É o ano 2100. Humanos em Marte tornou-se uma realidade. Mais de 11 biliões de pessoas habitam o planeta Terra. O crescente aquecimento global fez com que o nível do mar subisse para cobrir as regiões costeiras e ilhas, desalojando centenas de milhões de pessoas.
“Argumento-o para o futuro da humanidade e por uma estratégia a longo prazo que alcance isto. Nós demos ao nosso planeta o presente desastroso da mudança climática … Quando alcançarmos semelhantes crises há houve habitualmente algum outro lugar para colonizar … Mas não há um novo mundo, nenhuma utopia ao virar da esquina. … Estamos a perder espaço e os únicos lugares para onde ir são outros mundos.” (Fonte: Vox)
Uma Visão dos Humanos em Marte no Ano 2100
Esta é uma história sobre nossa jornada para Marte.
É o ano 2100. Humanos em Marte tornou-se uma realidade. Mais de 11 biliões de pessoas habitam o planeta Terra. O crescente aquecimento global fez com que o nível do mar subisse para cobrir as regiões costeiras e ilhas, desalojando centenas de milhões de pessoas.
Muitas delas não conseguiram.
Doenças, condições empobrecidas, fome e guerras causaram a morte de mais milhões no processo.
A esperança parece sombria no planeta Terra. Mas tal como sempre foi o caso durante a história, as pessoas esperam, ainda esperançosas de tempos melhores.
Testemunhos dos primeiros habitantes de Marte retratam-a como o porto seguro da humanidade. Entretanto, na Terra as pessoas sofrem de perigo ecológico, económico, social e psicológico.
As primeiras cidades de Marte, ar respirável, água potável, colheitas férteis, infraestrutura em prosperidade… Marte parece o próximo passo da humanidade e milhões de pessoas se organizam para mudarem suas vidas para o planeta vermelho.
Esta narrativa neo-romântica de tragédia e esperança não sai de novos romancistas ou de realizadores de Hollywood. Ela surge de um dos principais cientistas de hoje, Stephen Hawking:
“Argumento-o para o futuro da humanidade e por uma estratégia a longo prazo que alcance isto. Nós demos ao nosso planeta o presente desastroso da mudança climática … Quando alcançarmos semelhantes crises há houve habitualmente algum outro lugar para colonizar … Mas não há um novo mundo, nenhuma utopia ao virar da esquina. … Estamos a perder espaço e os únicos lugares para onde ir são outros mundos.” (Source: Vox)
Junto com Hawking, Elon Musk e sua empresa SpaceX também visam enviar pessoas para Marte durante nosso tempo de vida. Até Donald Trump falou que ele quer enviar pessoas para Marte durante seu mandato enquanto Presidente.
Eu discordo de todos eles.
Eu vejo uma narrativa completamente diferente. Você pode também chamar-lhe neo-romântica. Todavia, se é um conto épico de imensa tragédia ou alegria eufórica isso depende das escolhas que a humanidade vai tomar enquanto avança.
Os Próximos 100 Anos: Versão Outras Dimensões
Esta história não se trata de enviar humanos para Marte… mas para outras dimensões.
É o ano 2100. Mais de 11 biliões de pessoas habitam o planeta.
11 biliões de pessoas… mas elas se sentem como um.
As várias crises do século passado impulsionam as pessoas a ficarem de joelhos. Desesperadas e desamparadas em face da no entrelaçado de confusão económica, ecológica, social e psicológica, mais e mais pessoas se questionam sobre a direcção da sua vida, por que houve tanto sofrimento e qual foi o sentido das suas vidas.
Muitas pessoas se perderam, afogando estas perguntas em drogas, entretenimento e extremismo. Contudo, muitas pessoas despertaram para uma grande revelação, achando novas respostas para as perguntas.
- Estas pessoas aprenderam sabedoria, tornaram-se mais conscientes de si mesmas e do seu meio ambiente.
- Elas criaram e juntaram-se a grupos para implementar aquilo que haviam aprendido.
- Elas experimentaram sensações elevadas, estados de união.
- Elas compartilharam suas experiências com outras.
As pessoas aprenderam que não precisavam de procurar fora de si mesmas, em outros planetas. Elas aprenderam que a causa dos seus problemas estava na sua atitude, ocultamente se tornando cada vez mais egoísta. Além do mais, elas aprenderam que a solução para seus problemas estava em concertar esta atitude egoísta.
Para trabalharem em concertar esta atitude, mais e mais pessoas se reuniram em grupos. Aprendizagem em grupo rotineira nos locais de trabalho, escolas, jardins infância, lares e nas TVs e Internet para pessoas que estão em casa, desenvolveram um novo sentido mais elevado de entendimento e apoio recíproco à medida que começaram a sentir um campo omnipresente de existência fora do ego.
Suas conexões recentemente renovadas os fizeram sentir prazer revitalizado, felicidade e motivação: para se ajudarem uns aos outros a experimentarem a mais perfeita sensação que deriva da conexão humana. A aprendizagem regular, exercícios e workshops para melhorar as relações humanas gradualmente deram origem a uma nova atitude: um impulso natural para cuidarem uns dos outros.
Além do mais, eles descobriram nesta nova atitude de uns para os outros, a solução para os problemas todos da vida.
Esta revelação sublime fez com que a possibilidade de habitar outros planetas fosse irrelevante. Nossa inteira existência corpórea, comida, sexo, família, dinheiro, honra, controle e conhecimento, junto com os amplos territórios intocados na lua e em Marte, todos se tornarem insignificantemente pequenos em comparação com a dimensão exaltada do pensamento, desejo e consciência mútua ao qual acessamos.
Isto é apenas um vislumbre de um futuro possível se começarmos a mudar o foco da nossa vida.
Por que é que Os Problemas de Hoje e Perspectivas do Futuro Parecem Tão Assustadores?
Isso é porque olhamos para eles da nossa perspectiva estreita e egoísta.
Sete biliões de pessoas no nosso planeta que se transformarão em 9 biliões até 2050 é já visto como um grande problema. Esse é somente um problema se continuarmos a nos desenvolver sem concertarmos nossa atitude egoísta. Se concertássemos nossa atitude e nos relacionássemos beneficamente e com consideração de uns para os outros, então nosso planeta não teria problema em hospedar até 200 biliões de pessoas.
Na mesma semana que Stephen Hawking discutiu a necessidade de enviar pessoas para Marte, eu estava a voar sobre a Ásia Central. Em certo ponto, durante 3 horas, 3000 quilómetros, nada havia senão um árido deserto, como se intocado pelos humanos, protegido como uma toalha de mesa.
Há tanto espaço aqui na Terra onde não tocamos. Enquanto as sociedades e nações aqui cada vez mais lutam para se darem bem umas com as outras, uma visão distópica holliwoodesca do futuro do nosso planeta parece cada vez mais predominante. Portanto, a ideia de que faremos melhor ao nos mudarmos para outro planeta surge com prontidão.
Mas não é esse o caso. Ao não concertarmos nossos problemas na sua raiz, nossa atitude crescentemente egoísta de uns para os outros, o processo destructivo continuaria aem qualquer outro planeta que habitarmos.
Não fique equivocado. Não digo que é uma situação de escolha. Enquanto alguém que começou como cientista, acredito que é vantajoso pesquisar outros planetas para ver o que podemos achar e usar.
Mas pesquisa e residência são duas coisas completamente diferentes.
Se só procurarmos o progresso tecnológico, que inclui mudar-nos para outros planetas, sem trabalharmos em melhorar o elemento humano, nossa conexão de uns com os outros, então esse progresso eventualmente vai ser distrocido e se transformará numa crise, semelhante ao que hoje experimentamos numa escala menor. Portanto, precisamos de reconhecer a necessidade de trabalhar nas relações humanas, então, as tecnologias que desenvolvermos vão trabalhar para nossa vantagem e podem até facilitar as conexões humanas positivas. Nossos problemas de hoje derivam de uma falta de consciência sobre o sistema e nosso papel especial no sistema.
Adicionalmente, há campos de influência pelo planeta e sua atmosfera que a maioria das pessoas não entende. Eles, todavia, são uma parte integral da nossa existência e desenvolvimento enquanto humanos. Seria interessante ver se em Marte uma mulher poderia atravessar o processo natural de parto e se sua criança cresceria como um ser humano normal e saudável. Contudo, não desejaria essa experiência a ninguém!
Porém, quer nos pudessemos desenvolver naturalmente ou não noutros planetas não é o problema central. O problema central é que não precisamos olhar para outros planetas, precisamso somente olhar para nossa conexão de uns com os outros. Trabalhando em concertar as conexões humanas, desenvolveríamos toda uma nova abordagem para a via, sentidos, emoções e pensamentos mais apurados e penetraríamos em toda uma nova dimensão. Nos elevaríamos acima do nosso corpo de carne e osso e viveríamos numa nova consciência além das concretizações da nossa mente corporal, além do nosso nível de pesquisa, para uma vida eterna fora do corpo. Aí, até Marte em todo seu tamanho e maravilha, nos pareceria pequeno e insignificante.
Enquanto praticante da sabedoria da Cabala desde há 40 anos, eu não concordo com a visão de Stephen Hawking.
Nós não precisamos de habitar Marte.
Nós temos tudo aquilo que nós e potencialmente centenas de biliões de mais pessoas, precisamos para uma existência perfeita. A natureza nos deu tudo aquilo que precisamos e nós desfrutamos de tudo… sob uma condição: Que nos elevemos acima de nossos egos inflados inatos e descubramos a beleza de viver em perfeita unidade.
Ao não concertarmos nossos problemas na sua raiz, nossa atitude crescentemente egoísta de uns para os outros, o processo destrutivo continuaria em qualquer outro planeta que habitarmos.
Publicado originalmente no KABNET