Na realidade globalizada de hoje, ou nós todos ganhamos, ou todos nós perdemos, porque somos interdependentes. Quando as pessoas suficientes no mundo abrir os olhos para os fatos da globalização e responsabilidade de todos, uma grande mudança vai se desdobrar. Países não serão mais e povos explorar um outro, não mais será consórcios mamute explorar milhões de trabalhadores mal pagos de todo o mundo, não mais serão crianças ser permitido morrer de fome e de doenças que podem ser tratadas com antibióticos comuns, e já não vai ser mulheres abusada simplesmente porque são mulheres. De fato, em um mundo onde as pessoas percebem que o seu próprio bem-estar depende do bem-estar dos outros, eles vão cuidar dos outros, que irão cuidar para eles em troca.
Devemos substituir o nosso recurso egoísta que dirige tudo o que fazemos e nos faz lutar com a natureza, com um recurso altruísta que nos liga à natureza. Em outras palavras, devemos forjar um novo sistema de unidade entre toda a humanidade, e da natureza que nos rodeia. De forma que todos serão obrigados a ser equilibrado, e unida, em vez de na oposição. Porque quando todos só pensa em se à custa da natureza, vemos o quanto esse comportamento nos custou.
Quem Mais Quer Ser Livre da Escravidão dos Tempos Modernos?
Para uma pessoa na sociedade do século XXI, trabalho está no centro da vida.
Foi a sociedade que criou essa situação, de tal maneira que até no nosso tempo livre, no que diz respeito às férias e actividades sociais, são frequentemente iniciadas e geridas pelos nossos locais de trabalho.
No passado, as pessoas não sentiam que estavam escravizadas aos seus empregos. Elas sentiam-se muito mais livres em comparação à nossa “escravidão dos tempos modernos.” Hoje o grosso do nosso tempo é passado no trabalho, a chegar a ele e regressar dele. O trabalho tornou-se nossa principal actividade, e uma que toma conta de nossas vidas.
Por esta razão, uma grande preocupação para muitos de nós é se ou não seremos despedidos, e se assim for, se seremos capazes de achar outro emprego.
Hoje, nosso foco está praticamente nos nossos empregos. Temos medo da reforma, medo de que não saibamos o que fazer com todo esse tempo livre. Não fazemos ideia do que significa ser livre, nem temos nós qualquer verdadeiro desejo de assim ser.
Agora Você Consegue Compreender a Crise do Viciado Em Trabalho e Alcançar O Equilíbrio
Durante as passadas várias décadas, nossa abordagem a nossas vidas se tornou tal que não nos conseguimos ver a nós mesmos como livres. “Livre” devia significar que limitamos o tempo dedicado ao trabalho a três horas por dia, durante os quais nos envolveriamos no que é necessário para manter nossa sociedade. Deste modo, podemos prover as necessidades de nossa sociedade depois de termos provido as nossas. O resto do tempo deveria ser usado para desfrutar de outras coisas.
E todavia, não conseguimos percepcionar isto como possível. Pensamos que se não trabalharmos, não teremos nada para fazer, todavia nada podia estar mais longe da verdade.
Esta mentalidade de trabalho, trabalho, trabalho não nos favorece como seres humanos. Estamos a arruinar e a esgotar os recursos da Terra, e estamos imersos neste padrão muito da maneira que as crianças se submergem nos seus jogos até que um adulto chegue e os afaste disso, dizendo, “Chega, precisas de avançar para outras actividades.”
Alias, não conseguimos parar de jogar; somos viciados. O mundo e a opinião pública nos “viciaram” neste jogo. Isto está a criar uma crise em cada reino das nossas vidas sociais e pessoais.
A natureza exige que estejamos em “equivalência de forma,” ou seja “em equilibrio.” Como a Natureza é circular, um sistema completo e harmonioso em todas as suas acções, assim também a sociedade humana deve ser construída — circular e sincronizada em todas as suas partes.
Os impulsos da humanidade se tornaram opostos a aqueles da Natureza, e agora sentimos esse contraste como uma crise. Esta é a essência do problema. A solução é simples: precisamos de nos equilibrar a nós mesmos com a Natureza, nos alinhar a nós mesmos com ela.
O Que Todos Deviam Saber Sobre A Crise dos Viciados Em Trabalho
Hoje, estamos no limiar de uma revolução. A diferença entre o meio ambiente que criámos e as imperativas da Natureza estão a fazer sua cobrança. A natureza está a empurrar-nos para alcançarmos a nova fase da nossa evolução enquanto humanos, para chegarmos a ver a vida de uma perspectiva diferente.
A realidade na qual o trabalho toma posse de maioria de nosso tempo está prestes a mudar. Quando isso acontecer, as pessoas não se sentarão inactivas, mas começarão a procurar outro sentido para a vida. É então que verdadeiramente aprenderemos o que significa “sermos humanos.” Esta é uma mudança radical que implica reorganização da sociedade humana inteira. Esta mudança é mandatária, nós temos de atravessar este processo devido a pressões internas e externas, ou através de consciência e iniciativa ao imediatamente começar a pavimentar o caminho para nosso novo destino.
Trabalho se tornará nada mais que uma ferramenta necessária para nossa sobrevivência, e nossa percepção do crescente desemprego mudará. Nosso tempo livre será canalizado para o principal propósito de nossas vidas, responder à pergunta, “Porque estamos nós aqui nesta vida?” Esta pergunta surgirá na maioria da humanidade, e se tornará o assunto que direcciona nossas vidas e todos os nossos envolvimentos.
Nossa meta agora é dispor a infraestrutura para um meio ambiente alternativo que oferece outro espaço pelo qual conduziremos nossos relacionamentos.
Para nos adaptarmos a esta imagem futura, precisamos de a imaginar e planear como mudaremos da presente imagem para a projectada. Precisamos de mudar por dentro, que não é tarefa simples. Isso vai envolver revolucionar nossas percepções, sensações, e abordagens para a realidade, um redesenhar de todos os nossos padrões de pensamento. Até a estrutura da sociedade mudará correspondentemente, e é claro, o sistema de educação vai evoluir para um radicalmente diferente.
Não há maior revolução que esta.
Porque é a Educação Integral a Chave para Sair da Crise dos Viciados Em Trabalho
Nos anos vindouros, desemprego se espalhará pelo mundo. Os desempregrados saberão que as chances de encontrar um emprego são magras, e desconxão do mercado de trabalho conduzirá à frustração e desilusão com a vida.
Ainda assim o indivíduo desempregado futuro não será considerado um exilado, mas ganhará um salário decente e será recompensado por tempo de estudo, ao qual ele ou ela dedicará a maioria do tempo. Isto garantirá a contribuição e investimento futuros da pessoa no desenvolvimento da sociedade humana.
Correspondentemente o tempo livre se tornará o mais qualitativo, onde os desempregados aprenderão as verdadeiras “humanidades”, ou seja, o que significa ser um ser humano. Juntamente com os novos estudos, uma pessoa imediatamente começa a ascender na sua consciência, na percepção geral.
Com a ajuda de materiais de estudo integrais, compreenderemos nossa situação, o estado do mundo, e as razões para tudo o que está a acontecer. Sem esse conhecimento é impossível alcançar o nível humano. A diferença entre um ser humano e qualquer outro animal é que o homem tem consciência: compreendemos e consciente e voluntariamente participamos na vida.
Abreviadamente, no mundo novo, as pessoas que pensam somente em si mesmas não serão capazes de lidar. Temos de considerar o bem-estar da comunidade inteira. Esta é a Lei da Natureza, que se manifesta a si mesma a nós nestes dias. A sociedade deve cultivar preocupação mútua onde cada pessoa se preocupa com todos como se fossem partes de um único corpo, reciprocando umas com as outras.
Na divisão global de recursos, a participação económica do homem na sociedade tomará lugar somente de acordo com as necessidades essenciais da sociedade.
O mundo deve ser edificado a partir de sistemas não-egoistas, e todos os sistemas devem apontar para a meta, para um plano único baseado em integralidade e “garantia mútua,” que são necessários para a sociedade de hoje. Se nos refrearmos de assim fazer cairemos como presas ao oportunismo e destruição, e até a maior contraste com a Natureza.
“Educação integral” lida com a estrutura de uma nova sociedade e o novo mundo a partir de três aspectos: o mundo, que é a Natureza; a humanidade dentro da Natureza; e o ser humano como parte da humanidade. Educação integral também explica como chegámos ao presente estado através da evolução do ego, e como devemos doravante avançar para uma nova meta comum e futuro comum.
Escrito por Michael Laitman
Michael Laitman é um pensador global dedicado a gerar uma mudança transformadora na sociedade através de uma nova educação global, que ele vê como a chave para solucionar os problemas mais pressionantes do nosso tempo. Ele é o Fundador do Instituto ARI, Professor de Ontologia e Teoria do Conhecimento, PhD em Filosofia, MS em Cibernética da Medicina. Você pode encontrá-lo no Google+, YouTube e Twitter