertimento, o que os torna uma ótima ferramenta para quebrar o gelo, quando as pessoas se sentem desconfortáveis com os outros, ou quando você quer passar de forma mais suave para uma nova fase no o workshop.

Às vezes, os jogos estão tão divertidos que as pessoas preferem continuar a jogar por um tempo antes de passar para o workshop. Isso está bem, mas seja sensível aos humores das pessoas, porque nem todo mundo se sente confortável com jogos sociais.

Os Instrutores do ARI conduzem os CCs em uma base regular em muitos lugares diferentes, e muitas vezes acontece que um círculo vai se sentir muito bem quando o instrutor sugere um jogo, mas quando o mesmo instrutor sugere o mesmo jogo uma hora mais tarde para um grupo diferente de pessoas, eles simplesmente se levantam e saem.

Se você não tiver certeza, prefira algo mais leve e que não intimide, por exemplo, “Vamos apresentar nossos nomes (grande sorriso). Meu nome é Michael (e um sorriso encorajador para a pessoa sentada ao lado dele para dizer o seu nome)”.

Esta introdução lhe dará a chance de sentir se eles estão prontos para alguns jogos ou se você precisa ir em frente com o workshop. Nota: isso aconteceu conosco, houve pessoas que se ressentiram até mesmo ao mencionar seus nomes. Não leve a ferro e a fogo pois nem todo mundo é um candidato para um Círculo de Conexão.

Nós geralmente dividimos jogos em duas categorias: O Quebra Gelo e Construtores de Equipe. Como seus nomes sugerem, quebra-gelos são usados no começo, quando as pessoas não conhecem os outros. Um ou dois jogos serão suficientes para começar um círculo acolhedor e quebrar o gelo. Os construtores de equipe são geralmente utilizados durante o workshop e não no início, e ajudam a solidificar o espírito de equipe que está sendo construído entre os participantes. Os construtores de equipe raramente são utilizados nos círculos de estranhos, mas são excelentes para círculos onde as pessoas se conhecem e participam com regularidade, e quando você quer melhorar e fortalecer os laços sociais entre eles.

Eis alguns exemplos de cada um dos tipos de jogos. Temos utilizado com sucesso muitas vezes por isso sabemos que eles funcionam, mas como nós dissemos, os usamos com sabedoria e moderação se necessário.

Do livro “Completando o Círculo”

O formato de mesa redonda (MR) é um mais especializado forma de círculos de conexão destinados principalmente como um meio para resolver conflitos. Ao contrário de outras formas de reconciliação ou métodos de mitigação, a MR não tentar encontrar um compromisso com o qual todos possam viver. Em vez disso, ajuda a aproximar as pessoas e dissolver a animosidade que pessoas em conflitos muitas vezes abrigam em relação ao outro. Uma vez que isto é alcançado, o problema que causou o litígio, muitas vezes desaparece junto com o conflito.

O número e a diversidade dos conflitos que têm sido resolvidos com esta abordagem única é verdadeiramente espantoso, e varia de confronto de grupos étnicos, a residentes contestando a política de conselho da cidade, e também conflitos pessoais. As MRs foram implementadas com sucesso em Nova York, Moscou, Telavive, Toronto, e muitos outros lugares ao redor do mundo, indicando que o método funciona em todas as culturas. Acima de tudo, o sucesso das discussões prova que o principal problema com as relações humanas não é que não possamos ver o ponto de vista do outro, mas não podemos ver o coração uns dos outros. Nossa falta de afinidade nos diferencia, e, como resultado, nos tornamos hostis e desatentos para com o outro. Para obter a impressão que as pessoas tiveram do sucesso do formato da discussão MR, por favor, assista aos depoimentos: http://bit.ly/1KokFq4.

A MR é uma ferramenta muito eficaz, mas não é o típico instrumento “faça você mesmo” por causa das sensibilidades envolvidas quando reunimos partes em conflito. Se precisar de ajuda para resolver um conflito e gostaria de experimentar o formato de MR, por favor, nos escreva utilizando os meios de contato fornecidos no final do livro, e nossa equipe de voluntários fará o seu melhor para ajudar.

Agora, sem mais delongas, vamos explorar algumas ideias para jogos e círculos que podemos tentar com amigos, família, ou até mesmo com estranhos, dependendo da configuração social.

Do livro “Completando o Círculo”

Um Círculo de conexão (CC) é uma ferramenta simples e eficaz para criar o calor e uma sensação de harmonia entre as pessoas. Isto funciona igualmente bem com completos estranhos e com pessoas que se conhecem há anos.

As discussões do CC seguem algumas regras simples de discussão que ajudam a criar uma atmosfera positiva. Essas regras ajudam os participantes descobrir ângulos novos e positivos amigos de longa data e cônjuges. Eles até mesmo ajudam a tornar completos estranhos bons amigos, por vezes, em menos de uma hora.

Outra vantagem das discussões do CC é que não são invasivas e não exigem que os participantes abram tópicos que eles preferem manter para si mesmos. Os círculos não são terapia de grupo; são um meio para encontrar os pontos comuns que todos nós compartilhamos como seres humanos, para descobrir os benefícios da diversidade e, em geral, para tornar as pessoas amigas.

Do livro “Completando o Círculo”

“Sua vida e minha vida fluem de uma para a outra como uma onda flui em ondas, e se não houver paz, alegria e liberdade para você, não pode haver verdadeira paz, alegria ou liberdade para mim”.

Autor americano, Frederick Buechner

Na primeira parte, nós conversamos muito sobre a natureza humana. Nós dissemos que estamos propensos ao egocentrismo, e nossa quantidade excessiva de egoísmo está tirando todos os aspectos da sociedade do equilíbrio e gerando confusão e conflitos que estamos vendo em todo o mundo. Nós também discutimos como todas as outras partes da natureza equilibra o egocentrismo com as necessidades do ambiente, e que porque não o estamos equilibrando, somos o principal autor dos problemas em nosso mundo.

No capítulo um, disse que o corpo humano funciona em sincronia perfeita de todas as suas células e órgãos. Cada parte em nosso corpo contribui para o bem-estar do corpo, enquanto o corpo tende às necessidades de cada célula e órgão dentro dele. Também mostramos que quando as células começam a trabalhar para si, e não para o corpo, o corpo desenvolve um estado terminal conhecido como “câncer.” Por fim, disse que hoje, a humanidade está exibindo um comportamento como o câncer, não pensando em ninguém, mas apenas em nós mesmos, causando danos maciços ao nosso planeta, aos nossos companheiros humanos, e eventualmente, a nós mesmos.

Na introdução ao livro, falamos sobre um método que pode nos ajudar a desenvolver a consciência da nossa dependência dos outros, e nos ensinar como desenvolver nossas habilidades pessoais e usá-las para o benefício da sociedade. Chamamos isso de “Educação integral”(EI). Basicamente a EI nos ajuda a trabalhar mais como um grupo e menos como indivíduos, vislumbrando assim os benefícios que a unidade traz para todos nós.

A EI pode ser aplicada tanto nas escolas como para os adultos em várias configurações sociais. O falecido Dr. Anatoly Ulianov e eu abrangemos a implementação do EI na escola no livro, A Psicologia da Sociedade Integral. Neste livro, eu gostaria de focar as configurações mais casuais e informais que nós adultos encontramos diariamente.

A EI para adultos usa três ferramentas simples para alcançar a unidade: jogos, Círculos de conexão (CC), e mesas redondas (MR).

Essencialmente, ambos CC e MR são formas especiais de workshop, e os jogos são uma fase introdutória que ajudam a preparar a mente para o workshop.

Nesta parte, gostaríamos de compartilhar com vocês algumas das maneiras divertidas de usar essas ferramentas para que você possa apreciá-las também. Faremos o nosso melhor para torná-las claras e fáceis de usar assim que qualquer pessoa que leia este livro vai ser capaz de experimentar a EI com os amigos, a família, no parque, ou em qualquer lugar onde as pessoas se reúnem.

Aqui estão os princípios básicos por trás dos três elementos que usamos: jogos são diversão. Sempre que você quer que as pessoas se relacionem a uma ideia que você está apresentando, você precisa torná-la atraente. Quando as pessoas ouvem (ou leem) a palavra “jogo” elas têm uma expectativa de imediato para desfrutar. Em outras palavras, simplesmente mencionar a palavra “jogo” ou “jogar” invoca o pensamento: “Aqui está algo interessante que posso desfrutar. “Então, eles imediatamente pensam:” Eu quero tentar isso. ”

Neste livro, oferecemos uma variedade de jogos que muitas vezes utilizamos com as pessoas em nossas sessões. Você pode usá-los se você quiser, mas você também pode usar qualquer outro jogo que promova o espírito de união e colaboração, sem invocar a competição. A medida que explicamos os conceitos no livro, você vai ver como você pode até mesmo inventar seus próprios jogos e adequá-los às necessidades específicas e ao ambiente.

No EI, usamos os jogos principalmente como quebra-gelos, e para reforçar a nossa unidade e vínculo. Normalmente, jogos de construção de grupos são perfeitos para isso.