Do livro “A Psicologia da Sociedade Integral”
– A representação constante realmente absorve realmente um actor. Isto lhe trás grande prazer, mas ao mesmo tempo, uma sensação agonizante surge onde você perde o seu eu. Como a pessoa se pode livrar dela?
– Você não precisa de se procurar a si mesmo. Vá em frente, perca o seu eu. Sinta-se a si mesmo somente quando entrar em contacto com as outras pessoas e as entender.
– Isso não importa para quem? Afinal, as pessoas têm as personalidades mais diversas.
– Nós falamos de uma sociedade onde as pessoas já aspiram a incluírem as qualidades das outras nelas. Sua aspiração para isto é o princípio do companheirismo humano.
Se cada um quiser ser incluído em todos os outros, então algo comum é formado. Este é o resultado da nossa combinação, nossas tentativas de sairmos de nós mesmos e nos unirmos. Este estado é chamado “garantia mútua” e ele significa que todos estão “em um coração,” um desejo, uma intenção.
Quando uma pessoa começa a discernir esta qualidade comum, então o seu próprio “Eu” fica escondido e praticamente desaparece. Depois, uma nova qualidade emerge.
Não há eu ou você ou ele. Algo singular e inteiro é formado acima de nós, composto de nós três. Mas não é a soma de nossas três qualidades. É uma qualidade.
Se começarmos a sentir nossa união a essa medida, sentiremos uma nova dimensão superior. Somente este nível de desenvolvimento é chamado “o nível humano.” Hoje ainda estamos no estado egoísta, animal. Mas a união trás as pessoas para o estado chamado “humano.”
Neste nível começamos a sentir a natureza integral, global, holistica. Adquirimos a sensação da vida eterna e perfeita, nos separando de todos nossos problemas, nossos impulsos agonizantes e irreflexos. Uma pessoa é incluída em algo diferente e novo.