Do livro “A Psicologia da Sociedade Integral”
– Existe algum ponto comum na organização de caminhadas e viagens de vários níveis de dificuldade, como uma viagem de bicicleta, uma caminhada a pé ou uma viagem em uma balsa? Todas podem ser usadas como desafios que permitem que a unificação seja expressa em ação e não verbalmente.
– Sim, claro. Nessas condições, nós queremos mostrar-lhes expressões de ajuda mútua e interação. Também podemos levar as meninas, consequentemente os instintos e os impulsos são obrigados a emergir e surgirão todos os tipos de relacionamentos, que não serão vistos acima do egoísmo, mas dentro dele. Deste modo elas precisam se convencer do quanto elas estão no controle de si mesmas e o quanto não estão, para criarem uma ajuda masculina comum ao grupo das mulheres, expressando-se como os homens. Isso é útil.
– A partir de que idade essas caminhadas e viagens podem ser organizadas?
– A partir dos 11 ou 12 anos, não antes. E a partir dos 13 ou 14 anos, as viagens podem ser feitas em grupos mistos.
– É melhor estar num só lugar ou viajar para um novo local a cada dois ou três dias?
– Podemos mudar de lugar muitas vezes. Mas se realizarmos um trabalho interno intenso , então elas não irão perceber a mudança de ambiente porque o ambiente será sentido de forma mais interna – como elas estão mais próximas ou mais distantes umas das outras. Elas se irão concentrar mais em seus sentimentos e relacionamentos.
Alterar de um campo para outro, ou de uma cabana de madeira para uma tenda, será notado menos, enquanto condições externas, relevantes. Se houver a oportunidade de estar junto ao oceano ou a um rio, depois em uma floresta, e depois nas montanhas ou no deserto, há uma grande diferença entre esses lugares. E isso afetará as suas interações também. Mas se é apenas uma mudança de lugar, isso não importará.